BOAS FESTAS
Pegadinha - Câmera Escondida - Macaco Fugitivo - YouTube
www.youtube.com/watch?v=Us9twyxO53I
13/02/2011 - Carregado por kanopusbr
Pegadinha - Câmera Escondida - Macaco Fugitivo .... Pegadinha- Prótese Dentária - Programa Silvio Santos - 10/06/2012 -
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23/12/2014 17h01 - Atualizado em 23/12/2014 19h45
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13/02/2011 - Carregado por kanopusbr
Pegadinha - Câmera Escondida - Macaco Fugitivo .... Pegadinha- Prótese Dentária - Programa Silvio Santos - 10/06/2012 - Chuva provoca alagamentos em ao menos quatro cidades do Vale
Em São Sebastião, festa de recepção a Gabriel Medina é cancelada.
Já em São José dos Campos, famílias tiveram que deixar suas casas.
A chuva que atingiu a região nesta terça-feira (23) provocou pontos de alagamentos em pelo menos quatro cidades - Jacareí, São José dos Campos, São Sebastião e Ubatuba. Em São José e São Sebastião, famílias tiveram que deixar suas casas após as chuvas. Já em Jacareí, além dos pontos de alagamentos uma parte do forro da recepção da Santa Casa chegou a cair.
A Defesa Civil de Jacareí registrou pontos de alagamentos em pelo menos cinco bairros da cidade. Um dos locais mais prejudicados pela chuva foi o Jardim Jacinto, na região central da cidade, onde moradores tentavam conter a água desde 13h30 até por volta das 15h30.
Uma das áreas mais afetadas no bairro foi na parte baixa. “A água entrou na garagem, na área de serviço e o quintal virou um piscinão. Estou sozinha na casa do meu filho tentando tirar a água que está entrando”, disse a aposentada Rita Penteado, de 68 anos.
Ela explica que o bairro tem outras enchentes no histórico. “Faz dois anos que perdemos tudo. Perdemos sofá, estante, colchão e guarda-roupa”, conta. A dona de casa Débora Masson também tentou evitar que a água chegasse até sua casa. “Moro na parte de cima do bairro, então não fui tão afetada, mas a água está escura. Há tempos esse problema se repete aqui no bairro”, disse.
saiba mais
A Defesa Civil de Jacareí também registrou alagamentos no centro, no Jardim Emília e na Vila Machado. No bairro Campo Grande um muro de arrimo foi derrubado pela chuva. Ninguém ficou ferido.
Além dos pontos de alagamento, a chuva também causou prejuízos na Santa Casa de Jacareí. Segundo a prefeitura, uma parte do forro da recepção caiu por conta da chuva. Ninguém ficou ferido e o atendimento não precisou ser interrompido. A manutenção deve ser feita ainda nesta terça-feira.
São Sebastião
Em São Sebastião, a chuva provocou estragos e por conta disso a festa de recepção ao surfista Gabriel Medina, que aconteceria nesta quarta-feira (24), foi cancelada. Na cidade, 17 pessoas tiveram que deixar suas casas após as chuvas na região de Boiçucanga e Juqueí.
Às 18h30, o acesso a Maresias também chegou a ser interditado, pois uma árvore caiu na serra e bloqueava a passagem. Apesar dos vários pontos de alagamento e árvores caídas, ninguém ficou ferido.
São José
Duas casas foram interditadas pela Defesa Civil após as chuvas que atingiram o bairro do Sapê, na região leste de São José dos Campos. Segundo a prefeitura, ao todo 10 casas foram inundadas após as chuvas no bairro.
As dez famílias que tiveram que deixar as moradias estão na casa de parentes. Uma nova vistoria nos imóveis será realizada após o término da chuva. Os moradores só poderão retornar para as residências com autorização da Defesa Civil. Ainda de acordo com os técnicos da Defesa Civil, todas as casas do bairro do Sapê estão em área de risco.
Além dessas pessoas, a Defesa Civil atendeu cinco famílias na comunidade Jardim Esperança, no Banhado, região central da cidade, e seis no Jardim das Indústrias, zona oeste, que tiveram as casas inundadas na tarde desta terça-feira (23).
No Banhado, das cinco famílias, três concordaram em deixar o local e serão incluídas no programa de reassentamento da administração municipal. Outras duas aceitaram ajuda material da Prefeitura, que entregou colchões, cobertores e cesta básica. Já no Jardim das Indústrias, os barracos também foram invadidos pela chuva. As famílias afetadas vão para casas de parentes. A prefeitura informou que disponibilizou abrigos para todos os atingidos.
Ubatuba
Em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, moradores relataram problemas de alagamentos no Perequê, Itaguá, Estufa 2 e em algumas ruas da Praia Grande. A prefeitura informou que o alagamento de vias na cidade é um problema antigo, mas tem tentado amenizar a consequência das chuvas com a limpeza e manutenção constante dos rios que passam próximos aos bairros. Além dos alagamentos, foi registrado um deslizamento de terra no bairro Ipiranguinha. Ninguém se feriu.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
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A chuva que atingiu a região nesta terça-feira (23) provocou pontos de alagamentos em pelo menos quatro cidades - Jacareí, São José dos Campos, São Sebastião e Ubatuba. Em São José e São Sebastião, famílias tiveram que deixar suas casas após as chuvas. Já em Jacareí, além dos pontos de alagamentos uma parte do forro da recepção da Santa Casa chegou a cair.
A Defesa Civil de Jacareí registrou pontos de alagamentos em pelo menos cinco bairros da cidade. Um dos locais mais prejudicados pela chuva foi o Jardim Jacinto, na região central da cidade, onde moradores tentavam conter a água desde 13h30 até por volta das 15h30.
Uma das áreas mais afetadas no bairro foi na parte baixa. “A água entrou na garagem, na área de serviço e o quintal virou um piscinão. Estou sozinha na casa do meu filho tentando tirar a água que está entrando”, disse a aposentada Rita Penteado, de 68 anos.
Ela explica que o bairro tem outras enchentes no histórico. “Faz dois anos que perdemos tudo. Perdemos sofá, estante, colchão e guarda-roupa”, conta. A dona de casa Débora Masson também tentou evitar que a água chegasse até sua casa. “Moro na parte de cima do bairro, então não fui tão afetada, mas a água está escura. Há tempos esse problema se repete aqui no bairro”, disse.
Uma das áreas mais afetadas no bairro foi na parte baixa. “A água entrou na garagem, na área de serviço e o quintal virou um piscinão. Estou sozinha na casa do meu filho tentando tirar a água que está entrando”, disse a aposentada Rita Penteado, de 68 anos.
Ela explica que o bairro tem outras enchentes no histórico. “Faz dois anos que perdemos tudo. Perdemos sofá, estante, colchão e guarda-roupa”, conta. A dona de casa Débora Masson também tentou evitar que a água chegasse até sua casa. “Moro na parte de cima do bairro, então não fui tão afetada, mas a água está escura. Há tempos esse problema se repete aqui no bairro”, disse.
saiba mais
A Defesa Civil de Jacareí também registrou alagamentos no centro, no Jardim Emília e na Vila Machado. No bairro Campo Grande um muro de arrimo foi derrubado pela chuva. Ninguém ficou ferido.
Além dos pontos de alagamento, a chuva também causou prejuízos na Santa Casa de Jacareí. Segundo a prefeitura, uma parte do forro da recepção caiu por conta da chuva. Ninguém ficou ferido e o atendimento não precisou ser interrompido. A manutenção deve ser feita ainda nesta terça-feira.
Além dos pontos de alagamento, a chuva também causou prejuízos na Santa Casa de Jacareí. Segundo a prefeitura, uma parte do forro da recepção caiu por conta da chuva. Ninguém ficou ferido e o atendimento não precisou ser interrompido. A manutenção deve ser feita ainda nesta terça-feira.
São Sebastião
Em São Sebastião, a chuva provocou estragos e por conta disso a festa de recepção ao surfista Gabriel Medina, que aconteceria nesta quarta-feira (24), foi cancelada. Na cidade, 17 pessoas tiveram que deixar suas casas após as chuvas na região de Boiçucanga e Juqueí.
Às 18h30, o acesso a Maresias também chegou a ser interditado, pois uma árvore caiu na serra e bloqueava a passagem. Apesar dos vários pontos de alagamento e árvores caídas, ninguém ficou ferido.
São José
Duas casas foram interditadas pela Defesa Civil após as chuvas que atingiram o bairro do Sapê, na região leste de São José dos Campos. Segundo a prefeitura, ao todo 10 casas foram inundadas após as chuvas no bairro.
Em São Sebastião, a chuva provocou estragos e por conta disso a festa de recepção ao surfista Gabriel Medina, que aconteceria nesta quarta-feira (24), foi cancelada. Na cidade, 17 pessoas tiveram que deixar suas casas após as chuvas na região de Boiçucanga e Juqueí.
Às 18h30, o acesso a Maresias também chegou a ser interditado, pois uma árvore caiu na serra e bloqueava a passagem. Apesar dos vários pontos de alagamento e árvores caídas, ninguém ficou ferido.
São José
Duas casas foram interditadas pela Defesa Civil após as chuvas que atingiram o bairro do Sapê, na região leste de São José dos Campos. Segundo a prefeitura, ao todo 10 casas foram inundadas após as chuvas no bairro.
As dez famílias que tiveram que deixar as moradias estão na casa de parentes. Uma nova vistoria nos imóveis será realizada após o término da chuva. Os moradores só poderão retornar para as residências com autorização da Defesa Civil. Ainda de acordo com os técnicos da Defesa Civil, todas as casas do bairro do Sapê estão em área de risco.
Além dessas pessoas, a Defesa Civil atendeu cinco famílias na comunidade Jardim Esperança, no Banhado, região central da cidade, e seis no Jardim das Indústrias, zona oeste, que tiveram as casas inundadas na tarde desta terça-feira (23).
No Banhado, das cinco famílias, três concordaram em deixar o local e serão incluídas no programa de reassentamento da administração municipal. Outras duas aceitaram ajuda material da Prefeitura, que entregou colchões, cobertores e cesta básica. Já no Jardim das Indústrias, os barracos também foram invadidos pela chuva. As famílias afetadas vão para casas de parentes. A prefeitura informou que disponibilizou abrigos para todos os atingidos.
Ubatuba
Em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, moradores relataram problemas de alagamentos no Perequê, Itaguá, Estufa 2 e em algumas ruas da Praia Grande. A prefeitura informou que o alagamento de vias na cidade é um problema antigo, mas tem tentado amenizar a consequência das chuvas com a limpeza e manutenção constante dos rios que passam próximos aos bairros. Além dos alagamentos, foi registrado um deslizamento de terra no bairro Ipiranguinha. Ninguém se feriu.
Em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, moradores relataram problemas de alagamentos no Perequê, Itaguá, Estufa 2 e em algumas ruas da Praia Grande. A prefeitura informou que o alagamento de vias na cidade é um problema antigo, mas tem tentado amenizar a consequência das chuvas com a limpeza e manutenção constante dos rios que passam próximos aos bairros. Além dos alagamentos, foi registrado um deslizamento de terra no bairro Ipiranguinha. Ninguém se feriu.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
Cratera abre na marginal da Dutra e fecha acesso em São José
Cratera formada nesta madrugada fica próxima ao km 152 da rodovia.
Ainda não se sabe o que causou o buraco; não houve feridos.
Uma cratera abriu na madrugada desta terça-feira (23) na marginal da Dutra, na altura do km 152, em São José dos Campos. O buraco fica próximo à Avenida Sebastião Henrique da Cunha, que dá acesso ao shopping Vale Sul. Ninguém ficou ferido.
Ainda não se sabe o teria causado a cratera que abriu na pista sentido Rio de Janeiro. O acesso está fechado e uma equipe da concessionária Nova Dutra está se dirigindo ao local para avaliar. Segundo a Nova Dutra, o trânsito é lento no trecho do km 160, em Jacareí, até o km 152. Até o momento não há registro de congestionamento na rodovia.
A CCR NovaDutra, concessionária que administra a rodovia, informou que realizará os trabalhos de limpeza no local da erosão. Após os serviços, analisará quais ações serão executadas no sistema de drenagem. Segundo a nota, a alternativa para os usuários com destino a São José dos Campos, é utilizar a saída do km 151, acesso para a pista marginal sentido Rio de Janeiro, e seguir até a entrada da cidade no acesso ao DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), na altura do km 149.
De acordo com a prefeitura, o trecho será fechado ao tráfego de veículos no sentido Rio de Janeiro a partir da tarde desta terça-feira para garantir a segurança dos motoristas e permitir a realização de uma obra emergencial para conter a erosão que causou o rebaixamento do trecho da via.
A administração municipal orienta os motoristas com destino ao centro de São José a utilizar a saída do km 151 da Via Dutra, acessando a pista marginal sentido Rio de Janeiro e seguir até a entrada da cidade, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), na altura do km 149. Outra opção para chegar ao centro da cidade é a saída 146 da Via Dutra, acessando o Viaduto Bandeirantes, no bairro Jardim Paulista.
A prefeitura alerta aos motoristas que os locais estão sinalizados e que agentes de trânsito estão prestando orientação aos motoristas.
Devido a erosão, a linha de ônibus 306- Limoeiro - Dutra/ Terminal Central teve o itinerário desviado na altura do número 61 da Avenida Doutor Sebastião Henrique da Cunha, acessando a via expressa da Dutra e retornando ao seu trajeto normal em frente ao Centro Empresarial do Vale (antiga Kodak).
Em função das alterações na rota, a linha deixará de atender dois pontos: um da Avenida Dr. Sebastião Henrique da Cunha e outro em frente ao Vale Sul Shopping.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
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- Atualizado em 23/12/2014 19h28
Uma cratera abriu na madrugada desta terça-feira (23) na marginal da Dutra, na altura do km 152, em São José dos Campos. O buraco fica próximo à Avenida Sebastião Henrique da Cunha, que dá acesso ao shopping Vale Sul. Ninguém ficou ferido.
Ainda não se sabe o teria causado a cratera que abriu na pista sentido Rio de Janeiro. O acesso está fechado e uma equipe da concessionária Nova Dutra está se dirigindo ao local para avaliar. Segundo a Nova Dutra, o trânsito é lento no trecho do km 160, em Jacareí, até o km 152. Até o momento não há registro de congestionamento na rodovia.
A CCR NovaDutra, concessionária que administra a rodovia, informou que realizará os trabalhos de limpeza no local da erosão. Após os serviços, analisará quais ações serão executadas no sistema de drenagem. Segundo a nota, a alternativa para os usuários com destino a São José dos Campos, é utilizar a saída do km 151, acesso para a pista marginal sentido Rio de Janeiro, e seguir até a entrada da cidade no acesso ao DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), na altura do km 149.
De acordo com a prefeitura, o trecho será fechado ao tráfego de veículos no sentido Rio de Janeiro a partir da tarde desta terça-feira para garantir a segurança dos motoristas e permitir a realização de uma obra emergencial para conter a erosão que causou o rebaixamento do trecho da via.
A administração municipal orienta os motoristas com destino ao centro de São José a utilizar a saída do km 151 da Via Dutra, acessando a pista marginal sentido Rio de Janeiro e seguir até a entrada da cidade, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), na altura do km 149. Outra opção para chegar ao centro da cidade é a saída 146 da Via Dutra, acessando o Viaduto Bandeirantes, no bairro Jardim Paulista.
A prefeitura alerta aos motoristas que os locais estão sinalizados e que agentes de trânsito estão prestando orientação aos motoristas.
Devido a erosão, a linha de ônibus 306- Limoeiro - Dutra/ Terminal Central teve o itinerário desviado na altura do número 61 da Avenida Doutor Sebastião Henrique da Cunha, acessando a via expressa da Dutra e retornando ao seu trajeto normal em frente ao Centro Empresarial do Vale (antiga Kodak).
Em função das alterações na rota, a linha deixará de atender dois pontos: um da Avenida Dr. Sebastião Henrique da Cunha e outro em frente ao Vale Sul Shopping.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
Pindamonhangaba registra o primeiro caso de chikungunya
Além desse caso em Pinda, há registro da doença em Taubaté.
Em todo o estado de São Paulo, são 27 casos importados.
A Prefeitura de Pindamonhangaba confirmou um caso de chikungunya, uma doença transmitida pelo mosquito da dengue. O paciente esteve no exterior, mas o país não foi informado.
Por nota, a Secretaria de Saúde de Pinda informou que tomou todas as medidas cabíveis, com o acompanhamento do caso e com controle do vetor com bloqueio da residência do paciente.
Taubaté também registra um caso da doença. O Ministério da Defesa confirmou que trata-se de um militar do exército que esteve no Haiti. Em todo o estado de São Paulo são 27 casos importados. Os principais sintomas da chikungunya são febre e fortes dores nas articulações.
Segundo a Secretaria do Estado da Saúde, apesar de algumas diferenças clínicas do Chikungunya em relação à dengue, as estratégias de controle do vetor, de vigilância e organização da assistência são as mesmas para as duas doenças.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
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- Atualizado em 23/12/2014 15h30
A Prefeitura de Pindamonhangaba confirmou um caso de chikungunya, uma doença transmitida pelo mosquito da dengue. O paciente esteve no exterior, mas o país não foi informado.
Por nota, a Secretaria de Saúde de Pinda informou que tomou todas as medidas cabíveis, com o acompanhamento do caso e com controle do vetor com bloqueio da residência do paciente.
Taubaté também registra um caso da doença. O Ministério da Defesa confirmou que trata-se de um militar do exército que esteve no Haiti. Em todo o estado de São Paulo são 27 casos importados. Os principais sintomas da chikungunya são febre e fortes dores nas articulações.
Por nota, a Secretaria de Saúde de Pinda informou que tomou todas as medidas cabíveis, com o acompanhamento do caso e com controle do vetor com bloqueio da residência do paciente.
Taubaté também registra um caso da doença. O Ministério da Defesa confirmou que trata-se de um militar do exército que esteve no Haiti. Em todo o estado de São Paulo são 27 casos importados. Os principais sintomas da chikungunya são febre e fortes dores nas articulações.
Segundo a Secretaria do Estado da Saúde, apesar de algumas diferenças clínicas do Chikungunya em relação à dengue, as estratégias de controle do vetor, de vigilância e organização da assistência são as mesmas para as duas doenças.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
Três são presos após polícia fechar desmanche em Monteiro Lobato, SP
Flagrante ocorreu na manhã desta terça (23) no bairro dos Souzas.
No local foram encontrados uma caminhonete, motores e peças de carros.
Três homens foram presos em flagrante em um desmanche de veículos na manhã desta terça-feira (23) no bairro dos Souzas em Monteiro Lobato. O flagrante ocorreu após ação conjunta da Polícia Militar e Civil que foi iniciada após denúncia anônima. No local, foram encontrados uma caminhonete, seis motores e peças de veículos, como câmbios, entre outras.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
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Polêmica
23/12/2014 | 21h52
Três homens foram presos em flagrante em um desmanche de veículos na manhã desta terça-feira (23) no bairro dos Souzas em Monteiro Lobato. O flagrante ocorreu após ação conjunta da Polícia Militar e Civil que foi iniciada após denúncia anônima. No local, foram encontrados uma caminhonete, seis motores e peças de veículos, como câmbios, entre outras.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
Polêmica
23/12/2014 | 21h52
Moradores acusam Brigada de executar jovem em Porto Alegre
PMs garantem que rapaz de 18 anos estava armado e os atacou primeiro. Polícia Civil investiga.
Na manhã de ontem, BM prendu cinco homens com armas e muniçõesFoto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Renato Gava
Comoção, dor e muita revolta. Moradores da Vila Cruzeiro, na Zona Sul de Porto Algre, na terça, pediam Justiça após a morte de Bruno Queiroz Galvão Campos, 18 anos, alvejado ao menos três vezes por PMs do 1º BPM, na tarde de segunda-feira.
Os policiais disseram que o rapaz atirou contra eles, por isso revidaram. Um revólver calibre 38, com numeração raspada, foi apresentado na 2ª DPPA. Pelo menos dez moradores do Beco 5, local onde ele tombou, asseguram que houve uma execução.
– Com ele, a Brigada não apreendeu arma alguma. Atiraram nas pernas dele, eu escutei os tiros e olhei pela janela. O rapaz caiu e pediu para não ser morto. Veio então um policial e deu mais dois tiros nele, no pescoço e no peito. Uma vergonha – diz uma moradora de 53 anos.
– Mataram o guri à sangue-frio. Agora, vão inventar que ele havia atirado, mas pedimos para mostrarem a arma do rapaz e eles desconversaram. Podem me chamar, sou testemunha, falo para quem quiser ouvir: foi execução – relatou um morador de 38 anos, que identificou-se apenas por Volnei.
Outras oito pessoas ouvidas pelo Diário Gaúcho contaram a mesma versão. Nenhuma delas disse conhecer a vítima, que morava a cerca de 800m dali, em outro beco.
Polícia identifica dois suspeitos de atear fogo em ônibus durante protesto na zona sul de Porto Alegre
Conforme registro do 1º BPM, os PMs foram ao local após denúncia anônima de que pessoas estavam circulando armadas pela região.
– Ele era um traficante, morreu em confronto com a polícia. O revólver foi apresentado na delegacia. Ele não era conhecido da polícia porque era novo – resumiu o capitão Munhoz, do 1º BPM.
Responsável pela investigação, a titular da 6ª DHPP, delegada Andrea Mattos, quer ouvir moradores, PMs e a família da vítima. A arma do PM (apenas um teria atirado) e a que estaria com a vítima foram apreendidas e serão periciadas.
– Os policiais apresentaram munições que teriam sido deflagradas pela vítima. Vamos investigar, o inquérito está só começando – continuou.
Em depoimento, os PMs contaram que apenas um deles fez os disparos em Bruno.
Rapaz já havia passado por tratamento
Bruno foi enterrado no final da tarde de terça no Cemitério Jardim da Paz, na Lomba do Pinheiro. O pai, de 38 anos, caminhoneiro, e a mãe, 34 anos, dona de casa, estavam abalados e não quiseram falar.
A tia do jovem, de 33 anos, também moradora da Vila Cruzeiro, contou que o rapaz era calmo, mas envolveu-se com drogas poucos meses atrás. E, para sustentar o vício, vendia pequenas quantidades de droga.
– A família o internou numa clínica por algum tempo, ficaram quase loucos. A família toda trabalha, ninguém é do crime. De qualquer forma, nada justifica os policiais fuzilarem ele desarmado – avalia.
Logo após a morte de Bruno, na segunda, dezenas de moradores fizeram um protesto. Na esquina da Avenida Orfanotrófio com a Rua Dona Otília, pararam um ônibus. Mandaram todos descerem e atearam fogo no veículo.
Pelo menos seis viaturas da BM acorreram. Balas de borracha e bombas de efeito moral foram usadas. A confusão só terminou por volta das 2h de terça-feira.
Na sexta, a 20ª DP identificou dois suspeitos do ataque, mas o fato de que estariam encapuzados dificultou o reconhecimento.
Em depoimento, o motorista do ônibus disse que nem o dinheiro do caixa nem valores dos passageiros foram levados.
– Quem deu início ao ataque foram homens armados, depois, a população se juntou. A primeira coisa é cortar esse tipo de ação pela raiz para não virar moda – disse o titular da 20ª DP, delegado Luís Fernando Martins Oliveira.
Indignação registrada em vídeo
Uma mulher de 34 anos, com seu celular, filmou parte do que aconteceu. Nas imagens, os PMs, com ajuda de um morador, carregam o rapaz. Ele é colocado em um Palio do 1º BPM e levado ao HPS, onde morreu. O vídeo, enviado à Polícia Civil, registra a indignação dos moradores da Cruzeiro, quando PMs carregaram Bruno pelas pernas e braços. Muitos deles gritam para os policiais: “Cadê a arma do guri, cadê a arma do guri”.
Informações da perícia indicam que Bruno teria sido atingido por cinco disparos, nas nádegas e no peito. Segundo a comandante do 1º BPM, tenente-coronel Cristine Rasbold, foi encontrado com ele um revólver calibre 38, apreendido e entregue à Polícia Civil. A oficial ressaltou que os PMs foram ao local devido a uma ligação para o 190.
– Temos isso a nosso favor, há uma origem para termos ido lá, um chamado. Foi aberta sindicância que é um procedimento de rotina, uma apuração, pois houve confronto e uma morte – disse Cristine.
Em relação ao vídeo, a comandante disse:
– O vídeo em questão registra apenas um fragmento da ocorrência. Não é possível fazer nenhum tipo de comentário em cima dessa parte em específico. Estaremos analisando a ocorrência em maiores detalhes, através do Inquérito Policial Militar.
Assista ao vídeo feito por moradores:
Comando da BM admite falhas
O subcomandante-geral da BM, coronel Alfeu Freitas, avaliou como incorreta a forma como o ferido foi socorrido.
– Não é a forma correta de socorrer alguém baleado. Não necessariamente precisa esperar a Samu. Uma pessoa baleada pode ser socorrida. Mas aquela forma de carregar é incorreta. Nos cursos da BM tem noções de primeiros socorros. Pegar pelas pernas, só o estiramento do corpo já pode causar prejuízo ao ferimento. O transporte do ferido até a viatura entendo que não foi de forma adequada.
O subcomandante ressaltou que as circunstâncias do confronto serão apuradas em IPM:
– No vídeo as pessoas falam “cadê a arma”. Tem todo um contexto. O pessoal (da BM) diz que recolheu o revólver. Tudo vai ser apurado.
Cinco são presos com armamento
Após a confusão e a queima do ônibus na madrugada de terça, pela manhã, a Brigada Militar intensificou o patrulhamento na Vila Cruzeiro. Viaturas da Brigada Militar circularam pela região e PMs fizeram revistas e abordagens.
A ideia era evitar qualquer novo ataque a coletivos. No começo da manhã, por medo, motoristas e cobradores da STS atrasaram por mais de uma hora a saída dos veículos de três linhas. À tarde, o fluxo foi normalizado.
Durante a operação, PMs do 1º BPM apreenderam um fuzil calibre 30, uma metralhadora artesanal, um revólver calibre 38 e muita munição.
Cinco homens foram presos com o armamento na Rua Octávio de Souza, a menos de 2km do local dos protestos da madrugada.
Por volta das 16h, o policiamento ainda era reforçado em vários pontos. No entorno do beco onde Bruno foi morto, moradores protestaram contra uma patrulha, que pediu reforços. Uma bomba de efeito moral chegou a ser disparada. Não houve registro de incidentes mais graves.
Renato Gava-diario Gaucho
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Região Metropolitana
22/12/2014 | 19h41
Na manhã de ontem, BM prendu cinco homens com armas e muniçõesFoto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Renato Gava
Renato Gava
Comoção, dor e muita revolta. Moradores da Vila Cruzeiro, na Zona Sul de Porto Algre, na terça, pediam Justiça após a morte de Bruno Queiroz Galvão Campos, 18 anos, alvejado ao menos três vezes por PMs do 1º BPM, na tarde de segunda-feira.
Os policiais disseram que o rapaz atirou contra eles, por isso revidaram. Um revólver calibre 38, com numeração raspada, foi apresentado na 2ª DPPA. Pelo menos dez moradores do Beco 5, local onde ele tombou, asseguram que houve uma execução.
Os policiais disseram que o rapaz atirou contra eles, por isso revidaram. Um revólver calibre 38, com numeração raspada, foi apresentado na 2ª DPPA. Pelo menos dez moradores do Beco 5, local onde ele tombou, asseguram que houve uma execução.
– Com ele, a Brigada não apreendeu arma alguma. Atiraram nas pernas dele, eu escutei os tiros e olhei pela janela. O rapaz caiu e pediu para não ser morto. Veio então um policial e deu mais dois tiros nele, no pescoço e no peito. Uma vergonha – diz uma moradora de 53 anos.
– Mataram o guri à sangue-frio. Agora, vão inventar que ele havia atirado, mas pedimos para mostrarem a arma do rapaz e eles desconversaram. Podem me chamar, sou testemunha, falo para quem quiser ouvir: foi execução – relatou um morador de 38 anos, que identificou-se apenas por Volnei.
Outras oito pessoas ouvidas pelo Diário Gaúcho contaram a mesma versão. Nenhuma delas disse conhecer a vítima, que morava a cerca de 800m dali, em outro beco.
Polícia identifica dois suspeitos de atear fogo em ônibus durante protesto na zona sul de Porto Alegre
Conforme registro do 1º BPM, os PMs foram ao local após denúncia anônima de que pessoas estavam circulando armadas pela região.
– Ele era um traficante, morreu em confronto com a polícia. O revólver foi apresentado na delegacia. Ele não era conhecido da polícia porque era novo – resumiu o capitão Munhoz, do 1º BPM.
– Ele era um traficante, morreu em confronto com a polícia. O revólver foi apresentado na delegacia. Ele não era conhecido da polícia porque era novo – resumiu o capitão Munhoz, do 1º BPM.
Responsável pela investigação, a titular da 6ª DHPP, delegada Andrea Mattos, quer ouvir moradores, PMs e a família da vítima. A arma do PM (apenas um teria atirado) e a que estaria com a vítima foram apreendidas e serão periciadas.
– Os policiais apresentaram munições que teriam sido deflagradas pela vítima. Vamos investigar, o inquérito está só começando – continuou.
– Os policiais apresentaram munições que teriam sido deflagradas pela vítima. Vamos investigar, o inquérito está só começando – continuou.
Em depoimento, os PMs contaram que apenas um deles fez os disparos em Bruno.
Rapaz já havia passado por tratamento
Bruno foi enterrado no final da tarde de terça no Cemitério Jardim da Paz, na Lomba do Pinheiro. O pai, de 38 anos, caminhoneiro, e a mãe, 34 anos, dona de casa, estavam abalados e não quiseram falar.
A tia do jovem, de 33 anos, também moradora da Vila Cruzeiro, contou que o rapaz era calmo, mas envolveu-se com drogas poucos meses atrás. E, para sustentar o vício, vendia pequenas quantidades de droga.
A tia do jovem, de 33 anos, também moradora da Vila Cruzeiro, contou que o rapaz era calmo, mas envolveu-se com drogas poucos meses atrás. E, para sustentar o vício, vendia pequenas quantidades de droga.
– A família o internou numa clínica por algum tempo, ficaram quase loucos. A família toda trabalha, ninguém é do crime. De qualquer forma, nada justifica os policiais fuzilarem ele desarmado – avalia.
Logo após a morte de Bruno, na segunda, dezenas de moradores fizeram um protesto. Na esquina da Avenida Orfanotrófio com a Rua Dona Otília, pararam um ônibus. Mandaram todos descerem e atearam fogo no veículo.
Pelo menos seis viaturas da BM acorreram. Balas de borracha e bombas de efeito moral foram usadas. A confusão só terminou por volta das 2h de terça-feira.
Na sexta, a 20ª DP identificou dois suspeitos do ataque, mas o fato de que estariam encapuzados dificultou o reconhecimento.
Pelo menos seis viaturas da BM acorreram. Balas de borracha e bombas de efeito moral foram usadas. A confusão só terminou por volta das 2h de terça-feira.
Na sexta, a 20ª DP identificou dois suspeitos do ataque, mas o fato de que estariam encapuzados dificultou o reconhecimento.
Em depoimento, o motorista do ônibus disse que nem o dinheiro do caixa nem valores dos passageiros foram levados.
– Quem deu início ao ataque foram homens armados, depois, a população se juntou. A primeira coisa é cortar esse tipo de ação pela raiz para não virar moda – disse o titular da 20ª DP, delegado Luís Fernando Martins Oliveira.
– Quem deu início ao ataque foram homens armados, depois, a população se juntou. A primeira coisa é cortar esse tipo de ação pela raiz para não virar moda – disse o titular da 20ª DP, delegado Luís Fernando Martins Oliveira.
Indignação registrada em vídeo
Uma mulher de 34 anos, com seu celular, filmou parte do que aconteceu. Nas imagens, os PMs, com ajuda de um morador, carregam o rapaz. Ele é colocado em um Palio do 1º BPM e levado ao HPS, onde morreu. O vídeo, enviado à Polícia Civil, registra a indignação dos moradores da Cruzeiro, quando PMs carregaram Bruno pelas pernas e braços. Muitos deles gritam para os policiais: “Cadê a arma do guri, cadê a arma do guri”.
Informações da perícia indicam que Bruno teria sido atingido por cinco disparos, nas nádegas e no peito. Segundo a comandante do 1º BPM, tenente-coronel Cristine Rasbold, foi encontrado com ele um revólver calibre 38, apreendido e entregue à Polícia Civil. A oficial ressaltou que os PMs foram ao local devido a uma ligação para o 190.
Informações da perícia indicam que Bruno teria sido atingido por cinco disparos, nas nádegas e no peito. Segundo a comandante do 1º BPM, tenente-coronel Cristine Rasbold, foi encontrado com ele um revólver calibre 38, apreendido e entregue à Polícia Civil. A oficial ressaltou que os PMs foram ao local devido a uma ligação para o 190.
– Temos isso a nosso favor, há uma origem para termos ido lá, um chamado. Foi aberta sindicância que é um procedimento de rotina, uma apuração, pois houve confronto e uma morte – disse Cristine.
Em relação ao vídeo, a comandante disse:
– O vídeo em questão registra apenas um fragmento da ocorrência. Não é possível fazer nenhum tipo de comentário em cima dessa parte em específico. Estaremos analisando a ocorrência em maiores detalhes, através do Inquérito Policial Militar.
– O vídeo em questão registra apenas um fragmento da ocorrência. Não é possível fazer nenhum tipo de comentário em cima dessa parte em específico. Estaremos analisando a ocorrência em maiores detalhes, através do Inquérito Policial Militar.
Assista ao vídeo feito por moradores:
Comando da BM admite falhas
Comando da BM admite falhas
O subcomandante-geral da BM, coronel Alfeu Freitas, avaliou como incorreta a forma como o ferido foi socorrido.
– Não é a forma correta de socorrer alguém baleado. Não necessariamente precisa esperar a Samu. Uma pessoa baleada pode ser socorrida. Mas aquela forma de carregar é incorreta. Nos cursos da BM tem noções de primeiros socorros. Pegar pelas pernas, só o estiramento do corpo já pode causar prejuízo ao ferimento. O transporte do ferido até a viatura entendo que não foi de forma adequada.
– Não é a forma correta de socorrer alguém baleado. Não necessariamente precisa esperar a Samu. Uma pessoa baleada pode ser socorrida. Mas aquela forma de carregar é incorreta. Nos cursos da BM tem noções de primeiros socorros. Pegar pelas pernas, só o estiramento do corpo já pode causar prejuízo ao ferimento. O transporte do ferido até a viatura entendo que não foi de forma adequada.
O subcomandante ressaltou que as circunstâncias do confronto serão apuradas em IPM:
– No vídeo as pessoas falam “cadê a arma”. Tem todo um contexto. O pessoal (da BM) diz que recolheu o revólver. Tudo vai ser apurado.
– No vídeo as pessoas falam “cadê a arma”. Tem todo um contexto. O pessoal (da BM) diz que recolheu o revólver. Tudo vai ser apurado.
Cinco são presos com armamento
Após a confusão e a queima do ônibus na madrugada de terça, pela manhã, a Brigada Militar intensificou o patrulhamento na Vila Cruzeiro. Viaturas da Brigada Militar circularam pela região e PMs fizeram revistas e abordagens.
A ideia era evitar qualquer novo ataque a coletivos. No começo da manhã, por medo, motoristas e cobradores da STS atrasaram por mais de uma hora a saída dos veículos de três linhas. À tarde, o fluxo foi normalizado.
A ideia era evitar qualquer novo ataque a coletivos. No começo da manhã, por medo, motoristas e cobradores da STS atrasaram por mais de uma hora a saída dos veículos de três linhas. À tarde, o fluxo foi normalizado.
Durante a operação, PMs do 1º BPM apreenderam um fuzil calibre 30, uma metralhadora artesanal, um revólver calibre 38 e muita munição.
Cinco homens foram presos com o armamento na Rua Octávio de Souza, a menos de 2km do local dos protestos da madrugada.
Por volta das 16h, o policiamento ainda era reforçado em vários pontos. No entorno do beco onde Bruno foi morto, moradores protestaram contra uma patrulha, que pediu reforços. Uma bomba de efeito moral chegou a ser disparada. Não houve registro de incidentes mais graves.
Cinco homens foram presos com o armamento na Rua Octávio de Souza, a menos de 2km do local dos protestos da madrugada.
Por volta das 16h, o policiamento ainda era reforçado em vários pontos. No entorno do beco onde Bruno foi morto, moradores protestaram contra uma patrulha, que pediu reforços. Uma bomba de efeito moral chegou a ser disparada. Não houve registro de incidentes mais graves.
Renato Gava-diario Gaucho
Região Metropolitana
22/12/2014 | 19h41
Polícia indicia 11 pessoas por morte de jovem em rave em Nova Santa Rita
Um dos seguranças foi apontado como autor da morte, e outras dez pessoas foram indiciadas por coautoria, formação de quadrilha, associação ao tráfico de drogas e corrupção de menores
Lucas Alejandro Camargo Rivarola, 21 anos, não tinha antecedentes, segundo a Polícia CivilFoto: Reprodução / Facebook
Após quase dois meses de investigação, a Polícia Civil indiciou um segurança como autor da morte de Lucas Alejandro Camargo Rivarola, 21 anos, em uma festa rave em Nova Santa Rita. De acordo com o inquérito, o jovem foi esganado (asfixiado com as mãos) enquanto era controlado por funcionários que monitoravam a festa.
Conforme o chefe de investigação da Delegacia de Polícia de Nova Santa Rita, inspetor Luís dos Santos, outras dez pessoas foram apontadas como coautoras do crime — dos quais, cinco também são seguranças, e o restante organizadores, proprietário do terreno onde ocorreu a festa. Os nomes dos indiciados não foram informados por Santos.
Todos os envolvidos foram ainda indiciados por formação de quadrilha (quando se associam três ou mais pessoas para o fim de cometer um crime), associação ao tráfico de drogas e corrupção de menores. O inquérito foi encaminhado à Justiça.
— Ficou comprovado que a festa era um antro para o consumo de drogas e que adolescentes com menos de 18 anos frequentavam a rave sem o menor problema — afirma o investigador.
A apuração da polícia indica que, surtado, Lucas teria corrido entre os carros e em direção a um matagal próximo ao local da festa. Seguranças teriam tentado controlá-lo com a ajuda de uma enfermeira, mas o jovem teria se soltado e, no momento seguinte, quebrado veículos que estavam no estacionamento da rave. Conforme os depoimentos, Lucas teria sido detido mais uma vez, quando foi agredido pelos seguranças. O laudo pericial confirmou que o jovem consumiu maconha.
— Amarraram e o espancaram muito. Então chamaram a enfermeira, que concluiu que ele já estava morto. Ainda assim ele foi levado para o Hospital de Pronto Socorro de Canoas, onde chegou sem sinais vitais — conta Santos.
Zero Hora tentou contato com o organizador da festa, Willian Moraes, 21 anos, mas não localizou o jovem, nem seu advogado, José Henrique Salim Schmidt, até o horário da publicação da reportagem. Em outra ocasião, Schmidt disse à Zero Hora que a festa contava com uma equipe terceirizada de segurança e com uma ambulância para atendimentos médicos, se necessários.
Os nomes e a empresa onde trabalham os seguranças e demais envolvidos não foram informados pela polícia.
Relembre o caso
Acompanhado de dois amigos, Lucas foi para a festa Aquática PVT, que ocorreu em um local próximo ao Velopark. Por volta das 2h30min daquele domingo, dia 26 de outubro, o jovem teria saído de perto do grupo para ir ao banheiro e para comprar água.
Segundo um amigo da vítima, cuja identidade é preservada por Zero Hora, testemunhas teriam visto Lucas se revoltar com a falta de atendimento a uma jovem que passava mal. Em seguida, ele teria sido agredido. A apuração da polícia não localizou a jovem que supostamente precisava de ajuda.
— Tentamos identificá-la, mas acreditamos que essa passagem nem tenha realmente ocorrido. Ninguém teria interesse em esconder esse fato — afirma Santos.
* Zero Hora
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Tragédia
21/12/2014 | 11h34
Lucas Alejandro Camargo Rivarola, 21 anos, não tinha antecedentes, segundo a Polícia CivilFoto: Reprodução / Facebook
Após quase dois meses de investigação, a Polícia Civil indiciou um segurança como autor da morte de Lucas Alejandro Camargo Rivarola, 21 anos, em uma festa rave em Nova Santa Rita. De acordo com o inquérito, o jovem foi esganado (asfixiado com as mãos) enquanto era controlado por funcionários que monitoravam a festa.
Conforme o chefe de investigação da Delegacia de Polícia de Nova Santa Rita, inspetor Luís dos Santos, outras dez pessoas foram apontadas como coautoras do crime — dos quais, cinco também são seguranças, e o restante organizadores, proprietário do terreno onde ocorreu a festa. Os nomes dos indiciados não foram informados por Santos.
Todos os envolvidos foram ainda indiciados por formação de quadrilha (quando se associam três ou mais pessoas para o fim de cometer um crime), associação ao tráfico de drogas e corrupção de menores. O inquérito foi encaminhado à Justiça.
— Ficou comprovado que a festa era um antro para o consumo de drogas e que adolescentes com menos de 18 anos frequentavam a rave sem o menor problema — afirma o investigador.
A apuração da polícia indica que, surtado, Lucas teria corrido entre os carros e em direção a um matagal próximo ao local da festa. Seguranças teriam tentado controlá-lo com a ajuda de uma enfermeira, mas o jovem teria se soltado e, no momento seguinte, quebrado veículos que estavam no estacionamento da rave. Conforme os depoimentos, Lucas teria sido detido mais uma vez, quando foi agredido pelos seguranças. O laudo pericial confirmou que o jovem consumiu maconha.
— Amarraram e o espancaram muito. Então chamaram a enfermeira, que concluiu que ele já estava morto. Ainda assim ele foi levado para o Hospital de Pronto Socorro de Canoas, onde chegou sem sinais vitais — conta Santos.
Zero Hora tentou contato com o organizador da festa, Willian Moraes, 21 anos, mas não localizou o jovem, nem seu advogado, José Henrique Salim Schmidt, até o horário da publicação da reportagem. Em outra ocasião, Schmidt disse à Zero Hora que a festa contava com uma equipe terceirizada de segurança e com uma ambulância para atendimentos médicos, se necessários.
Os nomes e a empresa onde trabalham os seguranças e demais envolvidos não foram informados pela polícia.
Relembre o caso
Acompanhado de dois amigos, Lucas foi para a festa Aquática PVT, que ocorreu em um local próximo ao Velopark. Por volta das 2h30min daquele domingo, dia 26 de outubro, o jovem teria saído de perto do grupo para ir ao banheiro e para comprar água.
Segundo um amigo da vítima, cuja identidade é preservada por Zero Hora, testemunhas teriam visto Lucas se revoltar com a falta de atendimento a uma jovem que passava mal. Em seguida, ele teria sido agredido. A apuração da polícia não localizou a jovem que supostamente precisava de ajuda.
— Tentamos identificá-la, mas acreditamos que essa passagem nem tenha realmente ocorrido. Ninguém teria interesse em esconder esse fato — afirma Santos.
* Zero Hora
Conforme o chefe de investigação da Delegacia de Polícia de Nova Santa Rita, inspetor Luís dos Santos, outras dez pessoas foram apontadas como coautoras do crime — dos quais, cinco também são seguranças, e o restante organizadores, proprietário do terreno onde ocorreu a festa. Os nomes dos indiciados não foram informados por Santos.
Todos os envolvidos foram ainda indiciados por formação de quadrilha (quando se associam três ou mais pessoas para o fim de cometer um crime), associação ao tráfico de drogas e corrupção de menores. O inquérito foi encaminhado à Justiça.
— Ficou comprovado que a festa era um antro para o consumo de drogas e que adolescentes com menos de 18 anos frequentavam a rave sem o menor problema — afirma o investigador.
A apuração da polícia indica que, surtado, Lucas teria corrido entre os carros e em direção a um matagal próximo ao local da festa. Seguranças teriam tentado controlá-lo com a ajuda de uma enfermeira, mas o jovem teria se soltado e, no momento seguinte, quebrado veículos que estavam no estacionamento da rave. Conforme os depoimentos, Lucas teria sido detido mais uma vez, quando foi agredido pelos seguranças. O laudo pericial confirmou que o jovem consumiu maconha.
— Amarraram e o espancaram muito. Então chamaram a enfermeira, que concluiu que ele já estava morto. Ainda assim ele foi levado para o Hospital de Pronto Socorro de Canoas, onde chegou sem sinais vitais — conta Santos.
Zero Hora tentou contato com o organizador da festa, Willian Moraes, 21 anos, mas não localizou o jovem, nem seu advogado, José Henrique Salim Schmidt, até o horário da publicação da reportagem. Em outra ocasião, Schmidt disse à Zero Hora que a festa contava com uma equipe terceirizada de segurança e com uma ambulância para atendimentos médicos, se necessários.
Os nomes e a empresa onde trabalham os seguranças e demais envolvidos não foram informados pela polícia.
Relembre o caso
Acompanhado de dois amigos, Lucas foi para a festa Aquática PVT, que ocorreu em um local próximo ao Velopark. Por volta das 2h30min daquele domingo, dia 26 de outubro, o jovem teria saído de perto do grupo para ir ao banheiro e para comprar água.
Segundo um amigo da vítima, cuja identidade é preservada por Zero Hora, testemunhas teriam visto Lucas se revoltar com a falta de atendimento a uma jovem que passava mal. Em seguida, ele teria sido agredido. A apuração da polícia não localizou a jovem que supostamente precisava de ajuda.
— Tentamos identificá-la, mas acreditamos que essa passagem nem tenha realmente ocorrido. Ninguém teria interesse em esconder esse fato — afirma Santos.
* Zero Hora
Tragédia
21/12/2014 | 11h34
Incêndio mata três crianças e uma adolescente em Viamão
Acidente teria sido causado por uma vela acesa durante falta de luz. Chamas destruíram a casa em poucos minutos
Na manhã deste domingo, família limpou terreno onde ficava a casa destruidaFoto: Cristiane Bazilio / Agência RBS
Cristiane Bazilio
Uma adolescente e três crianças sozinhas em casa, à noite, quando falta luz. Possivelmente para acalmar os pequenos, a jovem vai até a casa da avó, nos fundos do terreno, e pede uma vela. A cena descrita por familiares pode ter sido o ponto de partida de uma tragédia, por volta das 22h30min de sábado, em Viamão. De acordo com o Corpo de Bombeiros, provavelmente a chama da vela tenha originado oincêndio que destruiu completamente a pequena casa de madeira onde estavam os quatro menores, localizada no Condomínio Santa Fé, Bairro Morro Grande.
Em aproximadamente dez minutos, não havia mais nada além de cinzas, fumaça elabaredas. Morreram no desastre Bruna Chaiane dos Santos Lopes, 15 anos, e os primos dela, os irmãos Yasmin Guimarães dos Santos, sete anos, Marcos Vinícius Guimarães dos Santos, seis anos, e Luis Ricardo Guimarães dos Santos, dois anos, conforme a Brigada Militar. As causa do fogo, porém, só poderão ser confirmadas pela perícia.
Os pais das crianças, Francini da Silva Guimarães, 23 anos, e Marcos Soares do Santos, 27, haviam saído de casa, por volta das 19h, para um evento religioso. Deixaram os filhos sob os cuidados da sobrinha Bruna. Por conta da falta de luz, os avós das crianças recolheram-se cedo. Só acordaram com os gritos dos netos, conforme relato do tio dos pequenos, Márcio da Silva Guimarães, que mora em um terreno em frente.
– A vó ouviu os gritos e saiu para a rua, implorando ajuda. Tentou quebrar o vidro de uma das janelas com as mãos, chegou a queimar os dedos, mas não adiantou. Toda a vizinhança tentava apagar as chamas – contou.
Três crianças morrem em incêndio em Cachoeirinha
Mãe ferida em incêndio segue hospitalizada em estado grave
Apesar dos esforços, pela rapidez e intensidade com que o fogo tomou conta da casa, ficou impossível entrar para resgatar as crianças.
– Chegamos a quebrar a porta da frente, mas o fogo imediatamente explodiu para o lado de fora. Corremos até a janela dos fundos e a quebramos, mas aconteceu o mesmo: aquela bola de fogo. Vimos que era impossível entrar. Não tínhamos mais como salvá-los. Só restava apagar as chamas para evitar que a casa da vó e do vizinho do lado incendiassem também – contou Márcio.
Vizinhos de uniram para combater as chamas
Cerca de 50 pessoas envolveram-se na tentativa de salvar as crianças, conforme relatos de parentes e vizinhos das vítimas. Munidos com baldes e mangueiras, quebraram os canos e registros do terreno para facilitar a pulverização da água. A piscina de plástico, que tantas vezes refrescou e foi a diversão da criançada, foi esvaziada para combater o incêndio. Foram quase três horas até que o fogo estivesse completamente apagado. Ao final, todos se depararam com a cena de horror:
– Reconhecemos os corpos pelos tamanhos. Dava para perceber que não estavam dormindo, parecia que tinham tentado fugir. A Bruna estava embaixo de uma janela ao lado da porta da frente. A Yasmin e o Luís Ricardo, bem ao lado da porta do banheiro, onde tinha uma janela. O único que estava na cama era Marcos – lembra Márcio, abalado.
Pais só viram as cinzas
Os pais das crianças chegaram do evento por volta da meia-noite, ainda sem saber o que havia acontecido, já que a comunicação era precária por conta da chuva e da falta de luz, que prejudicavam o sinal dos celulares.
– Ela pulou do carro e gritou: "cadê meus filhos?", e ninguém conseguiu responder nada. Ela berrava: "é mentira, meus filhos não estão lá dentro! Vocês estão de brincadeira comigo!". Desabou, desesperada. Precisou ser carregada e dopada – descreveu a cunhada de Francini, Kelly Guimarães.
Família havia celebrado o Natal no dia da tragédia
Nem a chuva que caía na manhã seguinte à tragédia eliminou o cheiro forte das cinzas que ainda pairava no ar no local onde a família Guimarães dos Santos morava. Enquanto os pais e avós das crianças estavam recolhidos na casa de um parente, longe dali, tios e vizinhos se uniram em um mutirão para limpar o terreno, a pedido do pai, que não queria nenhum vestígio do que havia acontecido. Com uma retroescavadeira, Márcio tirava o pouco que sobrou.
– Só restou a casinha do cachorro, que ficava ao lado, e uma motoca das crianças, que botamos fora. O resto tudo virou pó – disse o tio.
A hora da limpeza também foi de relembrar os últimos momentos da irmã e do cunhado com os sobrinhos.
– Os dois passaram o dia curtindo as crianças. Foram em duas festinhas de Natal, e elas já tinham até ganhado os presentes: bola, boneca, carrinhos e um quadro-negro. Estavam felizes. A noite de Natal ia ser aqui mesmo, na casa da vó, todo mundo junto. E agora essa desgraça – lamentou.
Depois do drama familiar, Márcio tomou uma decisão que, acredita, deverá ajudar ele e sua família a amenizar as lembranças.
– Vou botar a casa para vender. Não tenho como continuar aqui. A única maneira de tentar amenizar essa dor é nunca mais olhando pra esse lugar. Mas é uma cena que nunca vai sair da minha cabeça – completou o tio.
Bruna, a sobrinha de Francini e Marcos que cuidava das crianças, havia se formado no ensino fundamental na última sexta-feira. A conquista foi celebrada por toda família em um restaurante nas redondezas. Os tios e primos estavam lá para compartilhar o momento.
– Ela adorava os primos, estava sempre lá com ele. Quando precisava, cuidava das crianças, e adorava fazer isso – resumiu, entre lágrimas, por telefone, a mãe de Bruna, Cristiane dos Santos Lopes.
Bichinho de estimação se salvou
Enquanto vizinhos e familiares limpavam o terreno, a gatinha de estimação das crianças – que sobreviveu ao incêndio mas perdeu três dos seus quatro filhotes – andava em círculos sobre as cinzas.
– Ela e um dos filhotes conseguiu fugir, mas os outros três não. Ela não sai daqui, dá voltas e voltas na casa da vó e sobre as cinzas do terreno das crianças, miando sem parar. Deve estar sentindo o que aconteceu – acredita Márcio.
A família das três crianças necessita de auxílio para os enterros. Quem quiser ajudar pode entrar em contato pelos telefones:
9979-2565 ou 3498-4479.
DIÁRIO GAÚCHO
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Venâncio Aires23/12/2014 | 17h56
Na manhã deste domingo, família limpou terreno onde ficava a casa destruidaFoto: Cristiane Bazilio / Agência RBS
Cristiane Bazilio
Cristiane Bazilio
Uma adolescente e três crianças sozinhas em casa, à noite, quando falta luz. Possivelmente para acalmar os pequenos, a jovem vai até a casa da avó, nos fundos do terreno, e pede uma vela. A cena descrita por familiares pode ter sido o ponto de partida de uma tragédia, por volta das 22h30min de sábado, em Viamão. De acordo com o Corpo de Bombeiros, provavelmente a chama da vela tenha originado oincêndio que destruiu completamente a pequena casa de madeira onde estavam os quatro menores, localizada no Condomínio Santa Fé, Bairro Morro Grande.
Em aproximadamente dez minutos, não havia mais nada além de cinzas, fumaça elabaredas. Morreram no desastre Bruna Chaiane dos Santos Lopes, 15 anos, e os primos dela, os irmãos Yasmin Guimarães dos Santos, sete anos, Marcos Vinícius Guimarães dos Santos, seis anos, e Luis Ricardo Guimarães dos Santos, dois anos, conforme a Brigada Militar. As causa do fogo, porém, só poderão ser confirmadas pela perícia.
Os pais das crianças, Francini da Silva Guimarães, 23 anos, e Marcos Soares do Santos, 27, haviam saído de casa, por volta das 19h, para um evento religioso. Deixaram os filhos sob os cuidados da sobrinha Bruna. Por conta da falta de luz, os avós das crianças recolheram-se cedo. Só acordaram com os gritos dos netos, conforme relato do tio dos pequenos, Márcio da Silva Guimarães, que mora em um terreno em frente.
– A vó ouviu os gritos e saiu para a rua, implorando ajuda. Tentou quebrar o vidro de uma das janelas com as mãos, chegou a queimar os dedos, mas não adiantou. Toda a vizinhança tentava apagar as chamas – contou.
Três crianças morrem em incêndio em Cachoeirinha
Mãe ferida em incêndio segue hospitalizada em estado grave
Mãe ferida em incêndio segue hospitalizada em estado grave
Apesar dos esforços, pela rapidez e intensidade com que o fogo tomou conta da casa, ficou impossível entrar para resgatar as crianças.
– Chegamos a quebrar a porta da frente, mas o fogo imediatamente explodiu para o lado de fora. Corremos até a janela dos fundos e a quebramos, mas aconteceu o mesmo: aquela bola de fogo. Vimos que era impossível entrar. Não tínhamos mais como salvá-los. Só restava apagar as chamas para evitar que a casa da vó e do vizinho do lado incendiassem também – contou Márcio.
Vizinhos de uniram para combater as chamas
Cerca de 50 pessoas envolveram-se na tentativa de salvar as crianças, conforme relatos de parentes e vizinhos das vítimas. Munidos com baldes e mangueiras, quebraram os canos e registros do terreno para facilitar a pulverização da água. A piscina de plástico, que tantas vezes refrescou e foi a diversão da criançada, foi esvaziada para combater o incêndio. Foram quase três horas até que o fogo estivesse completamente apagado. Ao final, todos se depararam com a cena de horror:
– Reconhecemos os corpos pelos tamanhos. Dava para perceber que não estavam dormindo, parecia que tinham tentado fugir. A Bruna estava embaixo de uma janela ao lado da porta da frente. A Yasmin e o Luís Ricardo, bem ao lado da porta do banheiro, onde tinha uma janela. O único que estava na cama era Marcos – lembra Márcio, abalado.
Pais só viram as cinzas
Os pais das crianças chegaram do evento por volta da meia-noite, ainda sem saber o que havia acontecido, já que a comunicação era precária por conta da chuva e da falta de luz, que prejudicavam o sinal dos celulares.
– Ela pulou do carro e gritou: "cadê meus filhos?", e ninguém conseguiu responder nada. Ela berrava: "é mentira, meus filhos não estão lá dentro! Vocês estão de brincadeira comigo!". Desabou, desesperada. Precisou ser carregada e dopada – descreveu a cunhada de Francini, Kelly Guimarães.
Família havia celebrado o Natal no dia da tragédia
Nem a chuva que caía na manhã seguinte à tragédia eliminou o cheiro forte das cinzas que ainda pairava no ar no local onde a família Guimarães dos Santos morava. Enquanto os pais e avós das crianças estavam recolhidos na casa de um parente, longe dali, tios e vizinhos se uniram em um mutirão para limpar o terreno, a pedido do pai, que não queria nenhum vestígio do que havia acontecido. Com uma retroescavadeira, Márcio tirava o pouco que sobrou.
– Só restou a casinha do cachorro, que ficava ao lado, e uma motoca das crianças, que botamos fora. O resto tudo virou pó – disse o tio.
A hora da limpeza também foi de relembrar os últimos momentos da irmã e do cunhado com os sobrinhos.
– Os dois passaram o dia curtindo as crianças. Foram em duas festinhas de Natal, e elas já tinham até ganhado os presentes: bola, boneca, carrinhos e um quadro-negro. Estavam felizes. A noite de Natal ia ser aqui mesmo, na casa da vó, todo mundo junto. E agora essa desgraça – lamentou.
Depois do drama familiar, Márcio tomou uma decisão que, acredita, deverá ajudar ele e sua família a amenizar as lembranças.
– Vou botar a casa para vender. Não tenho como continuar aqui. A única maneira de tentar amenizar essa dor é nunca mais olhando pra esse lugar. Mas é uma cena que nunca vai sair da minha cabeça – completou o tio.
Bruna, a sobrinha de Francini e Marcos que cuidava das crianças, havia se formado no ensino fundamental na última sexta-feira. A conquista foi celebrada por toda família em um restaurante nas redondezas. Os tios e primos estavam lá para compartilhar o momento.
– Ela adorava os primos, estava sempre lá com ele. Quando precisava, cuidava das crianças, e adorava fazer isso – resumiu, entre lágrimas, por telefone, a mãe de Bruna, Cristiane dos Santos Lopes.
Bichinho de estimação se salvou
Enquanto vizinhos e familiares limpavam o terreno, a gatinha de estimação das crianças – que sobreviveu ao incêndio mas perdeu três dos seus quatro filhotes – andava em círculos sobre as cinzas.
– Ela e um dos filhotes conseguiu fugir, mas os outros três não. Ela não sai daqui, dá voltas e voltas na casa da vó e sobre as cinzas do terreno das crianças, miando sem parar. Deve estar sentindo o que aconteceu – acredita Márcio.
A família das três crianças necessita de auxílio para os enterros. Quem quiser ajudar pode entrar em contato pelos telefones:
9979-2565 ou 3498-4479.
DIÁRIO GAÚCHO
Venâncio Aires23/12/2014 | 17h56
BM prende quatro suspeitos de manter casal em cativeiro
Vítimas teriam sido abandonadas às margens de rodovia
A Brigada Militar prendeu, na tarde desta terça-feira, quatro suspeitos de manterem um casal em cativeiro em Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo. As vítimas estariam em poder de sequestradores desde a segunda-feira.
A BM informou que recebeu uma ligação avisando que havia um casal pedindo ajuda às margens da RSC-453, entre Venâncio Aires e Lajeado, ao lado de um carro incendiando. Uma viatura foi mandada ao local, e outra se dirigiu a uma vila próxima do ponto onde o casal foi abandonado e o carro incendiado — lá, foram detidos três homens, com base na descrição feita pelas vítimas. Cerca de 10 minutos depois, mais um suspeito foi preso na rodoviária de Venâncio Aires.
Com o grupo, foi apreendida uma arma de fogo. Às 17h30min, os detidos se encontravam na Delegacia da Polícia Civil, onde a ocorrência era registrada.
*Zero Hora
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Porto Alegre
23/12/2014 | 17h19
A BM informou que recebeu uma ligação avisando que havia um casal pedindo ajuda às margens da RSC-453, entre Venâncio Aires e Lajeado, ao lado de um carro incendiando. Uma viatura foi mandada ao local, e outra se dirigiu a uma vila próxima do ponto onde o casal foi abandonado e o carro incendiado — lá, foram detidos três homens, com base na descrição feita pelas vítimas. Cerca de 10 minutos depois, mais um suspeito foi preso na rodoviária de Venâncio Aires.
Com o grupo, foi apreendida uma arma de fogo. Às 17h30min, os detidos se encontravam na Delegacia da Polícia Civil, onde a ocorrência era registrada.
*Zero Hora
Porto Alegre
23/12/2014 | 17h19
Irmão de publicitário morto em assalto é roubado em "saidinha de banco"
Empresário, irmão de Lairson Kunzler, entregou R$ 8 mil que levava no carropresário Laerson Kunzler foi assaltado, segunda-feira, nas mesmas circunstâncias que vitimaram seu irmão, o publicitário Lairson Kunzler, morto em fevereiro deste ano. Os dois foram atacados por ladrões na chamada "saidinha de banco", quando criminosos seguem pessoas que acabaram de sair de agências bancárias.
A diferença dos casos, em favor de Laerson, é que ele não tentou fugir. Entregou R$ 8 mil que levava no carro. O assalto foi nas proximidades do shopping Bourbon da Avenida Ipiranga, em Porto Alegre.
O empresário sacou o dinheiro em uma agência da Caixa Econômica Federal situada no shopping. Quando passava pela rua atrás do Bourbon, foi cercado por três pessoas que usavam capacetes e tripulavam motos. Dois bloquearam a frente do carro do empresário, e um deles obrigou-o a entregar o valor, acondicionado num envelope pardo.
O irmão de Laerson, Lairson, foi morto em 24 de fevereiro numa situação bem parecida. Ele tinha sacado R$ 45 mil numa agência bancária no bairro Moinhos de Vento e, ao chegar em casa, no carro dele, foi abordado por um motoqueiro. Acelerou o veículo para tentar escapar e foi assassinado pelas costas. Nove indivíduos foram indiciados pela Polícia Civil como suspeitos de envolvimento no crime. Dois deles foram julgados em setembro. Um foi absolvido e o outro, condenado por associação criminosa — a conclusão é que participou do planejamento do roubo, mas não do assassinato.
No caso desta semana, envolvendo Laerson, a 11ª Delegacia de Polícia Civil (Partenon) trabalha com duas hipóteses: que a vítima tenha sido monitorada dentro da agência ou que alguém tenha informado ladrões que o empresário sacaria o dinheiro.
*Zero Hora
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Crime
23/12/2014 | 11h35
A diferença dos casos, em favor de Laerson, é que ele não tentou fugir. Entregou R$ 8 mil que levava no carro. O assalto foi nas proximidades do shopping Bourbon da Avenida Ipiranga, em Porto Alegre.
O empresário sacou o dinheiro em uma agência da Caixa Econômica Federal situada no shopping. Quando passava pela rua atrás do Bourbon, foi cercado por três pessoas que usavam capacetes e tripulavam motos. Dois bloquearam a frente do carro do empresário, e um deles obrigou-o a entregar o valor, acondicionado num envelope pardo.
O irmão de Laerson, Lairson, foi morto em 24 de fevereiro numa situação bem parecida. Ele tinha sacado R$ 45 mil numa agência bancária no bairro Moinhos de Vento e, ao chegar em casa, no carro dele, foi abordado por um motoqueiro. Acelerou o veículo para tentar escapar e foi assassinado pelas costas. Nove indivíduos foram indiciados pela Polícia Civil como suspeitos de envolvimento no crime. Dois deles foram julgados em setembro. Um foi absolvido e o outro, condenado por associação criminosa — a conclusão é que participou do planejamento do roubo, mas não do assassinato.
No caso desta semana, envolvendo Laerson, a 11ª Delegacia de Polícia Civil (Partenon) trabalha com duas hipóteses: que a vítima tenha sido monitorada dentro da agência ou que alguém tenha informado ladrões que o empresário sacaria o dinheiro.
*Zero Hora
Crime
23/12/2014 | 11h35
Polícia identifica dois suspeitos de atear fogo em ônibus durante protesto na zona sul de Porto Alegre
Coletivo da linha Orfanotrófio foi incendiado na Vila Cruzeiro após morte de suspeito de tráfico de drogas
A 20ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre já identificou dois suspeitos envolvidos emprotesto na noite de segunda-feira (23) que terminou com um ônibus incendiado naVila Cruzeiro, zona sul da cidade. O trabalho agora é fazer o reconhecimento fotográfico com testemunhas e funcionários da empresa do coletivo.
O motivo dos protestos é a retaliação à morte de um jovem suspeito de tráfico de drogas. Ele foi baleado nesta segunda-feira por brigadianos após confronto. Um inquérito no Departamento de Homicídios apura o caso, bem como uma sindicância na Brigada Militar.
O delegado Regional de Porto Alegre, Cléber Ferreira, afirma que são pelo menoscinco pessoas envolvidas no protesto, que teve vias bloqueadas e incêndio do ônibus da linha Orfanotrófio. Por enquanto, apenas dois foram identificados, mas ainda está sendo apurado o envolvimento deles. Por isso testemunhas irão depor e fazer reconhecimento fotográfico.
A polícia não revelou ainda os nomes e se são traficantes. Além disso, imagens de câmeras de segurança estão sendo requisitadas, caso tenha algum equipamento na região. O crime em que os envolvidos devem ser enquadrados, por enquanto, é de incêndio, artigo 250 do Código Penal, com pena de três a seis anos de prisão. Como se trata de transporte coletivo, pode ter aumento de 1/3 da pena. O inquérito tem 30 dias para ser concluído.
Morte de jovem
Já a 6ª Delegacia de Homicídios apura a morte de Bruno Queiroz Galvão Campos, 18 anos. Apesar de não ter antecedentes criminais, ele era suspeito de tráfico de drogas. O caso está sendo apurado pela delegada Andréa Mattos. Segundo ela, PMs estavam fazendo patrulhamento de rotina e viram dois jovens armados na Vila Cruzeiro. Eles fugiram e, durante a perseguição, Bruno deu dois tiros contra a guarnição. Os policiais revidaram e balearam o jovem. Ele morreu no HPS e o segundo jovem conseguiu fugir. Os brigadianos apreenderam um revólver calibre 38 e cápsulas deflagradas da mesma armas. A delegada Andréa vai agora começar a ouvir testemunhas, os PMs e familiares do jovem que morreu. Ela trabalha com a hipótese de legítima defesa. Já o 1º Batalhão da Brigada Militar, que apreendeu as armas dos brigadianos envolvidos na ocorrência, instaurou sindicância para verificar a atuação dos policias. O comando informou que apenas é um procedimento padrão.
* Rádio Gaúcha Cid Martins
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Violência
16/12/2014 | 19h02
A 20ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre já identificou dois suspeitos envolvidos emprotesto na noite de segunda-feira (23) que terminou com um ônibus incendiado naVila Cruzeiro, zona sul da cidade. O trabalho agora é fazer o reconhecimento fotográfico com testemunhas e funcionários da empresa do coletivo.
O motivo dos protestos é a retaliação à morte de um jovem suspeito de tráfico de drogas. Ele foi baleado nesta segunda-feira por brigadianos após confronto. Um inquérito no Departamento de Homicídios apura o caso, bem como uma sindicância na Brigada Militar.
O motivo dos protestos é a retaliação à morte de um jovem suspeito de tráfico de drogas. Ele foi baleado nesta segunda-feira por brigadianos após confronto. Um inquérito no Departamento de Homicídios apura o caso, bem como uma sindicância na Brigada Militar.
O delegado Regional de Porto Alegre, Cléber Ferreira, afirma que são pelo menoscinco pessoas envolvidas no protesto, que teve vias bloqueadas e incêndio do ônibus da linha Orfanotrófio. Por enquanto, apenas dois foram identificados, mas ainda está sendo apurado o envolvimento deles. Por isso testemunhas irão depor e fazer reconhecimento fotográfico.
A polícia não revelou ainda os nomes e se são traficantes. Além disso, imagens de câmeras de segurança estão sendo requisitadas, caso tenha algum equipamento na região. O crime em que os envolvidos devem ser enquadrados, por enquanto, é de incêndio, artigo 250 do Código Penal, com pena de três a seis anos de prisão. Como se trata de transporte coletivo, pode ter aumento de 1/3 da pena. O inquérito tem 30 dias para ser concluído.
A polícia não revelou ainda os nomes e se são traficantes. Além disso, imagens de câmeras de segurança estão sendo requisitadas, caso tenha algum equipamento na região. O crime em que os envolvidos devem ser enquadrados, por enquanto, é de incêndio, artigo 250 do Código Penal, com pena de três a seis anos de prisão. Como se trata de transporte coletivo, pode ter aumento de 1/3 da pena. O inquérito tem 30 dias para ser concluído.
Morte de jovem
Já a 6ª Delegacia de Homicídios apura a morte de Bruno Queiroz Galvão Campos, 18 anos. Apesar de não ter antecedentes criminais, ele era suspeito de tráfico de drogas. O caso está sendo apurado pela delegada Andréa Mattos. Segundo ela, PMs estavam fazendo patrulhamento de rotina e viram dois jovens armados na Vila Cruzeiro. Eles fugiram e, durante a perseguição, Bruno deu dois tiros contra a guarnição. Os policiais revidaram e balearam o jovem. Ele morreu no HPS e o segundo jovem conseguiu fugir. Os brigadianos apreenderam um revólver calibre 38 e cápsulas deflagradas da mesma armas. A delegada Andréa vai agora começar a ouvir testemunhas, os PMs e familiares do jovem que morreu. Ela trabalha com a hipótese de legítima defesa. Já o 1º Batalhão da Brigada Militar, que apreendeu as armas dos brigadianos envolvidos na ocorrência, instaurou sindicância para verificar a atuação dos policias. O comando informou que apenas é um procedimento padrão.
Já a 6ª Delegacia de Homicídios apura a morte de Bruno Queiroz Galvão Campos, 18 anos. Apesar de não ter antecedentes criminais, ele era suspeito de tráfico de drogas. O caso está sendo apurado pela delegada Andréa Mattos. Segundo ela, PMs estavam fazendo patrulhamento de rotina e viram dois jovens armados na Vila Cruzeiro. Eles fugiram e, durante a perseguição, Bruno deu dois tiros contra a guarnição. Os policiais revidaram e balearam o jovem. Ele morreu no HPS e o segundo jovem conseguiu fugir. Os brigadianos apreenderam um revólver calibre 38 e cápsulas deflagradas da mesma armas. A delegada Andréa vai agora começar a ouvir testemunhas, os PMs e familiares do jovem que morreu. Ela trabalha com a hipótese de legítima defesa. Já o 1º Batalhão da Brigada Militar, que apreendeu as armas dos brigadianos envolvidos na ocorrência, instaurou sindicância para verificar a atuação dos policias. O comando informou que apenas é um procedimento padrão.
* Rádio Gaúcha Cid Martins
Violência
16/12/2014 | 19h02
Polícia encontra assassino de morador de rua na Capital
Imagens de câmera de loja identificaram o suspeito, que matou a vítima a facadas na manhã desta terça-feira
A partir de imagens da câmera de uma loja, a Polícia Civil prendeu o autor das facadas que mataram um morador de rua em Porto Alegre. O crime ocorreu na manhã desta terça-feira, na Rua Coronel Bordini. As informações são da Rádio Gaúcha.
Conforme o delegado Filipe Bringhenti, o criminoso também aparenta ser morador de rua. Diego Ramos foi encontrado na rua 24 de Outubro e usava a mesma bermuda, chinelos e colares do homem que aparece nas imagens.
Segundo a polícia, ele falava coisas sem sentido, mas mencionou que bebeu com a vítima e foi atingido por uma garrafa durante uma briga. O homem tem diversos antecedentes criminais, incluindo um homicídio. Ele será encaminhado para o Presídio Central.
A partir de imagens da câmera de uma loja, a Polícia Civil prendeu o autor das facadas que mataram um morador de rua em Porto Alegre. O crime ocorreu na manhã desta terça-feira, na Rua Coronel Bordini. As informações são da Rádio Gaúcha.
Conforme o delegado Filipe Bringhenti, o criminoso também aparenta ser morador de rua. Diego Ramos foi encontrado na rua 24 de Outubro e usava a mesma bermuda, chinelos e colares do homem que aparece nas imagens.
Segundo a polícia, ele falava coisas sem sentido, mas mencionou que bebeu com a vítima e foi atingido por uma garrafa durante uma briga. O homem tem diversos antecedentes criminais, incluindo um homicídio. Ele será encaminhado para o Presídio Central.
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