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DHPP investiga morte de menino em ocorrência na zona sul
O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) instaurou inquérito, nesta sexta-feira (3), para investigar a morte de um menor de 10 anos acusado de trocar tiros com a Polícia Militar após furtar um veículo. O caso foi na noite desta quinta-feira (2), na Vila Andrade, zona sul da Capital.
A diretora do DHPP, delegada Elisabete Sato, concedeu entrevista coletiva, na tarde de hoje (3), para falar sobre as investigações do caso. Segundo a delegada, um garoto de 11 anos que estava no carro furtado com o menino afirmou, em depoimento, que o garoto havia atirado contra os PMs.
“Todos serão ouvidos novamente, tanto a criança quanto a equipe do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], que foi acionada para prestar socorro. Os PMs serão novamente chamados”, explicou Sato.
A arma que estava com o menor, um revólver de calibre 38, foi apreendida e, durante as investigações iniciais, a polícia descobriu que se tratava de uma arma roubada e utilizada em uma ocorrência de roubo de uma carga de cigarros, no dia 19 de abril do ano passado, em Jundiaí, no interior do Estado.
Para ajudar no esclarecimento do caso, a polícia realiza perícias no revólver, no carro furtado – Daihatsu Terios – e em uma luva usada pelo garoto. “Todas as perícias foram solicitadas ontem, estamos aguardando os resultados”, esclareceu a diretora do DHPP.
Segundo a Polícia Civil, os menores tinham três atos infracionais registrados, dois no ano de 2015 e um nesse ano - por furto de bicicleta no Parque do Ibirapuera, furto em hotel na zona sul e por quebrarem o vidro de um veículo na mesma região.
A ocorrência
Os menores entraram no condomínio, por volta das 19 horas, e encontraram o veículo com a chave na ignição. O mais novo assumiu a direção do automóvel e os dois saíram sem serem percebidos devido aos vidros escuros do carro.
Momentos depois, o proprietário do automóvel chegou ao condomínio e percebeu que seu carro havia sido furtado e, então, chamou a polícia.
Os PMs disseram que, devido aos vidros escuros, não perceberam se tratar de duas crianças. Segundo eles, ao receberem os disparos, reagiram para se defender. O menino de 10 anos foi baleado e morreu.
O outro menor, de 11 anos, contou à polícia que estava em casa quando o colega chegou com a arma e o coagiu a ir com ele até o condomínio para realizarem furtos. Após ser ouvido, o menino foi liberado a um responsável.
O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial.
Erika Rios
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