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Dois são presos após perseguição na Fernão Dias em Vargem, SP
Segundo a polícia, os suspeitos tentaram fugir de uma blitz na rodovia.
Eles foram presos com carro roubado e R$ 1 mil em notas falsas.
Dois homens foram presos na tarde desta terça-feira (31) após perseguição na rodovia Fernão Dias (BR 381) no trecho de Vargem (SP). O carro em que eles estavam era roubado e eles transportavam R$ 1 mil em notas falsas.
Os suspeitos seguiam pelo km 8, na pista sentido Minas Gerais, quando desobedeceram uma ordem de parada. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os suspeitos tentaram fugir e foram perseguidos pelas ruas de Vargem, até que perderam o controle do veículo e bateram.
Eles foram presos em flagrante e levados para a delegacia para prestar depoimento.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
Adolescentes agridem funcionários na Fundação Casa de Caraguá, SP
Situação foi controlada pelos agentes que tiveram ferimentos leves.
Instituição informou que vai apurar o motivo do conflito.
Funcionários da Fundação Casa deCaraguatatuba foram agredidos por adolescentes na noite desta segunda-feira (30). No conflito, os agentes e os adolescentes internos da unidade sofreram escoriações.
De acordo com a Fundação Casa, a agressão foi por volta das 19h e a situação foi controlada pelos agentes.
A instituição não informou quantos jovens e funcionários se envolveram na confusão. Os funcionários reagiram à ação dos adolescentes.
Apuração
A causa da confusão será investigada pela Corregedoria Geral da Fundação Casa. Os internos envolvidos devem passar pela Comissão de Avaliação Disciplinar e devem receber sanções disciplinares. O Judiciário e os familiares dos internos foram informados do ocorrido.
A causa da confusão será investigada pela Corregedoria Geral da Fundação Casa. Os internos envolvidos devem passar pela Comissão de Avaliação Disciplinar e devem receber sanções disciplinares. O Judiciário e os familiares dos internos foram informados do ocorrido.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
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Acusada de matar filha com cocaína na mamadeira relata drama em livro
Caso foi em Taubaté em 2006; Daniele foi presa e depois inocentada.
Na prisão, ela foi torturada pelas presas; livro será lançado em junho.
Acusada e presa injustamente pela morte da filha de 1 ano por overdose de cocaína em 2006, Daniele Toledo vai contar em um livro o drama que passou na prisão. O caso ganhou repercussão nacional e mudou a vida da mulher, atualmente com 31 anos. "Tristeza em Pó" será lançado na primeira quinzena de junho pela editora nVersos e remonta o antes e depois das acusações, exposição e agressões sofridas nos 37 dias em que ficou presa.
A casa simples onde Daniele vive em Taubaté, no interior de São Paulo, não chama atenção. Portas e janelas trancadas escondem quem vive ali. É assim que ela se mantém reclusa, na casa da parente de um ex-noivo. Dez anos depois da prisão, ela, que evita exposição na mídia, diz que o livro "é sua primeira chance de defesa por ela mesma para o mundo".
O caso ocorreu em agosto de 2006, época em que a filha de Daniele, Vitória Maria Iori Camargo, sofria com convulsões constantes. Em uma das vezes que passou mal, a criança foi levada ao Pronto Socorro em Taubaté, onde os médicos suspeitaram de um pó branco na boca da bebê.
A menina teve três paradas cardiorrespiratórias e morreu. Cinco minutos depois, a mãe recebeu voz de prisão pela polícia, que constatou em um teste rápido que o pó tinha vestígios de cocaína.
"Não vivi o luto da minha filha. Ela estava morta, e mal conseguia processar isso, quanto mais aquelas acusações. Eu não conseguia dizer nada, nem me defender", afirmou Daniele ao G1.
Tortura na prisão
A dor da perda tornou-se física. Na mesma noite, Daniele foi levada para a cadeia de Pindamonhangaba. Reconhecida pelas presas como a mãe acusada de colocar cocaína na mamadeira da filha, Daniele foi torturada. Teve uma caneta introduzida no ouvido direito e foi espancanda pelas companheiras de cela. Depois, foi levada para a penitenciária feminina de Tremembé. No total, foram 37 dias na prisão.
A dor da perda tornou-se física. Na mesma noite, Daniele foi levada para a cadeia de Pindamonhangaba. Reconhecida pelas presas como a mãe acusada de colocar cocaína na mamadeira da filha, Daniele foi torturada. Teve uma caneta introduzida no ouvido direito e foi espancanda pelas companheiras de cela. Depois, foi levada para a penitenciária feminina de Tremembé. No total, foram 37 dias na prisão.
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Até hoje Daniele carrega as sequelas das agressões na cadeia. Perdeu a audição e a visão do lado direito. O espancamento formou coágulos na cabeça, que causam nela crises de convulsão. O traumatismo intracraniano dos chutes reduziu os movimentos do lado direito do corpo.
"Eu sentia o sangue quente escorrer, as partes do corpo começarem a doer e tudo ficou escuro. Ali tudo mudou", disse. No livro, ela conta em detalhes a frieza das agressões, motivadas pelo código de conduta dos presos, que não aceitam assassinos de crianças.
A situação de Daniele mudou quando os exames de Vitória ficaram prontos. Os testes provaram que o que houve foi um falso positivo, por conta das medicações que a bebê tomava para conter as crises de convulsão. Daniele foi solta, e a primeira coisa que fez foi visitar o túmulo da filha no cemitério de Tremembé.
10 anos depois
Cercada de medicamentos e longe das pessoas. É assim que Daniele se mantém depois do que aconteceu. Ela teme os olhares julgadores de quem ainda não a inocentou e quer evitar a exposição do filho, que na época do ocorrido tinha 3 anos e hoje é um adolescente de 13.
Cercada de medicamentos e longe das pessoas. É assim que Daniele se mantém depois do que aconteceu. Ela teme os olhares julgadores de quem ainda não a inocentou e quer evitar a exposição do filho, que na época do ocorrido tinha 3 anos e hoje é um adolescente de 13.
O caso completa dez anos em agosto, mas as marcas na vida de Daniele estão longe de serem apagadas pelo tempo. Além das lesões físicas, ela sofre com depressão e síndrome do pânico.
"Eu tenho medo de aglomerações, eu não posso ir a todo lugar porque as pessoas podem me reconhecer. Elas me apontam, relembram a história. Hoje eu não posso participar da vida escolar do meu filho, não posso trabalhar porque assim que descobrem sou dispensada. Minha vida terminou ali, naquela sala de hospital", diz.
Os exames descobriram que não foi a mãe quem matou a filha, mas o que causou a morte ainda é um mistério. Os resultados apenas provaram que o que havia na mamadeira e na boca da criança não era cocaína, mas sim resquícios do medicamento que a criança tomava.
"Ficam várias perguntas e nada vai recuperar o que eu passei. Vejo o meu caso como um retrato da injustiça brasileira, mas não foi o primeiro ou o último. Eu conto minha história na tentativa de evitar que mais vidas sejam encerradas. Ensinar que é preciso análise, apuração e ouvir antes de condenar alguém", disse.
Por ter sido presa e depois inocentada, Daniele processa a Secretaria da Segurança Pública (SSP) pedindo indenização. O caso, no entanto, tramita em segredo de justiça.
Estupro
No livro, Daniele afirma que foi perseguida depois de uma denúncia que fez contra um aluno de medicina que atuava no Hospital Universitário, onde a filha havia sido atendida dias antes com convulsões.
No livro, Daniele afirma que foi perseguida depois de uma denúncia que fez contra um aluno de medicina que atuava no Hospital Universitário, onde a filha havia sido atendida dias antes com convulsões.
Ela acusa um médico de tê-la estuprado em uma das madrugadas que passava com Vitória no hospital. Este caso chegou a ser investigado, mas foi arquivado por falta de provas.
Após uma das crises, Vitória ficou internada no Hospital Universitário vários dias em coma. Daniele afirma que, em uma das noites, um estudante de medicina a sedou e estuprou. Sob chantagem de que a filha precisava de tratamento, ele disse que Daniele não deveria contar a ninguém o ocorrido.
Onze dias depois do registro do boletim de ocorrência contra os envolvidos, ela foi presa acusada de matar a filha.
"Eu acredito que ter sido estuprada me transformou na assassina da minha filha. Apesar disso, acho que fiz bem em denunciar. A sociedade é machista, mas talvez se isso tivesse acontecido hoje, a minha história seria diferente. As pessoas amadureceram a ideia do abuso e a importância de falar sobre isso", afirmou.
Outro lado
Em nota sobre o caso, a Secretaria de Segurança Pública informou que a prisão de Daniele foi solicitada pela Polícia Civil à Justiça a partir da análise de provas disponíveis naquele momento. Após o Poder Judiciário decretar a prisão preventiva, foram apresentadas novas provas materiais, que motivaram a retificação do processo pela Polícia Civil e o pedido de soltura. O delegado responsável pelo caso morreu em 2013.
Em nota sobre o caso, a Secretaria de Segurança Pública informou que a prisão de Daniele foi solicitada pela Polícia Civil à Justiça a partir da análise de provas disponíveis naquele momento. Após o Poder Judiciário decretar a prisão preventiva, foram apresentadas novas provas materiais, que motivaram a retificação do processo pela Polícia Civil e o pedido de soltura. O delegado responsável pelo caso morreu em 2013.
A pasta informou ainda que o processo que corria contra o diretor da cadeia e os três carcereiros de plantão no dia em que Daniele foi espancada foi arquivado, pois não foram constatadas provas que os incriminassem.
O defensor público Wagner Girón, responsável pela defesa de Daniele, não foi localizado para comentar o assunto até a publicação desta reportagem. A Fundação Universitária de Taubaté (Fust), responsável pelo Hospital Universitário, não respondeu aos questionamentos do G1 até a publicação desta reportagem.
Poliana Casemiro
Do G1 Vale do Paraíba e Região@@@@@@@@@@@@
Morre cabo do Cavex baleado por PM em assalto em Campos do Jordão
Militar de 23 anos estava internado no Hospital Regional de Taubaté.
Ele e mais quatro pessoas foram flagrados em roubo a residência de luxo.
Morreu na madrugada desta terça-feira (31) ocabo do Comando de Aviação do Exército (Cavex) baleado em uma troca de tiros com a Polícia Militar em um assalto a uma casa de luxo. Ele estava em estado gravíssimo no Hospital Regional de Taubaté, onde chegou a passar por cirurgia, mas não resistiu.
O militar de 23 anos foi flagrado pela polícia durante um assalto a uma residência de luxo no Alto da Vila Inglesa em Campos do Jordão(SP) no último sábado (28). Durante a fuga, ele trocou tiros com policiais militares e foi atingido. Outras três pessoas, incluindo um soldado do Cavex, foram presas. Um adolescente foi detido.
Segundo o delegado Luiz Geraldo Ferreira Jr., responsável pelo inquérito, os suspeitos vão responder por roubo e resistência à prisão.
Assalto a residência
De acordo com a Polícia Civil, cinco homens armados, sendo os dois militares do Cavex e um adolescente, invadiram a casa por volta das 19h. Oito pessoas estavam no local e foram rendidas - antes, no entanto, uma delas conseguiu acionar a Polícia Militar.
De acordo com a Polícia Civil, cinco homens armados, sendo os dois militares do Cavex e um adolescente, invadiram a casa por volta das 19h. Oito pessoas estavam no local e foram rendidas - antes, no entanto, uma delas conseguiu acionar a Polícia Militar.
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As vítimas ficaram sob a mira das armas, enquanto os criminosos roubavam dinheiro, joias e eletrônicos. A quadrilha ainda estava no imóvel quando a polícia chegou e um dos militares resistiu à prisão. Ele atirou nos policiais, que revidaram e o atingiram. As vítimas não ficaram feridas.
Depois do cabo ser atingido, os suspeitos se renderam. O outro militar envolvido está preso no Exército. Com a quadrilha foram apreendidas três pistolas.
Cavex
O Cavex afirmou em nota que os militares são integrantes do Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército, subordinado ao Cavex. O Comando de Aviação informou ainda que repudia condutas desta natureza e reforçou que o ato foi cometido fora do horário de serviço.
Cavex
O Cavex afirmou em nota que os militares são integrantes do Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército, subordinado ao Cavex. O Comando de Aviação informou ainda que repudia condutas desta natureza e reforçou que o ato foi cometido fora do horário de serviço.
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