QUINTA FEIRA - MATÉRIA PARA O DIA 02 DE JANEIRO de 2014
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Em 2013, MST registra o menor número de invasões durante governos do PT
- Para Planalto, área social avançou no campo; oposição fala em cooptação
BRASÍLIA — Nunca antes nos 11 anos de gestões do PT na Presidência da República — governos Lula e Dilma — o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e outros grupos que pressionam por reforma agrária, invadiram tão poucas terras como em 2013. Foi o menor registro de ocupações nesse período petista, com 110 invasões. Antes, em 2009, o número de ocupações foi de 173, o ano então mais tranquilo. Para o governo, a geração de emprego no campo e ações como o Bolsa Família explicam a redução drástica do número de invasões. Para a oposição, o MST foi cooptado pelo governo e deixou de ser o “tigre bravo” de antes e se transformou num “dócil gatinho”.
Se comparados, os movimentos sociais invadiram muito mais propriedades rurais nos oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) do que nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e nos três anos de Dilma Rousseff, ambos do PT. A média de ocupação anual no período FH foi de 305 invasões e nos de Lula e Dilma foi de 224, um terço a menos que no governo do tucano. Ao todo, aconteceram, até agora, 2.468 invasões de terra no período do PT e 2.442 com o PSDB à frente do Palácio do Planalto. Os dados oficiais são da Ouvidoria Agrária Nacional, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Considerada a série histórica desde que o governo federal começou a aferir o número de invasões, em 1995, o ano passado significa o segundo menor registro ao longo desses 19 anos. Até então, a maior trégua do MST se deu no eleitoral ano de 2002, quando foram assinaladas apenas 103 ocupações. Os movimentos de luta pela terra apoiaram a candidatura de Lula.
O MST, hoje com o poder de mobilização mais enfraquecido, deu demonstrações ao longo de 2013 da sua proximidade com os petistas e apoio ao partido do governo. Lideranças do movimento, por exemplo, criticaram as condenações dos envolvidos no mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e alguns de seus militantes chegaram a participar de atos e compareceram, com suas bandeiras e bonés, na porta da Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, quando os condenados chegaram a Brasília, há quase dois meses, para protestar contra as prisões.
Os avanços econômicos são o principal argumento do governo para justificar a desaceleração das invasões de propriedades rurais. O governo rechaça qualquer proximidade indevida com os movimentos sociais ou de tentativa de cooptação. O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Mário Guedes, afirmou que as políticas econômicas e as ações sociais impactaram positivamente nas áreas rurais e aumentaram a capacidade de geração de emprego no campo. Para ele, o desemprego era uma das razões que levavam os sem-terra a invadir terras e forçarem o governo a desapropriar essas fazendas.
— O cenário hoje é bem diferente daquele da década de 90. O desemprego era uma das razões da mobilização. Há uma relação direta entre uma coisa e outra. A condição econômica hoje é bem diferente. O Brasil não só cresceu como um todo, mas em regiões diferentes e em regiões novas. Essa desconcentração impactou. Os indicadores de emprego no meio rural, a evolução do salário mínimo e a formalização do trabalho no campo tiveram crescimento significativo que não atingiram em outra época — disse Carlos Guedes.
Ex-ministro do Desenvolvimento Agrário no governo de Fernando Henrique, Raul Jungmann, do PPS, afirma que o governo do PT domesticou e cooptou o MST, que não tem mais no poder o inimigo PSDB.
— O MST não tem mais seu arqui-inimigo neoliberal, como nos chamavam, e agora está no poder. O movimento foi não só cooptado como aparelhado pelo governo Lula, que cedeu o Incra nos estados para o pessoal do MST. Com o bolsa isso e o bolsa aquilo, os governos Lula e Dilma tiraram a base social e a demanda do meio rural. As ações de transferência de renda chegaram nos grotões e esse conjunto de fatores transformou o MST nisso que vemos hoje: um movimento chapa-branca e dócil. Deixou de ser o tigre bravo que aterrorizava o governo FH e virou um gatinho dócil no governo Lula — disse Raul Jungmann.
O GLOBO não localizou nesta quarta-feira a direção nacional do MST para comentar os dados do governo.
Sem-terra presos em Minas
Na terça-feira, 25 integrantes do MST foram presos em Monte Alegre de Minas, no Triângulo Mineiro. Segundo informações da Polícia Militar (PM), as prisões foram feitas porque o movimento ocupava a Fazenda Palermo, que fica a 15 quilômetros do centro da cidade, desde a madrugada. De acordo com os militares, havia uma liminar da Justiça solicitando a reintegração de posse do local. No entanto, há uma determinação de desapropriação da área assinada pela presidente Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União, no dia 26 de dezembro. Em nota, a assessoria de imprensa do Incra informou que o processo administrativo para avaliação da fazenda foi aberto em 2010 e que houve vistoria, ficando constatado que a área era improdutiva e, por isso, foi decretada a desapropriação para fins de reforma agrária.
O GLOBO
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Corregedoria da PM vai investigar tiroteio em Copacabana
- Incidente feriu pelo menos
- 12 pessoas minutos antes do
- Réveillon
- Adilson Rufino Silva, que trocou tiros com os policiais, chegou a ter a morte confirmada, mas permanece internado
RIO - A Corregedoria da Polícia Militar vai instaurar um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias do incidente ocorrido a poucos minutos da virada do ano em Copacabana envolvendo PMs e um homem que pegou a arma de um policial e trocou tiros na esquina da Avenida Nossa Senhora de Copacabana com a Rua República do Peru. Liderado pelo comandante do 19º BPM (Copacabana), tenente-coronel Ronal Langres Santana, um grupo de policiais tentou conter Adilson Rufino da Silva, de 34 anos, que esganava a mulher, mas um deles teve a arma puxada pelo agressor, dando início a um intenso tiroteio, que culminou em ferimentos em pelo menos 12 pessoas, entre elas uma criança de 7 anos, um adolescente de 15 e o próprio comandante do batalhão de Copacabana
Já a Polícia Civil, também em nota, informou que os oito PMs envolvidos na ação já foram ouvidos e que suas armas foram encaminhados à perícia. A polícia aguarda a recuperação das vítimas para serem ouvidas e solicitou imagens de câmeras de segurança instaladas na região. Adilson foi autuado em flagrante Em nota, a Polícia Militar informou que as armas dos policiais foram entregues à Polícia Civil para confronto balístico. A 12ª DP (Copacabana) instaurou procedimento para investigar as circunstâncias do tiroteio. Internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Municipal Miguel Couto, Adilson Rufino da Silva, 34 anos, foi preso em flagrante pelos crimes de violência contra a mulher (Lei Maria da Penha) e por tentativa de homicídio.
Duas das cinco das cinco pessoas que foram levadas para o Hospital Miguel Couto permanecem internadas. De acordo com informações da Secretaria municipal de Saúde, Adilson foi operado e permanece internado. Durante a madrugada, a informação era de que Adilson não teria resistido aos ferimentos, mas segundo nota divulgada pela direção do Hospital Miguel Couto, ele foi operado, teve várias lesões, mas está estabilizado.
Além de Adilson, Carolina Sales, de 19 anos, atingida por estilhaços na perna esquerda, continua internada. A menina Maria Clara Freitas, de 7 anos, que teve várias fraturas, foi operada e foi transferida para uma unidade particular. Luci da Silva, atingida por estilhaços, e Renato Reffe da Silva, de 15 anos, atingido de raspão, já tiveram alta do hospital. Um sargento de folga lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP), que também foi baleado, continua internado no Hospital Central da Polícia Militar.
De acordo com o depoimento de policiais, Adilson estaria agredindo Rosilene de Azevedo, sua mulher, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, próximo à República do Peru. Ao ser abordado pelo comandante do 19º BPM, tenente-coronel Ronald Santana, ele teria puxado a arma do policial e atirado contra PMs e transeuntes. Em nota divulgada durante o dia, a Polícia Militar negou que arma tenha sido retirada do comandante do 19º BPM. Segundo a nota, a arma foi retirada de um soldado que tentou apartar a briga do casas.
Pior Réveillon da vida
A comerciante Valcéia Lino Gomes, de 50 anos, conta que este foi o pior Réveillon de sua vida. Ela diz que pouco antes da meia noite o filho Diogo Lino Gomes ligou contando que a mulher, Carolina Sales, havia sido baleada na perna. Moradores do Engenho Novo, era o primeiro réveillon do casal em Copacabana.
Segundo a mulher, eles estavam acompanhados dos dois filhos, um menino de quatro anos e uma menina de apenas oito meses. Carolina, que está internada no Miguel Couto, contou à sogra que viu uma confusão, sentiu de repente uma dor na perna e só então percebeu que havia sido atingida por um disparo.
— Quando eu soube da notícia, fiquei desesperada, porque meu filho disse que ela estava com meu neto no colo no momento do tiro. Foi o pior réveillon da minha vida. Fiquei muito nervosa — afirmou Valcéia, enquanto aguardava a liberação da nora.
— Eu nunca passei a virada do ano em Copa e nem pretendo passar — concluiu a comerciante.
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Centenas de turistas buscam delegacias atrás de documentos e cartões roubados durante a virada
- Muitos reclamaram de arrastões nas areias durante a virada em Copacabana
- Turistas também protestaram contra a falta de estrutura na delegacia para atendimento às vítimas
RIO - Muitos turistas procuraram pelas delegacias do bairro de Copacabana desde o início da madrugada desta quarta-feira para registrar queixa de furto e roubo ou procurar documentos entre os milhares de objetos recuperados nas areias da praia e ruas do bairro. Muitos deles reclamaram de arrastões na praia no momento da virada.
A 12ª DP (Hilário de Gouveia) passou toda a manhã lotada de vítimas que reclamavam não só da falta de segurança na praia, mas também da estrutura policial para atender à demanda. Das oito da manhã desta quarta-feira até as 21h30m, foram 114 registros de furtos. E somente na noite de terça até momentos antes do Réveillon, foram 16 prisões em flagrante por furtos e roubos.
— Qualquer um pode entrar aqui e levar cartões de crédito, documentos e até chaves de carro. Ou seja, as vítimas podem ser novamente roubadas aqui dentro da delegacia — reclamou.
Para tentar organizar o tumulto, Isac foi até um mercado próximo e conseguiu umas caixas de papelão para organizar os pertences. Ele reclamou ainda da falta de policiamento na areia.
— Eu estava com minha mulher e um casal de filhos. Ouvimos três músicas do Lulu Santos e saímos para ver os fogos. Foi quando percebemos que haviam levado tudo, carteiras, celular.
Moradora do interior de São Paulo, a estudante Taís Sobrinho contou que quando foi tirar uma foto da queima de fogos teve o celular arrancado da mão:
— A gente ainda estava pagando as prestações do celular. Pra mim, o Réveillon acabou naquele instante. Agora é só choradeira — contou, acrescentando que estava na fila há cerca de duas horas para registrar queixa.
Mineiros de Juiz de Fora, Fábio Barreto e Fabiana Baldioti contaram que foram vítimas de arrastão:
— Nós estávamos na área do palco principal quando fomos cercados por uns quinze deles. Eles nos tomaram o celular. Era por volta de 22h30m. Ficamos tão chateados que fomos embora sem assistir à queima de fogos. Nunca mais passo Réveillon em Copacabana — reclamou Fabiana.
O turista paulistano Marcos Paulo da Silva reclamou ainda da cerca erguida ao longo do palco do Copacabana Palace que impedia o acesso direto ao calçadão:
— Fui furtado por um bando de pivetes, eles passavam empurrando e metendo a mão no bolso. Um deles, roubou uma carteira de habilitação. Tentei fazer o registro no posto móvel, mas o sistema estava fora do ar. Fui na delegacia de madrugada e estava lotada e agora pela manhã voltei. Quando cheguei estavam todos os documentos jogados no chão e as pessoas procurando por seus pertences. Parecia um monte de porco pegando lavagem. Isto é um desrespeito. A gente paga impostos e merece ser melhor atendido.
Muitos que conseguiram recuperar os documentos desistiram de registrar queixa:
— Só Deus. Recuperei meus documentos e não vou mais registrar — afirmou Eduardo Romano.
Carlos Albertto Soares Lima contou que foi furtado antes mesmo de chegar ao palco em frente ao Copacabana Palace.
— Eu estava com uma bermuda justa, mas nem mesmo assim consegui evitar o furto.
O estudante Rafael Moura contou que foi cercado por um grupo de mais de dez pessoas:
— Eu só notei que era assalto, quando tentei sair e fui empurrado de volta para o meio do grupo e ameaçado. Eles tomaram meu celular. O roubo aconteceu antes da virada. Hoje de manhã vim aqui para registrar, mas a fila dava volta na rua. Eu resolvi então retornar mais tarde, mas pelo visto ainda vou ter que esperar muito — comentou.
Já Franklin Lobato, morador de Copacabana, de 45 anos, teve o seu cordão roubado por duas pessoas. Ele também foi ferido no rosto por um soco, que provocou sangramento no nariz e inchaço no olho.
— Eles já vieram me batendo. Fui reclamar com um grupo de PMs e eles disseram que não poderiam fazer nada — conta.
A Polícia Civil irá divulgar o balanço das ocorrências criminais ocorridas durante a noite de Réveillon nesta quinta-feira. Mas, de acordo com dados preliminares da Polícia Civil, a 12ª Delegacia Policial (Copacabana) realizou 17 flagrantes no primeiro dia do ano, e aqueles que tenham sofrido quaisquer transtornos durante as comemorações e não tenham sido atendidos adequadamente devem entar em contato com a Ouvidoria da Polícia pelo telefone (21) 3399-1199 ou procurar a Delegacia Supervisora, na Rua da Relação 42, Centro.
O GLOBO
ELENILCE BOTTARI
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Comunidades em Copacabana têm noite de réveillon às escuras
RIO — O ano novo na laje da Dona Azelina dos Santos, no Pavão-Pavãozinho, não começou tão iluminado quanto esperavam ela e seus convidados. Uma falha no fornecimento de energia elétrica, que começou por volta das 21h de terça-feira e continua nesta tarde fez com que a festa fosse realizada com meia luz. Mas a animação não diminuiu.
— Os convidados dançaram até as 4h. Como tinha um grupo tocando ao vivo, ninguém desanimou — comentou ela. — Várias vezes durante a noite apagava tudo, e quando voltava, a luz era bem fraca.
Ela contou que a bebida já estava gelada e a ceia pronta, mas agora se preocupa com as frutas, doces e sucos que estão na geladeira.
— Não tem nada estragado, mas se a luz não voltar isso pode acontecer - disse a moradora da Rua Guaraná, que lamenta ainda que alguns convidados não tenham comparecido devido a escuridão.
No Cantagalo algumas casas também comemoram a virada do ano às escuras. A Light informou que lá o fornecimento de energia elétrica foi normalizado por volta das 10h. De acordo com a concessionária, não houve interrupção e a falha foi ocasionada por defeito em um transformador e que apenas alguns trechos foram atingidos como as ruas Hortaliça, João de Barro e Cristóvão de Alencar. Ainda segundo a empresa, não foram registradas queixas de moradores do Pavão-Pavãozinho até esta tarde.
Queda de árvore deixa rua sem luz na Zona Norte
A rua Lucinho Barcelos, no Irajá, está sem luz desde a noite de terça-feira por conta de uma árvore que tombou na rede elétrica. Segundo a Light, há equipes no local. Os bairros de Guadalupe, Penha e Campo Grande, além da Baixada Fluminense, também tiveram o fornecimento prejudicado por conta da chuva, mas a situação já foi normalizada.
O GLOBO
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Incêndio atinge prédio da prefeitura de Niterói
- Fogo, que começou no quinto
- andar, foi controlado
RIO - Um incêndio atingiu o prédio do Centro Administrativo da Prefeitura de Niterói, no centro do município, na manhã desta quarta-feira. Segundo informações dos bombeiros, o fogo começou no quinto andar do edifício, afetando o sexto e o sétimo andar.
Apesar da limpeza dos andares afetados pelo fogo, o edifício ficará fechado pelos próximos dois dias. Não haverá expediente na quinta e na sexta-feira.
Na segunda-feira o prédio deverá ser reaberto. A procuradoria do município, o gabinete do vice-prefeito, o cerimonial e a assessoria de tecnologia foram as áreas mais afetadas e devem funcionar em outro edifício até os trabalhos de restauração terminarem.
Na segunda-feira o prédio deverá ser reaberto. A procuradoria do município, o gabinete do vice-prefeito, o cerimonial e a assessoria de tecnologia foram as áreas mais afetadas e devem funcionar em outro edifício até os trabalhos de restauração terminarem.
Apenas guardas municipais estavam no interior do prédio. No edifício também fica o gabinete do prefeito, Rodrigo Neves (PT), mas o local não foi afetado pelo fogo.
No início da tarde, o secretário de Administração do município, Moacir Linhares, acompanhava o trabalho dos bombeiros. As ruas Coronel Gomes Machado e Visconde de Sepetiba foram parcialmente interditadas.
January 1, 2014 - 18:09
Em menos de 24 horas, 3 são assassinados em Jacareí
Jacareí
Dois rapazes, de 20 e 27 anos, foram executados na noite de terça-feira em Jacareí, e uma outra pessoa foi morta a facadas na tarde de hoje na cidade.
O duplo homicídio aconteceu por volta das 19h durante um churrasco que acontecia em um bar na rua Francisco Lima Sobrinho, no Jardim Guarani. Dois homens encapuzados chegaram armados disparando vários tiros. Segundo a polícia, Leique Rodrigues, 20 anos, e João Guilherme Varela, 27, morreram no local. Um adolescente de 15 anos também foi atingido por um tiro. O garoto segue internado, mas não corre risco de morte.
O outro homicídio aconteceu por volta das 16h desta quarta-feira. A vítima foi esfaqueada durante uma discussão na Vila Real. O motivo do crime e o nome da vítima ainda não foram informados pela polícia.
Dois rapazes, de 20 e 27 anos, foram executados na noite de terça-feira em Jacareí, e uma outra pessoa foi morta a facadas na tarde de hoje na cidade.
O duplo homicídio aconteceu por volta das 19h durante um churrasco que acontecia em um bar na rua Francisco Lima Sobrinho, no Jardim Guarani. Dois homens encapuzados chegaram armados disparando vários tiros. Segundo a polícia, Leique Rodrigues, 20 anos, e João Guilherme Varela, 27, morreram no local. Um adolescente de 15 anos também foi atingido por um tiro. O garoto segue internado, mas não corre risco de morte.
O outro homicídio aconteceu por volta das 16h desta quarta-feira. A vítima foi esfaqueada durante uma discussão na Vila Real. O motivo do crime e o nome da vítima ainda não foram informados pela polícia.
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January 1, 2014 - 06:30
Morte de pichador em São José segue sem respostas da polícia
Elizete dos Santos, mãe de Richard David, reclama da demora nas investigações_Foto: Claudio Vieira
Testemunha do crime está fora da cidade, em casa de parentes; mãe diz que era contra as pichações
Quase quatro meses se passaram desde a morte de Richard Vinícius David, de 21 anos, e a família ainda aguarda resposta da investigação feita pela Polícia Civil de São José dos Campos.
David morreu na noite de 23 de setembro, depois de ser atingido pelas costas por um tiro disparado por um Policial Militar quando ele pichava um muro na Vila Tatetuba, zona leste da cidade. O rapaz estava acompanhado do primo, de 19 anos, que não ficou ferido.
Na época, as armas utilizadas pelos policiais foram recolhidas para análise e os PMs afastados de suas atividades operacionais. O caso continua sendo investigado pelo 5º DP (Distrito Policial) de São José.
O delegado Sidney Dorce afirmou a O VALE que ainda está aguardando os laudos pedidos, como a análise das armas. Ele também pretende ouvir algumas pessoas e fazer algumas diligências para concluir as investigações.
"O trabalho muitas vezes é demorado porque nós temos outros casos em andamento também e não podemos focar exclusivamente nesse", afirmou Dorce.
Enquanto esperam as investigações, os familiares de David, que faria 22 anos no dia 20 de novembro, lembram do rapaz por meio dos diversos desenhos deixados por ele. São pastas e mais pastas com diversos papéis com letras estilizadas, flores e mensagens.
A mãe de David, Elizete dos Santos, de 44 anos, afirmou que sempre foi contra as pichações que o filho fazia e até pedia para ele parar. "Ele começou com as pichações aos 15 anos. E essa era a minha briga com ele. Duas semanas antes do acontecido eu pedi para ele parar, mas ele falava que gostava da adrenalina", disse Elizete que hoje cuida do neto, filho de David, de um ano e três meses.
Mesmo com as brigas por cauda das pichações, Elizete gostava dos desenhos artísticos que o filho fazia. Todos os desenho, segundo a dona de casa, David aprendeu sozinho. A intenção era fazer um curso no futuro.
"Ele pintava desde os sete anos e estava guardando dinheiro para entrar em um curso, para aprimorar o que ele sabia fazer", revelou Elizete.
Primo.Única testemunha que estava presente no dia da morte, o primo de David, de 19 anos, passou por crises após o caso. De acordo com Elizete, ele está morando na casa de um parente.
"Ele ficou muito agitado, revoltado e achava que nada ia acontecer com ele. Agora caiu a ficha dele e decidimos tirar ele daqui", disse Elizete.
Perdão. Mesmo com toda a dor causada pela perda do filho, Elizete disse que perdoa os policiais que estiveram no dia da morte de David. "Hoje eu estou em paz e se eu ver os policiais hoje eu perdoo. A única coisa que eu quero é justiça e que nenhum lado prejudique o outro", afirmou.
David morreu na noite de 23 de setembro, depois de ser atingido pelas costas por um tiro disparado por um Policial Militar quando ele pichava um muro na Vila Tatetuba, zona leste da cidade. O rapaz estava acompanhado do primo, de 19 anos, que não ficou ferido.
Na época, as armas utilizadas pelos policiais foram recolhidas para análise e os PMs afastados de suas atividades operacionais. O caso continua sendo investigado pelo 5º DP (Distrito Policial) de São José.
O delegado Sidney Dorce afirmou a O VALE que ainda está aguardando os laudos pedidos, como a análise das armas. Ele também pretende ouvir algumas pessoas e fazer algumas diligências para concluir as investigações.
"O trabalho muitas vezes é demorado porque nós temos outros casos em andamento também e não podemos focar exclusivamente nesse", afirmou Dorce.
Enquanto esperam as investigações, os familiares de David, que faria 22 anos no dia 20 de novembro, lembram do rapaz por meio dos diversos desenhos deixados por ele. São pastas e mais pastas com diversos papéis com letras estilizadas, flores e mensagens.
A mãe de David, Elizete dos Santos, de 44 anos, afirmou que sempre foi contra as pichações que o filho fazia e até pedia para ele parar. "Ele começou com as pichações aos 15 anos. E essa era a minha briga com ele. Duas semanas antes do acontecido eu pedi para ele parar, mas ele falava que gostava da adrenalina", disse Elizete que hoje cuida do neto, filho de David, de um ano e três meses.
Mesmo com as brigas por cauda das pichações, Elizete gostava dos desenhos artísticos que o filho fazia. Todos os desenho, segundo a dona de casa, David aprendeu sozinho. A intenção era fazer um curso no futuro.
"Ele pintava desde os sete anos e estava guardando dinheiro para entrar em um curso, para aprimorar o que ele sabia fazer", revelou Elizete.
Primo.Única testemunha que estava presente no dia da morte, o primo de David, de 19 anos, passou por crises após o caso. De acordo com Elizete, ele está morando na casa de um parente.
"Ele ficou muito agitado, revoltado e achava que nada ia acontecer com ele. Agora caiu a ficha dele e decidimos tirar ele daqui", disse Elizete.
Perdão. Mesmo com toda a dor causada pela perda do filho, Elizete disse que perdoa os policiais que estiveram no dia da morte de David. "Hoje eu estou em paz e se eu ver os policiais hoje eu perdoo. A única coisa que eu quero é justiça e que nenhum lado prejudique o outro", afirmou.
PM afirma que inquérito aguarda laudos Além da Polícia Civil, a Polícia Militar também instaurou um inquérito, à época, para apurar o caso.
A Polícia Militar informou, por meio de nota, que "o Inquérito Policial Militar foi encaminhado para a Justiça Militar Estadual, mas está aguardando ainda alguns laudos dos exames periciais que foram solicitados."
Os três policiais militares que estavam no local no dia da morte de David estavam afastados já foram liberados para as atividades operacionais. A identidade dos policiais não foi divulgada.
Após morte do pichador, em 23 de setembro, familiares e amigos fizeram uma série de protestos contra a atuação da Polícia Militar. Eles chegaram a fazer uma passeata pela avenida Fundo do Vale e levaram cartazes protestando contra a violência para a entrada do Batalhão da Polícia Militar, no Jardim Paulista.
Na Vila Tatetuba, após ser pintado com tinta branca, o muro onde Richard David fazia pichação antes de ser morto pela Polícia Militar voltou a ser pichado. O protesto contra a Polícia Militar foi o tema das marcas na parede.
Grupo protesta contra morte de Richard em frente ao batalhão da PM
Foto: Arquivo/OVALE
ENTENDA O CASO
Morte em São JoséRichard Vinícius David, 21 anos, foi morto após ser atingido pelas costas por um tiro disparado por policial militar, quando pichava muro na Vila Tatetuba, na noite de 23 de setembro
VersõesRichard não tinha passagem pela polícia. A polícia alegou à época que ele e seu primo teriam resistido à ordem de prisão e tentado fugir
ProtestosA morte de Richard David gerou uma onda de manifestações e protestos em São José dos Campos. Houve passeata pela avenida Fundo do Vale até a Câmara e protesto em frente ao Batalhão da PM, no Jardim Paulista
Bruno Castilho
São José dos CamposMeta da polícia é combater tráfico e roubo de
carros no Vale em 2014
Balanço da SSP coloca Vale do Paraíba como a mais violenta em 2013.
Mesmo assim, região teve redução no número de homicídios este ano.
Intensificar as ações de combate ao tráfico de drogas e reduzir o número de roubos e furtos de veículos são as estratégias do Departamento de Polícia Judiciária (Deinter-1) para reduzir a criminalidade na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte em 2014.
O último levantamento da Secretaria de Segurança Pública (SSP), com dados entre janeiro e novembro de 2013, coloca o Vale do Paraíba – ao lado da região de Piracicaba - como a mais violenta do interior do estado de São Paulo com 348 registros de homicídios. Para o diretor do Deinter-1, João Barbosa Filho, o combate ao tráfico de drogas é o caminho para reduzir os índices criminais.
“Vamos continuar combatendo a droga porque ela é a máquina que move outros crimes. Reduzimos o número de homicídios e isso está diretamente ligado. Homicídios diminuem porque prendemos traficantes, apreendemos muitas drogas. É uma soma de fatores que vai funcionando para reduzir os números”, explicou ao G1.
Além disso, o diretor do Deinter-1 também promete ações específicas para coibir o furto e roubo de carros na região. “Tem muito caso de estelionato envolvido nisso (furto e roubo de veículos). Vamos fazer operações em desmanches legalizados e em leilões de carros para tentar encontrar irregularidades e diminuir o número de ocorrências”.
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O diretor do Deinter-1 disse ainda que o trabalho da polícia deve receber o reforço de cerca de 480 policiais civis em 2014. “O governador abriu 2.800 vagas para a policial civil e pelo menos 20% dessas vagas serão destinadas para nossa região. Receberemos delegados, investigadores, profissionais em todas as carreiras da polícia civil. Temos bastante gente aposentando e uma certa demanda em algumas funções, mas com certeza será suprida”.
Caixas eletrônicos
Um dos crimes mais registrados durante esse ano foi o de explosão a caixas eletrônicos. Um levantamento feito com base em matérias do G1 aponta que pelo menos 51 caixas foram explodidos na região durante este ano.
Com casos registrados com frequência, o diretor do Deinter-1 disse que a polícia está investigando os crimes, mas cobrou ações dos bancos proprietários dos caixas eletrônicos. “Tem tanta coisa que pode ser colocada para segurança. Põe alarme, dispositivo que pica o dinheiro, que mancha, dá um jeito e impede o cara de fazer. A gente está atrás das quadrilhas, mas percebe que não há intenção de melhorar por parte das vítimas”.
Por meio de nota, a Febraban, organização que representa os bancos, informou que tem feito investimentos constantes na segurança dos caixas eletrônicos e vem atuando em parceria com governos, polícias e com o poder judiciário para combater a ação dos criminosos.
"Nesses assaltos e arrombamentos que usam força desproporcional, com armamentos pesados, de elevado poder de destruição, a ação de segurança permitida pela legislação aos estabelecimentos comerciais e bancos é insuficiente frente à violência empregada. Exige um conjunto de ações no âmbito da segurança pública, com as quais a Febraban e os bancos associados estão comprometidos em dar sua contribuição".
Além disso, a Febraban também informou que é preciso ter mais combate às causas das explosões a caixas eletrônicos. "Entretanto, é importante ressaltar que é necessário combater as causas desses crimes. Em primeiro lugar, impedindo que os bandidos tenham acesso fácil a explosivos, como vem acontecendo há três anos. Em segundo lugar, desbaratando as quadrilhas, o que se faz com ações de inteligência. Em terceiro lugar, dificultando o acesso dos bandidos ao produto do crime".
Um dos crimes mais registrados durante esse ano foi o de explosão a caixas eletrônicos. Um levantamento feito com base em matérias do G1 aponta que pelo menos 51 caixas foram explodidos na região durante este ano.
Com casos registrados com frequência, o diretor do Deinter-1 disse que a polícia está investigando os crimes, mas cobrou ações dos bancos proprietários dos caixas eletrônicos. “Tem tanta coisa que pode ser colocada para segurança. Põe alarme, dispositivo que pica o dinheiro, que mancha, dá um jeito e impede o cara de fazer. A gente está atrás das quadrilhas, mas percebe que não há intenção de melhorar por parte das vítimas”.
Por meio de nota, a Febraban, organização que representa os bancos, informou que tem feito investimentos constantes na segurança dos caixas eletrônicos e vem atuando em parceria com governos, polícias e com o poder judiciário para combater a ação dos criminosos.
"Nesses assaltos e arrombamentos que usam força desproporcional, com armamentos pesados, de elevado poder de destruição, a ação de segurança permitida pela legislação aos estabelecimentos comerciais e bancos é insuficiente frente à violência empregada. Exige um conjunto de ações no âmbito da segurança pública, com as quais a Febraban e os bancos associados estão comprometidos em dar sua contribuição".
Além disso, a Febraban também informou que é preciso ter mais combate às causas das explosões a caixas eletrônicos. "Entretanto, é importante ressaltar que é necessário combater as causas desses crimes. Em primeiro lugar, impedindo que os bandidos tenham acesso fácil a explosivos, como vem acontecendo há três anos. Em segundo lugar, desbaratando as quadrilhas, o que se faz com ações de inteligência. Em terceiro lugar, dificultando o acesso dos bandidos ao produto do crime".
Carlos SantosDo G1 Vale do Paraíba e Região
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Homem de 26 anos morre afogado na represa
em Igaratá, no interior de SP
Corpo de Bombeiros informou que vítima pode ter sentido cãibras.
Vítima aproveitava o feriado com amigos em casa à beira da represa.
saiba mais
Um homem de 26 anos morreu na manhã desta quarta-feira (1°) após se afogar na represa de Jaguari em Igaratá, no interior de São Paulo. A vítima se afogou por volta das 11h, mas o Corpo de Bombeiros só iniciou as buscas no local após 18h. Até as 19h, o corpo da vítima ainda não havia sido localizado.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima visitava um grupo de amigos que estava hospedado em uma casa às margens da represa do Jaguari e se afogou por volta das 11h, quando foi nadar sozinho no local. Uma pessoa que estava próxima ainda conseguiu pegar o corpo da vítima, mas não teve forças para segurá-lo.
"Ele estava nadando e sinalizou com uma das mãos. Segundo relato do pessoal, ele estava sentido cãibra e chegaram a tocar nele, mas não conseguiram tirar da água. A dificuldade agora é que está escurecendo, a água é bem escura e dificulta bastante a visibilidade", explicou o o bombeiro Plinio Siqueira.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a vítima visitava um grupo de amigos que estava hospedado em uma casa às margens da represa do Jaguari e se afogou por volta das 11h, quando foi nadar sozinho no local. Uma pessoa que estava próxima ainda conseguiu pegar o corpo da vítima, mas não teve forças para segurá-lo.
"Ele estava nadando e sinalizou com uma das mãos. Segundo relato do pessoal, ele estava sentido cãibra e chegaram a tocar nele, mas não conseguiram tirar da água. A dificuldade agora é que está escurecendo, a água é bem escura e dificulta bastante a visibilidade", explicou o o bombeiro Plinio Siqueira.
É o terceiro caso de morte de banhistas na região neste fim de semana prolongado. Um turista de Arujá (SP) também se afogou na tarde desta terça-feira (1º) na praia de Boracéia, em São Sebastião, no litoral norte do estado. O homem chegou a ser socorrido por pessoas que estavam na praia, mas não sobreviveu. O outro caso ocorreu em Joanópolis e acabou com a morte de um adolescente de 14 anos.
Joanópolis
Nesta quarta-feira, os Bombeiros fizeram mais buscas pelo corpo de um adolescente de 14 anos que morreu após cair da Cachoeira dos Pretos em Joanópolis. A cachoeira é uma das maiores do estado, com 154 metros. O acidente aconteceu na terça-feira (31).
Nesta quarta-feira, os Bombeiros fizeram mais buscas pelo corpo de um adolescente de 14 anos que morreu após cair da Cachoeira dos Pretos em Joanópolis. A cachoeira é uma das maiores do estado, com 154 metros. O acidente aconteceu na terça-feira (31).
Segundo o Corpo de Bombeiros, o menino estava com a família em uma trilha perto da cachoeira e o acidente aconteceu após ele perder o equilíbrio ao lavar as mãos em uma queda de água. Ele caiu de uma altura de 75 metros e morreu.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
Preso em saída temporária é detido por roubo
em São José dos Campos
Criminoso de 30 anos roubou um carro na zona sul da cidade.
Homem, que já responde por outro roubo, foi preso e levado ao 3° DP.
Um preso beneficiado pela saída temporária de Ano Novo foi detido na madrugada desta quarta-feira (1°) após roubar um carro no bairro Chácaras Reunidas em São José dos Campos.
De acordo com a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta de 1h30 dentro de um motel na zona sul. O criminoso de 30 anos simulou estar armado e roubou o carro de um casal que havia acabado de entrar no motel. A polícia foi acionada e conseguiu prender o homem momentos depois do crime.
O criminoso, que já responde por outro roubo, foi preso e levado para o 3° Distrito Policial.
De acordo com a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta de 1h30 dentro de um motel na zona sul. O criminoso de 30 anos simulou estar armado e roubou o carro de um casal que havia acabado de entrar no motel. A polícia foi acionada e conseguiu prender o homem momentos depois do crime.
O criminoso, que já responde por outro roubo, foi preso e levado para o 3° Distrito Policial.
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