| Atualizado em: 13h21min - 13/01/2012 |
| Prefeitura de São José não comparece a reunião do Pinheirinho na OAB |
 A sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) em São José dos Campos pode ser palco da resolução do impasse no Pinheirinho. Pelo menos é isso que esperam os moradores da área invadida em 2004, na zona sul da cidade, que a vêem como a última chance de uma solução pacífica para evitar o confronto com a Polícia Militar na reintegração de posse. Por volta das 10h45 desta sexta-feira (13) teve início o encontro que conta a participação de representantes dos governos estadual e federal, além da Defensoria Pública, movimentos religiosos e com os representantes dos moradores da ocupação. A grande surpresa da reunião foi a ausência da prefeitura de São José dos Campos. O representante se limitou apenas a atender a OAB por telefone durante o encontro. Segundo o presidente da Ordem, Júlio Costa Rocha, a administração municipal parece aberta ao diálogo. "Estamos em contato com a prefeitura para que possamos fechar todos os pontos", disse. A reunião foi suspensa e deve retornar as 15h e o presidente da OAB aguarda a confirmação da presença de um representante da prefeitura para a segunda etapa do encontro. Ainda de acordo com Júlio Costa, a juíza da 6ª Vara Cível, Márcia Loureiro (que concedeu a liminar de reintegração de posse ordenando a desocupação da área invadida) está ciente de todos os passos da conversa. "A ideia é informar a juíza, ela sabe que nós fizemos essa reunião, como ficou a solução até o momento e a informaremos também dessa retomada na parte da tarde", disse. Leia o que alguns representantes que participam da reunião disseram antes do início do encontro: César Ramos, Secretaria Nacional de Habitação "O governo não vai comprar essa área. Em nenhum momento foi colocado a compra de área pelo governo federal. Isso é uma atribuição do município. O que o governo federal fez, vem fazendo há bastante tempo, tendo investido R$ 100 bilhões nisso é a regularização, é a infraestrutura urbana. Para isso nós temos programas e estamos trazendo um protocolo de intenções para ser assinado junto com a prefeitura e o governo do Estado, onde essas coisas estarão definidas. É uma proposta concreta, já que ninguém tomou a iniciativa de fazer" Antônio Laranjin, Secretaria Estadual de Habitação "O Estado obviamente não pode interferir no Judiciário, nós não temos como interferir junto ao Judiciário. Por isso, nós estamos aqui tentando encontrar alguma proposta, alguma saída, alguma coisa que venha a beneficiar essas famílias ou pelo menos não atrapalhá-las tanto"  Wagner Baliero, Vereador do PT, São José dos Campos "Qualquer processo para trabalhar a regularização, a manutenção dos moradores do Pinheirinho, precisa obrigatoriamente passar pela mudança de zoneamento do local para ZEIS (Zona Especial de Interesse Social) é uma prerrogativa exclusiva do município, porque a área está com a classificação de Zona de Transição Industrial. A tendência quando você transforma em ZEIS, destinando a área exclusivamente para habitação de interesse social é diminuir o valor de mercado da área, é tornar a área mais fácil para o Poder Público, inclusive, comprar no caso de uma eventual desapropriação" Padre Ronildo Rosa, Diocese de São José dos Campos "O que se espera é que não haja violência em nenhum lado. Tenho falado para o movimento não começar a atitude de violência, porque não se justifica. Então, ninguém deve começar a violência. Deve sim, haver a resistência, isso para qualquer parte, mas não violência" VEJA AS FOTOS DE JOTA BIAL NEWS |
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| PRESIDENTE DA OAB DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS,JULIO COSTA ROCHA |
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| ANTONIO LAJARIM ACESSOR ESPECIAL DO CDHU |
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| GERENTE DE PROJETOS CESAR RAMOS |
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| COLETIVA COM ANTONIO LAJARIM |
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| DISCUTINDO A SITUAÇÃO DO PINHEIRINHO |
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| LÍDER DOS MORADORES DO ACAMPAMENTO DO PINHEIRINHO ,VALDIR MARTINS ( MARROM) E ANTONIO LAJARIM DO CDHU |
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| AD.DR.DENIS |
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| MANCHA |
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| CONVERSA CONFIDENCIAI, JOSÉ CARLOS DO SID. DOS TRANSPORTES, DR. DENIS E MANCHA DIRETOR DO SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE SJC |
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| COLETIVA COM O PRESIDENTE DA OAB DE SJC.DR JULIO COSTA ROCHA |
VNEWS COM FOTOS DE JOTA BIAL NEWS
''SEGUNDA PARTE DA REUNIÃO FOI NA PREFEITURA''
| Atualizado em: 19h20min - 13/01/2012 |
| Prefeitura de São José dos Campos vai analisar documento para regularização do Pinheirinho |
Depois de três horas de reunião na tarde desta sexta-feira (13), prefeitura de São José dos Campos, governo estadual e governo federal ainda não chegaram a um acordo sobre o caso Pinheirinho. Expectativa para a reintegração de posse do Pinheirinho A prefeitura de São José não assinou o documento que os moradores e a comissão trouxeram, com propostas do governo federal para bancar a regularização da área, que foi invadida em 2004. A proposta seria para fazer as obras de infraestrutura no local, por intermédio da Caixa Econômica Federal. Então, a prefeitura de São José dos Campos não teria custos com a regularização. A prefeitura de São José vai analisar o documento, mas não deu um prazo. Vale lembrar que a desocupação da área depende apenas da decisão da juíza da 6ª Vara Cível, Márcia Loureiro, que vai definir quando que será feita essa desocupação. |
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VNEWS COM SPTV 2º EDIÇÃO FOTOS DE JOTA BIAL NEWS
| Atualizado em: 19h05min - 12/01/2012 |
| Mais de 26 mil famílias esperam por moradia em São José dos Campos |
| Prefeitura não informou para onde serão levadas famílias do Pinheirinho |
 A reintegração de posse da área invadida do Pinheirinho, em São José dos Campos, levanta diversas questões. Para onde iriam essas famílias? Elas teriam direito à moradia? E seria justo que elas passassem à frente de quem já está na fila da habitação? A fila de espera é grande na cidade. Vinte e seis mil famílias aguardam por uma moradia. Para quem está há anos pagando aluguel e passando dificuldade, passar famílias na frente seria injusto. As 1.600 famílias que vivem no Pinheirinho reivindicam a regularização da área, que foi invadida em 2004. Desde o início da ocupação, a prefeitura afirma que essas famílias não são cadastradas em programas habitacionais e que por isso não pode passá-las à frente de quem tem o cadastro. Gente como Rosinéia que espera há 14 anos por uma casa e nesse tempo todo só participou de um sorteio. “Eu acho complicado porque a gente que está na espera. Eu acho que eles deveriam olhar para a gente primeiro e depois vê eles que estão invadindo”. Hoje, ela mora com o marido e cinco filhos em três cômodos. A renda da família é de 700 reais. 500 serão gastos com o aluguel da casa para onde ela terá que se mudar. “Com muita dificuldade, porque é só ele que trabalha. É complicado porque uma hora você está estabilizada e de repente a pessoa te pede a casa. É difícil achar casa para aluguel, tem gente que não aluga para família com crianças”. No momento nenhuma unidade habitacional está sendo construída na cidade, mas a prefeitura informou que ainda este ano 1100 casa serão construídas em parceria com a CDHU. Vinte e seis mil famílias estão na fila da moradia na cidade. Segundo a prefeitura, nos últimos cinco anos, mais de 4 mil unidades foram entregues. As últimas foram no ano passado no bairro Interlagos, 524 apartamentos. A maioria foi para famílias de área de risco, que de acordo com a prefeitura, têm prioridade. Um dos imóveis é o da dona de casa Ednalva da Silva, que foi sorteada depois de 12 anos de espera. Ela vai se mudar para lá com o marido e com cinco filhos. "Foi muito difícil porque eu sempre desejava um dia um lar e com a dificuldade de vida nós não teríamos condições de comprar. É muita emoção mesmo". Pinheirinho A prefeitura de São José dos Campos foi procurada inúmeras vezes pela produção do Vanguarda TV, mas em nenhum momento informou o que vai ser feito com as famílias que serão retiradas do Pinheirinho e para onde elas serão levadas. Um dos líderes do movimento, Valdir Martins, o Marrom, falou sobre a questão habitacional da cidade. "As pessoas que realmente precisam de casa, até agora não foi feito. Mesmo por que a nossa intenção não é cortar fila, é fazer a fila andar, porque quem vai fazer as casas, vai pagar as casas é o governo federal e o governo do Estado, então, a prefeitura não interfere em nada". VNEWS |
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