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'Fogo vinha muito rápido', diz brasileira que mora em Valparaíso
Tatiane Leone viu incêndio da janela de seu apartamento e pensou em sair.
No entanto, o local onde mora não foi atingido pelas chamas.A brasileira Tatiana Leone, de 34 anos, estava voltando para a casa depois de um almoço em comemoração ao seu aniversário na tarde deste sábado (12), quando percebeu que havia fumaça e muitas cinzas pela rua. Tatiane mora há um ano e meio em Valparaíso, no Chile. Está acostumada a ouvir casos de incêndios florestais na cidade, mas desta vez achou que fosse perto da sua casa.Neste sábado, um incêndio florestal atingiu os arredores da cidade, mas se propagou por regiões povoadas de La Cruz, El Vergel, San Roque, Las Cañas e Mariposas. Autoridades chilenas informaram na noite desta segunda-feira (14) que já chega a 15 o número de mortos no grande incêndio. O fogo também destruiu 2.200 casas, deixando cerca de 10 mil desabrigados.saiba mais
“Como era muita fumaça, dava a impressão de que era bem perto da minha casa. Estávamos de carro, mas dava para sentir o clima estranho”, disse ao G1, por telefone. O fogo, no entanto, não chegou até a área onde mora a brasileira. “Aqui geralmente tem incêndio e venta bastante. Mas especialmente sábado estava ventando muito e a temperatura estava alta”.
Tatiana é casada com um chileno de Santiago e recebia seus cunhados para a comemoração de seu aniversário. Ela conta que eles ficaram assustados ao ver o fogo pela janela do apartamento, que fica no bairro Cárcel, na divisa da cidade com Viña del Mar. “Moro num apartamento de um bairro alto da cidade e que tem uma visão legal do centro. Mais ou menos umas 20h30 dava para ver o incêndio, e que a coisa estava feia. O fogo estava vindo muito rápido. Tanto é que nós e meus cunhados, que são de Santiago, estávamos pensando em fazer uma mala com as coisas mais importantes e ir para lá”, contou.
“Nunca vi nada parecido de incêndio, nem de tragédia. Foi terrível”. Tatiana diz que houve dois cortes de luz em sua casa, que no total duraram cerca de 1h30. “Depois de uma ou duas horas que fiquei mais tranquila. A gente viu que estava tendo bastante mobilização de carros dos bombeiros e ficamos acompanhando as notícias e vimos que não tinha necessidade de sair”.Neste domingo, de acordo com Tatiana, ainda era possível ver focos de fogo e as ruas estavam tomadas por cinzas. Ela conta que não saiu de seu bairro e que a região parecia tranquila. “Na segunda deu para cair mais em si, que foi quando a gente saiu e teve mais contato com a realidade”. Segundo ela, as casas do bairro onde mora não foram afetadas e o comércio funcionou normalmente nesta segunda, com exceção do comércio do centro da cidade.
“As pessoas perderam muita coisa, mas também há muita mobilização. Os universitários, e o pessoal saindo do trabalho também está ajudando”, diz. Ela passou em um ponto de doação perto de sua casa – escolas, albergues e ginásios recebem ajuda às vítimas pelo incêndio - e, segundo ouviu, já houve muita doação de roupas. “Estão tentando conscientizar o pessoal daqui que as necessidade são artigos de higiene pessoal e material escolar.” Ela quer ajudar na arrecadação de doações e espera para ser chamada para o próximo turno dos voluntários, diz.
Nesta segunda, o governo da presidente Michelle Bachelet anunciou que iniciará simultaneamente a reconstrução do norte do Chile, atingido por um terremoto há duas semanas, e das colinas afetadas pelo grande incêndio em Valparaíso.
"Sabemos que é um teste enorme para as famílias afetadas, mas podem estar certos de que estamos disponibilizando todos os recursos para lidar com essa tragédia, para começar a realocação das famílias e a segunda fase de reconstrução", declarou a presidente.
Para os desalojados, estuda-se a possibilidade de construir casas, fornecer subsídios para aluguel e ajuda para aqueles que foram morar com parentes. - - Atualizado em 15/04/2014 10h51
- Marina FrancoDo G1, em São Paulo
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Homem é preso por tentar estuprar venezuelana em Cabo Frio, no RJ
Ele foi flagrado em cima da mulher em uma salina desativada na Ogiva.
Motorista viu mulher sendo abordada com uma faca e chamou a polícia.
Os policiais chegaram até o local após receberem denúncia de um motorista que viu o homem abordando a vítima na rua com o uso de uma faca. Uma equipe do DPO da Ogiva começou a patrulhar a região até encontrá-los.A vítima, de 35 anos, chegou a cortar a mão na tentativa de se defender. Ela foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e já foi liberada. O suspeito foi autuado por tentativa de estupro. Ele deve ser transferido nesta segunda-feira (14) para um presídio no Rio de Janeiro. Um homem de 60 anos foi preso por tentativa de estupro neste domingo (13) em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. Segundo a polícia, Aleci Antunes Rodrigues foi flagrado em cima da mulher, que é venezuelana, em uma salina desativada no bairro Ogiva.
Do G1 Região dos Lagos
terça-feira, 15 de abril de 2014
'Fogo vinha muito rápido', diz brasileira que mora em Valparaíso
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