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Judiciário, garantia do cidadão
Edison Vicentini Barroso
Sem um Judiciário forte, composto por juízes bem dotados e preparados, verdadeiramente, inexiste preservação de garantias, coletivas e/ou individuais, inerentes a uma sociedade organizada.
Como sabido, o Judiciário é um dos três (3) Poderes da República, cuja harmonia e independênciadecorrem da CF (art. 2º). Todavia, além da independência desse Poder, enquanto instituição, subsiste a do juiz, ínsita à sua atividade especial.
Em sã consciência, não se discute da especialidade da atividade de quem julga (judicante). A par do exigido preparo técnico, mais que noutra função, dele se exigem predicados ético/morais superiores. Tudo, a bem da população – que se serve da função de Estado-Juiz, na pessoa dos magistrados.
Sem um Judiciário forte, composto por juízes bem dotados e preparados, verdadeiramente, inexiste preservação de garantias, coletivas e/ou individuais, inerentes a uma sociedade organizada. Assim, faz-se preciso, indispensável mesmo, àqueles se atribuam não regalias ou privilégios, mas, nos termos da lei, prerrogativas (garantias) que lhes sustentem atividade regular.
E o que é prerrogativa? Segundo o dicionário, é direito especial inerente a cargo ou profissão. Essas prerrogativas, estabelecidas a bem da sociedade brasileira, estão previstas no art. 95 da CF, a saber:vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídio (entendam-se vencimentos).
São garantias, as três (3), conjugada e substancialmente, afetas à preservação da independência dos julgadores enquanto juízes, destinados a sacramentar a chamada paz social – por meio da solução de conflitos entre pessoas da mais variada espécie. Deverão eles, mercê daquelas, quanto mais consigam, fazer-se imunes às pressões da vida social, de molde a decidirem da forma mais imparcial possível. Em última instância, é do que a sociedade deles mais espera – juízes probos (íntegros), que, por suas ações, erijam o Judiciário à condição de pilar da verdadeira democracia (de fato, dando a cada um o que de direito).
Ao juiz vitalício, vencido o prazo de lei, não se pode tirar do cargo – exceto por sentença de que não mais caiba recurso (transitada em julgado), assegurada ampla defesa. Inamovível, se lho não pode remover donde trabalhe sem seu prévio consentimento – exceto em caso de interesse público (na forma da lei). Ao juiz, representante da sociedade, não se pode reduzir vencimentos – justamente, para que exerça livremente suas árduas atribuições (não é fácil julgar a outrem), isento de pressões.
Não fossem essas garantias e o Judiciário, por seus juízes, sobretudo em face dos outros Poderes, nada seria ou poderia, numa provável virtual sucessão de abusos, em especial contra a população, sem o contraponto da defesa efetiva dos direitos desta.
De se dizer, também, que as garantias da magistratura originam-se da forma republicana de governo e qualquer ameaça à independência do Poder Judiciário afronta a própria CF. Sucede que este é o último bastião (fortaleza inexpugnável) da sociedade, à qual deverá servir irrestrita e incondicionalmente.
Um país sem um Judiciário de verdade é país de mentirinha. Terá de existir, sempre, uma instituição sobranceira que diga o que é ou não certo e, mais que isso, faça prevalecer, a mais não poder, a justiça incoercível.
Daí a importância da preservação das apontadas garantias, que, em última análise, são direitos da própria população – juiz fraco, débil, é sinal evidente de injustiça presente.
Em contraposição àquilo já dito, ao lado das garantias existem as vedações, as proibições específicas da atividade do magistrado, elencadas no parágrafo único do indigitado art. 95 da CF. É qual sistema de pesos e contrapesos, a equilibrar a equação e a objetivar, inda mais, a tão esperada independência do magistrado.
Juiz positivamente independente (digo agora: e autônomo) é amigo da justiça e não se curva a interesses outros, que não aos do Direito a resguardar. Juiz garantido pelas especiais condições legais, não tem porque titubear no cumprimento de seu dever, não tem porque se curvar a pressões de qualquer espécie, senão as da própria consciência.
Sintetizando, as prerrogativas da Magistratura estão indissociavelmente ligadas a um Judiciário forte na missão constitucional de pacificar a sociedade, fazendo-o por meio de juízes independentes e imparciais. E isto é de tamanha relevância que faz parte da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas (ONU – 1948).
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* Edison Vicentini Barroso é desembargador do TJ/SP e cidadão brasileiro.
Sem um Judiciário forte, composto por juízes bem dotados e preparados, verdadeiramente, inexiste preservação de garantias, coletivas e/ou individuais, inerentes a uma sociedade organizada.
Como sabido, o Judiciário é um dos três (3) Poderes da República, cuja harmonia e independênciadecorrem da CF (art. 2º). Todavia, além da independência desse Poder, enquanto instituição, subsiste a do juiz, ínsita à sua atividade especial.
Em sã consciência, não se discute da especialidade da atividade de quem julga (judicante). A par do exigido preparo técnico, mais que noutra função, dele se exigem predicados ético/morais superiores. Tudo, a bem da população – que se serve da função de Estado-Juiz, na pessoa dos magistrados.
Sem um Judiciário forte, composto por juízes bem dotados e preparados, verdadeiramente, inexiste preservação de garantias, coletivas e/ou individuais, inerentes a uma sociedade organizada. Assim, faz-se preciso, indispensável mesmo, àqueles se atribuam não regalias ou privilégios, mas, nos termos da lei, prerrogativas (garantias) que lhes sustentem atividade regular.
E o que é prerrogativa? Segundo o dicionário, é direito especial inerente a cargo ou profissão. Essas prerrogativas, estabelecidas a bem da sociedade brasileira, estão previstas no art. 95 da CF, a saber:vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídio (entendam-se vencimentos).
São garantias, as três (3), conjugada e substancialmente, afetas à preservação da independência dos julgadores enquanto juízes, destinados a sacramentar a chamada paz social – por meio da solução de conflitos entre pessoas da mais variada espécie. Deverão eles, mercê daquelas, quanto mais consigam, fazer-se imunes às pressões da vida social, de molde a decidirem da forma mais imparcial possível. Em última instância, é do que a sociedade deles mais espera – juízes probos (íntegros), que, por suas ações, erijam o Judiciário à condição de pilar da verdadeira democracia (de fato, dando a cada um o que de direito).
Ao juiz vitalício, vencido o prazo de lei, não se pode tirar do cargo – exceto por sentença de que não mais caiba recurso (transitada em julgado), assegurada ampla defesa. Inamovível, se lho não pode remover donde trabalhe sem seu prévio consentimento – exceto em caso de interesse público (na forma da lei). Ao juiz, representante da sociedade, não se pode reduzir vencimentos – justamente, para que exerça livremente suas árduas atribuições (não é fácil julgar a outrem), isento de pressões.
Não fossem essas garantias e o Judiciário, por seus juízes, sobretudo em face dos outros Poderes, nada seria ou poderia, numa provável virtual sucessão de abusos, em especial contra a população, sem o contraponto da defesa efetiva dos direitos desta.
De se dizer, também, que as garantias da magistratura originam-se da forma republicana de governo e qualquer ameaça à independência do Poder Judiciário afronta a própria CF. Sucede que este é o último bastião (fortaleza inexpugnável) da sociedade, à qual deverá servir irrestrita e incondicionalmente.
Um país sem um Judiciário de verdade é país de mentirinha. Terá de existir, sempre, uma instituição sobranceira que diga o que é ou não certo e, mais que isso, faça prevalecer, a mais não poder, a justiça incoercível.
Daí a importância da preservação das apontadas garantias, que, em última análise, são direitos da própria população – juiz fraco, débil, é sinal evidente de injustiça presente.
Em contraposição àquilo já dito, ao lado das garantias existem as vedações, as proibições específicas da atividade do magistrado, elencadas no parágrafo único do indigitado art. 95 da CF. É qual sistema de pesos e contrapesos, a equilibrar a equação e a objetivar, inda mais, a tão esperada independência do magistrado.
Juiz positivamente independente (digo agora: e autônomo) é amigo da justiça e não se curva a interesses outros, que não aos do Direito a resguardar. Juiz garantido pelas especiais condições legais, não tem porque titubear no cumprimento de seu dever, não tem porque se curvar a pressões de qualquer espécie, senão as da própria consciência.
Sintetizando, as prerrogativas da Magistratura estão indissociavelmente ligadas a um Judiciário forte na missão constitucional de pacificar a sociedade, fazendo-o por meio de juízes independentes e imparciais. E isto é de tamanha relevância que faz parte da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas (ONU – 1948).
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* Edison Vicentini Barroso é desembargador do TJ/SP e cidadão brasileiro.
Fonte: Migalhas
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Ex-policial é morto com cinco tiros no Crispim em Pindamonhangaba
O crime aconteceu por volta das 21h em uma quadra do bairro.
Disparos teriam partido de carro com vidros escuros; ninguém foi preso.
Um ex-policial militar, de 41 anois, foi assassinado com cinco tiros na noite deste sábado (19) no bairro Crispim em Pindamonhangaba (SP). Ninguém foi preso
De acordo com a polícia, o crime aconteceu por volta das 21h em uma quadra do bairro. A vítima levou cinco tiros e o autor dos disparos estaria em um carro com vidros escuros.
A vítima tinha passagem anterior pela polícia. O corpo foi para o IML da cidade e o caso será investigado pela Polícia Civil.
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Mulher escapa de ser atropelada por bonde, mas perde bicicleta
Turista demorou a perceber bonde se aproximar, mas conseguiu desviar.
VítimaEla caiu e teve escoriações leves na cabeça
Uma mulher de 34 anos escapou por pouco de ser atropelada por um bonde em Campos do Jordão na tarde deste domingo (20). Ela demorou a perceber a aproximação do veículo em um cruzamento e se jogou da bicicleta ao avistar o bonde. Na queda, teve escoriações leves na cabeça e no braço. A bicicleta foi arrastada pelo bonde.
saiba mais
A cena chamou a atenção dos curiosos que seguiram para o bairro Capivari, principal destino turístico da cidade. O acidente foi na avenida Frei Orestes Girardi, principal via de ligação do centro ao Capivari, por volta das 16h. A mulher foi levada ao Pronto-Socorro da cidade e liberada em seguida. Testemunhas disseram à polícia que o condutor do bonde buzinou e diminuiu a velocidade ao perceber a queda da turista.
De acordo com a prefeitura de Campos do Jordão, cerca de 150 mil pessoas devem passar pela cidade durante o feriado de Páscoa e Tiradentes.
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Total de corpos resgatados em naufrágio na Coreia do Sul chega a 64
Segundo agência, ainda há 238 desaparecidos após acidente com balsa.
Embarcação afundou na terça-feira; 174 sobreviveram.
O número de mortos no naufrágio da balsa sul-coreana Sewol aumentou neste domingo (20) para 64 depois de serem recuperados os corpos de outros cinco passageiros. As operações de busca de 238 desaparecidos continuam.
saiba mais
O acidente ocorreu perto da ilha de Byungpoong, apenas duas horas após o envio do primeiro sinal de socorro, às 9h da quarta-feira (16) na Coreia do Sul, que corresponde às 21h de terça-feira (15) em Brasília.
Os últimos cadáveres recuperados do interior da embarcação, que ainda não foram identificados, foram localizados no quarto andar onde viajavam a maioria dos 325 estudantes de bacharelado, informou a rede de televisão Arirang.
As operações de resgate continuam nesta segunda-feira (21), depois que os mergulhadores trabalharam toda a noite para tentar encontrar dentro da embarcação os desaparecidos, enquanto as esperanças de achar alguém com vida praticamente desapareceram.
Espera-se que aconteçam mais avanços nas operações de resgate, já que o tempo é propício e as ondas são suaves.
A maioria dos passageiro era formada por estudantes que fariam uma viagem de feriado, estão desaparecidas. Há apenas 174 sobreviventes identificados – havia mais de 470 a bordo. O capitão e outros dois membros da tripulação foram presos na madrugada deste sábado – sexta-feira (18) no horário de Brasília. Lee Joon-Seok, o capitão, enfrenta cinco acusações, incluindo negligência e violação do direito marítimo.
Os três primeiros corpos foram resgatados logo após a meia-noite (hora local), marcando o início do difícil processo de recuperar os restos mortais das supostas centenas de pessoas que ficaram presas quando a balsa "Sewol" de 6.825 toneladas adernou e naufragou.
Os três corpos estavam com coletes salva-vidas e dois eram de homens, segundo a Guarda Costeira.
"Os mergulhadores viram três corpos através de uma janela", anunciou Choi Sang-Hwan, subdiretor da Guarda Costeira.
"Tentaram recuperar os corpos quebrando o vidro, mas era muito difícil", completou durante uma reunião com os parentes dos desaparecidos.
Os parentes assistiram um vídeo com imagens gravadas por um mergulhador, mas apesar da lanterna potente utilizada, a visibilidade era muito reduzida.
DNA
Também neste sábado, autoridades da Coreia do Sul começaram a solicitar amostras de DNA dos parentes das vítimas do naufrágio, para que os corpos resgatados possam ser identificados. O pedido não foi bem aceito por alguns dos familiares, que se negaram a ajudar ao considerar que o processo não seria de utilidade para salvar seus entes queridos.
Também neste sábado, autoridades da Coreia do Sul começaram a solicitar amostras de DNA dos parentes das vítimas do naufrágio, para que os corpos resgatados possam ser identificados. O pedido não foi bem aceito por alguns dos familiares, que se negaram a ajudar ao considerar que o processo não seria de utilidade para salvar seus entes queridos.
Os parentes protagonizaram cenas de angústia e desconsolo ao observar como o último fragmento do casco da balsa que estava visível afundou.
Apesar disso, muitos ainda mantêm as esperanças, e pedem maiores esforços no resgate ao considerar que talvez seus filhos, irmãos ou netos ainda estejam respirando em uma bolsa de ar formada dentro da nave.
Vários monges budistas, por sua vez, se reuniram para orar pelos desaparecidos no porto de Jindo, onde está a base dos serviços de resgate.
Prisão
Promotores acreditam que tanto o capitão como os dois tripulantes infringiram a lei ao saírem da Sewol no início do resgate, sem levar em conta a segurança da maioria dos passageiros. Um suboficial, e não o capitão, pilotava a balsa no momento da tragédia em águas sul-coreanas.
Promotores acreditam que tanto o capitão como os dois tripulantes infringiram a lei ao saírem da Sewol no início do resgate, sem levar em conta a segurança da maioria dos passageiros. Um suboficial, e não o capitão, pilotava a balsa no momento da tragédia em águas sul-coreanas.
"Era o terceiro-tenente que estava no comando no momento do acidente", declarou o procurador-geral Park Jae-eok, em entrevista coletiva. "O capitão não estava no leme", revelou.
Violentamente criticado pelas famílias dos desaparecidos por abandonar a embarcação quando centenas de passageiros estavam presos, o capitão Lee Joon-seok estava "na popa", acrescentou o procurador.
As causas do acidente ainda são desconhecidas. Vários passageiros disseram ter ouvido um forte ruído, quando a balsa parou de repente. Isso pode significar que o barco encalhou, batendo no fundo, ou que se chocou contra algum objeto submerso.
Alguns especialistas também sugerem que a carga da balsa , que transportava 150 veículos, tenha se deslocado e desequilibrado a embarcação. O capitão garantiu que não bateu em rocha alguma.
Cercado pela imprensa na sede da Guarda Costeira, ele pediu desculpas nesta quinta. "'Sinto muito, de verdade, pelos passageiros, pelas vítimas e pelas famílias", declarou.
As investigações sobre o naufrágio, o pior acidente marítimo da Coreia do Sul em 21 anos com base em possíveis vítimas, têm-se centrado sobre a possível negligência da tripulação, problemas com a estiva da carga e defeitos estruturais do navio, embora a embarcação tenha passado todas as suas verificações de segurança e de seguros.
Vice-diretor se suicida
O vice-diretor da escola sul-coreana Danwon, que acompanhava os alunos do ensino médio na viagem do barco que naufragou cometeu suicídio, disse a polícia na sexta-feira (18). Kang Min-Gyu, de 52 anos, foi encontrado morto enforcado pelo cinto em uma árvore que fica do lado de fora do ginásio da cidade portuária de Jindo, onde parentes dos alunos desaparecidos estão reunidos.
O vice-diretor da escola sul-coreana Danwon, que acompanhava os alunos do ensino médio na viagem do barco que naufragou cometeu suicídio, disse a polícia na sexta-feira (18). Kang Min-Gyu, de 52 anos, foi encontrado morto enforcado pelo cinto em uma árvore que fica do lado de fora do ginásio da cidade portuária de Jindo, onde parentes dos alunos desaparecidos estão reunidos.
A polícia disse que Kang não deixou uma nota de suicídio e que eles começaram a procurá-lo depois que ele foi dado como desaparecido por um professor. Ele havia sido resgatado da balsa naufragada. "Quando eu soube do acidente ainda tinha esperança", disse Cho Kyung-mi, que espera por notícias de seu sobrinho de 16 anos. "Agora está tudo acabado."
Nas salas de aula dos desaparecidos, os colegas não deixaram mensagens em mesas, quadros e janelas, pedindo o retorno seguro de seus amigos desaparecidos. "Se eu te ver de novo, vou te dizer que eu te amo, porque eu não disse a você o suficiente", diz uma das mensagens.
Da EFE
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Mensagens antissemitas espalham medo entre judeus na Ucrânia
Além dos judeus, tártaros muçulmanos também relatam uma campanha de intimidação com grupos de carecas pintando uma cruz na fachada de suas casas.
Quando Asya Kreimer entrou em sua conta no Facebook e viu o panfleto que mandava os judeus do leste da Ucrânia se registrarem, pagarem um imposto exclusivo e deixar a região, sua primeira reação foi rir.
"É que me pareceu ridículo", conta essa senhora de 56 anos, enquanto prepara um prato a base de frango, sob a orientação kosher, para a Páscoa judaica.
Nos últimos dias, vários folhetos foram distribuídos por homens mascarados nas saídas das sinagogas de Donetsk. A cidade no leste da Ucrânia está no centro do conflito entre o governo de Kiev e os separatistas pró-Rússia, que querem que a área seja anexada por Moscou, a exemplo da Crimeia.
"Nunca tivemos problemas aqui. Meus amigos ucraniamos e russos me respeitam por ser judia. Esse pedaço de papel foi ao mesmo tempo patético e repugnante", conta.
Os líderes da República Popular de Donetsk, proclamada por separatistas pró-Rússia, negam estar por trás das mensagens. Eles acusam o governo de Kiev de espalhar os folhetos para desacreditar o movimento autonomista.
Ameaças
Para boa parte dos 15 mil judeus de Donetsk, a simples distribuição dos panfletos é motivo suficiente para se preocupar.
Para boa parte dos 15 mil judeus de Donetsk, a simples distribuição dos panfletos é motivo suficiente para se preocupar.
"Isso é só mais uma demonstração das coisas horríveis que andam acontecendo aqui", diz Asya. "Não acredito que os judeus estejam sob perigo imediato, ainda que tudo isso seja parte de um plano para arrastar as pessoas ao confronto", diz.
O antissemitismo é parte da história familiar de Asya. Cinco de suas tias foram enterradas vivas durante a invasão alemã em 1941. Nos anos seguintes, boa parte de sua família foi exterminada.
Desde o fim da Segunda Guerra, a vida dos judeus locais foi de paz. Asya conta que recusou várias oportunidades de deixar a Ucrânia desde o colapso da União Soviética. Mas, há algumas semanas, ela começou a fazer um curso de alemão.
"Estou pensando em ir à Alemanha. É a primeira vez na minha vida que penso em ir embora", conta. "Eu tenho medo da Rússia, não dos russos, mas do governo. Acho que o Ocidente está subestimando o perigo que Putin representa", diz.
Para o rabino Pinkhas Vyshedsky, da cidade de Donbass, "a impressão é que alguem está tratando de arrastar (os judeus) para um jogo político entre a Rússia e Ucrânia".
O rabino já pediu às forças de segurança da Ucrânia proteção especial à comunidade. Até agora, não houve resposta.
O caso dos tártaros
Os judeus não são o único grupo alvo de campanhas de ameaça e intimidação na Ucrânia desde o início da atual crise política.
Os judeus não são o único grupo alvo de campanhas de ameaça e intimidação na Ucrânia desde o início da atual crise política.
Durante a anexação russa da Crimeia, os tártaros, que são uma etnia da região, também passaram a ser perseguidos. Hoje os tártaros, que são uma minoria muçulmana, são poucos na sua terra natal, já que nos anos 1940 o líder soviético Joseph Stálin deportou quase toda essa população para a Ásia Central.
Nos anos 1980, muitos começaram a regressar à Crimeia. Mas no mês passado, enquanto as tropas russas ocupavam bases militares em toda a região, minorias tártaras foram amedrontadas por grupos de carecas. Eles carregavam um taco de beisebol e uma lista dos moradores tártaros, pintando uma cruz na fachada de suas casas.
"Foi exatamente isso que fez Stálin dias antes de nos colocar nos trens e nos deportar para a Ásia Central", diz Rustam Kadyrov. Sua casa, no vilarejo de Bakhchysarai, também está marcada com uma cruz.
"Não sei quem está fazendo isso, mas estão querendo nos intimidar", conta.
Medo dos russos
Em meio à crise, o presidente russo, Vladimir Putin, acusa o governo de Kiev de violar os direitos da população de fala russa na Ucrânia. Moscou diz que os nacionalistas ucranianos - particularmente o poderoso grupo Pravy Sektor (Setor da Direita) - são fascistas.
Em meio à crise, o presidente russo, Vladimir Putin, acusa o governo de Kiev de violar os direitos da população de fala russa na Ucrânia. Moscou diz que os nacionalistas ucranianos - particularmente o poderoso grupo Pravy Sektor (Setor da Direita) - são fascistas.
Desde o colapso da União Soviética, a aprovação de leis que garantam a língua e os outros direitos de grupos minoritários na Ucrânia tem fracassado.
Ainda assim, representantes das comunidades judaica e dos tártaros acreditam que uma Ucrânia mais próxima à Europa pode lhes garantir uma maior sensação de segurança, coisa que não esperam em caso de influência russa.
"Eu tenho medo é da Rússia", diz Asya Kreimer. Assim como a maioria dos judeus de Donetsk ela tem o russo como língua materna.
"Parece que acabou a vida que nós tinhamos até agora", diz. "Os panfletos são só uma pequena parte: o que importa é que a Rússia está atiçando os problemas", diz.
"De fora, parece que tudo vai bem, já que felizmente não houve muitas mortes ou muita violência. Mas a Rússia está matando nosso Estado, a nossa nação (Ucrânia)", diz.
À medida que a disputa entre Rússia e Ucrânia se aprofunda, o perigo aumenta com o vazio de poder que emerge no país. Como em qualquer outro conflito, tensões étnicas e religiosas, que estavam adormecidas há décadas, começam a aparecer.
Por isso mesmo essas minorias temem se tornar vítimas do conflito entre duas nações de cultura eslava e religião ortodoxa.
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Bombeiros buscam desaparecido em lago em Nazaré Paulista
Homem desapareceu na tarde deste sábado (14) enquanto nadava.
O lago fica na propriedade de um sítio no bairro Mascate Grande.Os bombeiros procuram um homem que desapareceu em um lago em Nazaré Paulista na tarde desta sábado (19).
De acordo com os bombeiros, ele estava nadando com um grupo de quatro amigos quando desapareceu. O lago fica na propriedade de um sítio no bairro Mascate Grande.
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Veículo capota em acidente na Tamoios
ESTRADAS
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Noticias em Geral : Foragido que estuprou filha de 11 anos é capturado em Rio Preto |
18/04/2014 01:59:45 |
O criminoso foi condenado na comarca de Cambé/PR por atentado violento ao pudor (crime atualmente classificado como estupro de vulnerável), porque teria mantido relações sexuais com a própria filha, na época com 11 anos. O indiciado foi condenado pelo crime e cumpriu pena naquele Estado em regime fechado, mas depois teve o benefício da liberdade provisória. Como ele violou os termos do direito adquirido, o juiz de execução penal expediu novamente mandado de prisão em desfavor do acusado. Após ser localizado na Rua Antônio de Godoy, ele foi preso e será encaminhado a um estabelecimento penal para cumprir o restante da pena. Fonte: Deinter 5 - São José do Rio Preto Colaboração: Adriana Ferrari |
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Noticias em Geral : Policiais civis de Ribeirão Preto e Minas Gerais prendem proprietário de uma clínica de recuperação para dependentes químicos |
18/04/2014 00:28:32 |
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto, região do Deinter 3, prestou apoio a uma equipe da Polícia Civil de Minas Gerais chefiada pelo delegado Daniel Azevedo Batista, para dar cumprimento ao mandado de prisão temporária expedido pela 3ª Vara Criminal Uberlândia-MG.
A prisão ocorreu nessa segunda-feira (14), em uma clínica de recuperação para dependentes químicos localizada na cidade de Ribeirão Preto, na Rua Itajubá, 915, Vila Augusta.
S.R.L., de 38 anos, proprietário da clínica, foi preso pela prática de internações irregulares. Ele foi levado pela polícia mineira e teve seu mandado de prisão cumprido por Minas Gerais.
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20 de Abril de 2014 - 22:22
ESTRADAS-FERIADO 2 - (ATUALIZADA)
Fernão Dias registra lentidão de 32 km no sentido SP
- O congestionamento aumentou e a rodovia Fernão Dias, que liga São Paulo à região de Belo Horizonte, tem 32 km de lentidão no sentido capital paulista na noite de hoje. Segundo a concessionária responsável pela pista, o tráfego lento está concentrado do km 33 ao km 65, entre as cidades de Atibaia e Mairiporã.
A empresa diz que a lentidão é causada pelo excesso de veículos que já retornam à capital antes do fim do feriadão da Páscoa.
No litoral, a rodovia Padre Manoel da Nóbrega tem 12 km de retenção na saída da Praia Grande -do km 292 ao km 280, sentido São Paulo.
A Cônego Domênico Rangoni também registra lentidão, mas menor: do km 3 ao km 1, próximo ao acesso à rodovia Rio-Santos. Já a Imigrantes e Anchieta, que ligam São Paulo ao litoral, têm tráfego intenso mas sem pontos de parada, ambas no sentido capital.
As demais rodovias do Estado de São apresentam trânsito bom na noite de hoje.
Amanhã, o motorista deve ficar atento para enfrentar lentidão na volta do feriadão de Páscoa, segundo as concessionárias que administram as principais rodovias do Estado de São Paulo.
O horário de pico previsto na rodovia dos Tamoios será das 8h às 20h; no sistema Anchieta/Imigrantes e nas rodovias Cônego Domênico Rangoni e Dutra, o movimento será maior das 11h às 23h.
A partir do meio-dia, está previsto trânsito lento para todas as outras estradas, exceto na rodovia Dutra e no sistema Anhanguera/Bandeirantes, que devem ter tráfego carregado a partir das 14h.
No sistema Castello Branco/Raposo Tavares, o trânsito deve piorar a partir das 16h.
As estradas em direção ao litoral norte do Estado exigem mais cuidados. Há trechos críticos na rodovia dos Tamoios, com obras entre os quilômetros 28 e 32 e falta de acostamento entre os quilômetros 60 e 68.
Na Rio-Santos, há trechos com pintura da pista apagada na altura do quilômetro 115. Em área após a praia de Boiçucanga, em São Sebastião, sentido Bertioga, há risco de desmoronamento.
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Morre corretor esfaqueado por policial federal durante briga em Campinas
Desentendimento ocorreu no trânsito na quinta-feira, no bairro Taquaral.
Tiago Rocha, de 39 anos, levou golpes no braço e no abdômen.
Morre 9ª vítima de acidente entre dois automóveis na Rodovia Bandeirantes
Colisão entre Corsa e S10 ocorreu na tarde deste sábado, em Sumaré.
Oito pessoas morreram no local e uma no hospital estadual da cidade.
Costabile Della Torre - 51 anos
Ines da Costa Della Torre - 49 anos
Elenice da Costa - 60 anos
Gleica Nascimento Santana - 23 anos
Corsa
Gileno Aguiar Dias - 31 anos
Vanderluma Queiroz Aguiar - 23 anos
Elias da Silva Lage - 41 anos
Nicolly Queiroz Aguiar - 5 anos
Washington Santos Dias - 17 anos
Ines da Costa Della Torre - 49 anos
Elenice da Costa - 60 anos
Gleica Nascimento Santana - 23 anos
Corsa
Gileno Aguiar Dias - 31 anos
Vanderluma Queiroz Aguiar - 23 anos
Elias da Silva Lage - 41 anos
Nicolly Queiroz Aguiar - 5 anos
Washington Santos Dias - 17 anos
Do G1 Campinas e Região
Homem é baleado em confronto com PMs da UPP de São Carlos, no Rio
Ele foi levado para o Hospital Souza Aguiar.
Troca de tiros ocorreu em área conhecida como 'Cem metrinhos'.Um homem foi baleado no início da madrugada deste domingo (20) durante confronto com policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro de São Carlos, no Estácio, Zona Norte do Rio de Janeiro, segundo informações da UPP.
Segundo informações da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, policiais realizavam um patrulhamento numa localidade conhecida como "Tupi", na comunidade do Querosene, quando se depararam com criminosos armados que efetuaram disparos contra os agentes.
Ainda de acordo com a CPP, houve revide e um dos envolvidos na ação se feriu. Um jovem de 14 anos foi atingido na perna e levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do rio. Com ele foram apreendidos uma pistola 9mm e cinco munições intactas, acrescentou a polícia.
Familiares chegaram a ir até o local, mas foram dispersados pelos PMs.O caso foi registrado na 17ª DP (São Cristóvão).
Do G1, em São Paulo
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