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domingo, 21 de agosto de 2016

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20/08/2016 22h38 - Atualizado em 20/08/2016 23h08

Sobe para 30 número de mortos em atentado em casamento na Turquia

Presidente turco diz que Estado Islâmico é provável autor.
Explosão em casamento na cidade de Ganziantep deixou 94 feridos.


O número de mortos no atentado contra um casamento na cidade de Gaziantep, no sudeste da Turquia, subiu para 30, segundo um comunicado emitido neste domingo (data local) pelo escritório do governador provincial.
"Até agora, no ataque 30 cidadãos morreram e há 94 feridos", indica o comunicado, divulgado na página da instituição na internet.
Corpos de vítimas são cobertos após explosão em Gaziantep, na Turquia (Foto: Eyyup Burun/DHA via AP)Corpos de vítimas são cobertos após explosão em Gaziantep, na Turquia (Foto: Eyyup Burun/DHA via AP)

Em nota, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o Estado Islâmico (EI) é o "provável autor" do atentado. O líder comparou o atentado com os ataques do proscrito Partido de Trabalhadores de Curdistão (PKK) e o fracassado golpe militar do dia 15 de julho passado.
"Este jogo canalha que tentam em Gaziantep não vai funcionar. É preciso decifrar as intenções verdadeiras após estas provocações a nossa nação. Não vamos comprometer a unidade, convivência e fraternidade", acrescenta o comunicado.
Ele lembrou que nesta cidade, uma das maiores do sudeste da Turquia, situada a apenas 50 quilômetros da fronteira síria, "convivem turcomanos, curdos e árabes".
O partido esquerdista pró-curdo HDP disse em comunicado que os noivos que se casavam eram membros de sua legenda.
"Condenamos quem realizou este ataque e as forças e ideologias por trás de suas ações", diz a nota enviada à imprensa.
O vice-primeiro-ministro Mehmet Simsek destacou em discurso, transmitido pela emissora "NTV", a "localização geográfica" de Gaziantep, perto da fronteira síria e retaguarda para vários grupos armados sírios.
Simsek também ressaltou a "convivência" de diversos grupos étnicos, como turcos, curdos e árabes, na cidade e louvou a resposta da população que se posicionou imediatamente contra o ataque.
O vice-primeiro-ministro pediu que não fossem feitas "provocações", mas não disse também sobre suspeitas de quem poderia estar por trás do atentado.
O partido esquerdista pró-curdo HDP disse em comunicado que os noivos que se casavam eram membros de sua legenda.
"Condenamos quem realizou este ataque e as forças e ideologias por trás de suas ações", diz a nota enviada à imprensa.
Homem chora ao lado de vítima de explosão em casamento em Gaziantep, na Turquia (Foto: Ihlas News/Reuters)Homem chora ao lado de vítima de explosão em casamento em Gaziantep, na Turquia (Foto: Ihlas News/Reuters)
Suspeita-se que o atentado foi cometido por um suicida, segundo disse à citada emissora Mehmet Erdogan, um deputado do partido governamental AKP.
Em toda a região do sudeste, que abriga uma maioria de população curda, existe há anos uma forte tensão entre os grupos de esquerda próximos ao HDP e aos movimentos islamitas na órbita do Estado Islâmico.
Assim, as vítimas do primeiro atentado suicida do EI na Turquia, em julho de 2015, eram ativistas da esquerda pró-curda reunidos em Suruç, na província de Sanliurfa, vizinha aGaziantep.
Da EFE

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- Atualizado em 20/08/2016 18h22

Três presos seguem internados após rebelião na penitenciária em Potim

Motim foi nesta sexta-feira (19); oito detentos ficaram feridos.
As visitas dos familiares foram suspensas neste fim de semana

Rebelião em Potim (Foto: Arthur Costa/ TV Vanguarda)Rebelião foi nesta sexta-feira (19) em Potim. Oito ficaram feridos. (Foto: Arthur Costa/ TV Vanguarda)
Três dos oito presos feridos durante a rebelião na penitenciária 1 em Potim (SP) seguem internados em hospitais da região até o fim da tarde deste sábado (20). O motim, que teve início na manhã de sexta-feira (19), foi controlado após cerca de 6 horas pelos agentes do Grupo de Intervenção Rápida (GIR). As visitas neste fim de semana foram suspensas.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), os três que seguem internados caíram ao tentar subir no telhado da unidade. Eles não correm risco de morrer.
Além de queimar colchões, na rebelião os presos teriam destruído a porta de duas celas. Uma quipe de manutenção atuava no local neste sábado. "A unidade opera dentro dos padrões de segurança e disciplina da Secretaria da Administração Penitenciária", informou a pasta por email.
Segundo familiares dos presos, a rebelião foi para reivindicar melhorias das condições das celas e na alimentação fornecida aos internos.
A penitenciária 1 de Potim tem capacidade para abrigar 844 presos, mas superlotada, atualmente abriga 1.660 internos no regime fechado.
Rebelião
O motim teve início no fim da manhã quando dois detentos retornavam da enfermaria da unidade e tentaram dominar o agente que os acompanhava.
O servidor escapou da dupla conseguiu sair do raio prisional. Como não conseguiram render o agente penitenciário, os demais internos demonstraram apoio aos dois e deram início à rebelião.
A corregedoria informou que vai apurar o caso. A SAP também deve solicitar à Justiça a internação dos detentos envolvidos na agressão em um regime disciplinar diferenciado por cerca de um ano.
 
Do G1 Vale do Paraíba e Região

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- Atualizado em 20/08/2016 19h38

Motoristas e coletores encerram greve em São José dos Campos

Funcionários da Cavo reclamavam da falta de itens básicos de segurança.
Sindicato e empresa chegaram a acordo para retomar serviço neste sábado.

Coletores de lixo fazem greve em São José dos Campos (Foto: Arquivo Pessoal)Durante a manhã, funcionários protestavam em
frente a unidade da empresa em São José
(Foto: Arquivo Pessoal)
Após dois dias sem coleta seletiva em São José dos Campos em protesto pelas más condições de trabalho, a empresa Cavo, responsável pelo serviço, e o sindicato entraram em acordo para a retomada das atividades no fim da tarde deste sábado (20).
Segundo o sindicato, a empresaque é terceirizada pela prefeitura prometeu revisão e manutenção nos 44 veículos da frota que atende a cidade. Além disso, nove equipamentos que apresentam situação crítica vão deixar de circular até manutenção completa.
A paralisação começou na tarde desta sexta-feira (19). Os funcionários reclamam que os caminhões não passavam por manutenção periódica e que parcela dos veículos não possui equipamentos de segurança, além de apresentarem falha nos freios.
A Cavo, responsável pelo serviço, informou que 35 veículos vão atender a demanda a partir de segunda-feira (22). Informou também, por meio de nota, que os veículos estão dentro das condições técnicas, operacionais e de segurança. A empresa informou que, até que o serviço seja reestabelecido, mantém um serviço emergencial.
Do G1 Vale do Paraíba e Região

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 - Atualizado em 20/08/2016 13h51


Mãe é presa após queimar as mãos da filha por causa de R$ 4 em Buritis

A suspeita usou uma colher quente para causar os ferimentos na filha.
Mulher confessou as agressões e acabou presa por tortura e maus tratos

Agressões foram causadas por uma colher quente (Foto: Fernando Moreira/Buritis News/Reprodução)Agressões foram causadas por uma colher quente
(Foto: Fernando Moreira/Buritis News/Reprodução)
Uma mulher foi presa em flagrante na noite da última sexta-feira (19) após queimar as mãos da própria filha de seis anos emBuritis(RO), a 337 quilômetros de Porto Velho. Segundo a polícia, a suspeita alegou que desconfiava que a criança havia pego R$ 4 sem permissão e por isso, usou uma colher quente para castigar a menina. Em depoimento na delegacia, a mulher confessou ter cometido as agressões.
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar (PM) descobriu o caso através de uma denúncia de vizinhos, que ouviram a criança gritando por socorro. Na ocasião, ela pedia para que a mãe não queimasse mais suas mãos.
Os policiais foram até a residência e ao chegarem ao local, a mulher, que demonstrava comportamento agressivo, disse aos militares que queimou as mãos da menina, porque desconfiava que a criança teria pegado R$ 4 sem autorização.
Para a polícia, a mulher contou que ao perceber o sumiço do dinheiro, chamou a filha para conversar, mas a criança negou ter pego a quantia. Não convencida, a mãe foi até a cozinha da casa, pegou uma colher de metal, aqueceu no fogão e, em seguida, segurou a filha e pressionou a colher quente contra as suas duas mãos.
Ainda de acordo com a PM, a criança confirmou as agressões e pediu para não ser deixada com a mãe. Aos policiais, a menina disse que foi ameaçada, a mãe teria dito que caso a polícia ou o Conselho Tutelar fosse até a residência, iria bater e até matar a filha.
Diante do relato da criança, a mulher recebeu voz de prisão. Na presença dos militares, a suspeita ainda agarrou a filha pelos braços e deu um chacoalhão. A criança teve queimaduras graves nas mãos e vários hematomas pelo corpo e foi levada para o Hospital Regional do munícipio.
Ao G1, o delegado de Polícia Civil Lucas Torres disse que a suspeita foi presa em flagrante por agredir a própria filha. Ela foi ouvida na Delegacia de Buritis e confirmou as agressões. Após prestar depoimento, a suspeita foi levada para o presídio do município e continua presa. Ela vai responder pelo crime de tortura e maus tratos. A menina e mais dois irmãos menores foram levados para um abrigo.
Ana Claudia FerreiraDo G1 Ariquemes e Vale do Jamari
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20/08/2016 15h43 - Atualizado em 20/08/2016 16h08

Morre irmão de garoto sírio fotografado em Aleppo

Ali Daqneesh, 10 anos, foi ferido no ataque aéreo de quarta-feira.
Imagem de seu irmão mais novo, Omar, chocou pessoas ao redor do mundo.


O menino Omran Daqneesh, de 5 anos, aguarda atendimento em uma ambulância, sujo de sangue e de poeira, após ser resgatado dentre escombros de um edifício alvo de um bombardeio aéreo em Aleppo, no norte da Síria. A cena causou comoção nas redes sociais (Foto: Reuters)O menino Omran Daqneesh, de 5 anos, aguarda atendimento em uma ambulância, sujo de sangue e de poeira, após ser resgatado dentre escombros de um edifício alvo de um bombardeio aéreo em Aleppo, no norte da Síria (Foto: Reuters)
O irmão mais velho do menino sírio cuja imagem, atordoado e sangrando depois de um ataque aéreo, chocou as pessoas ao redor do mundo, morreu em Aleppo de ferimentos sofridos no mesmo incidente, afirmaram um monitor de guerra e uma testemunha.
Ali Daqneesh, 10 anos, foi ferido no ataque aéreo de quarta-feira, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de acompanhamento baseado no Reino Unido, e uma testemunha que estava presente no momento da morte, juntamente com o pai dos meninos.
Ele sofreu com hemorragia interna e danos em alguns órgãos, médicos disseram à testemunha.
Seu irmão mais novo, Omran Daqneesh, de cinco anos, foi filmado dentro de uma ambulância depois de ser retirado dos escombros, com uma expressão de incompreensão em seu rosto encoberto de pó e sangue. A imagem foi compartilhada por milhões de internautas nas redes sociais e estampou as manchetes do mundo inteiro.
Em um vídeo filmado pela rede de militantes do Centro de Meios de Comunicação de Aleppo (AMC), o pequeno Omran aparece limpando seu rosto ensanguentado com a mão. Depois olha para sua mão e, sem acreditar, limpa-a em seu assento.
Da Reuters

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