MATÉRIA PARA TERÇA - FEIRA DIA 26/08/14
VAMOS RIR UM POUQUINHO ANTES DA LEITURA
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10/03/2014 - Carregado por SBT Online... Vivi pede ajuda em um shopping para carregar espelho que reflete sua perna. ... Programa Silvio ...
TJ nega denúncia contra coronel da PM em operação no Pinheirinho
MP alega que comandante colocou vidas e saúde das pessoas em risco.
Coronel Manoel Messias Mello disse que operação foi tecnicamente perfeita.
O Tribunal de Justiça rejeitou em segunda instância a denúncia do Ministério Público por abuso de autoridade contra o coronel Manoel Messias Mello, comandante da Polícia Militar na época da operação de reintegração de posse do Pinheirinho, acampamento sem teto na zona sul de São José dos Campos que foi desocupado em janeiro de 2012 após determinação judicial. O TJ informou que ainda cabe recurso da decisão.
Em novembro de 2013, a Justiça já havia rejeitado a denúncia, mas o Ministério Público recorreu da decisão alegando que o comandante colocou a vida e a saúde das pessoas em perigo durante a operação. Na decisão, assinada pelo relator José Orestes de Souza Nery, a Justiça considerou que eventuais abusos durante a operação não devem ser responsabilizados ao comandante.
Em novembro de 2013, a Justiça já havia rejeitado a denúncia, mas o Ministério Público recorreu da decisão alegando que o comandante colocou a vida e a saúde das pessoas em perigo durante a operação. Na decisão, assinada pelo relator José Orestes de Souza Nery, a Justiça considerou que eventuais abusos durante a operação não devem ser responsabilizados ao comandante.
"Não afasto a possibilidade de abusos terem sido cometidos no calor dos fatos em casos particulares - alguns deles narrados na denúncia -, mas daí imputá-los à responsabilidade do denunciado se mostra, no meu entender, absolutamente despropositado", diz trecho da decisão.
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"Reitero aqui o argumento de que o denunciado não poderia ter o controle total da vontade de cada um dos 2.000 policiais envolvidos em toda a operação. Convenhamos que imputar a ação de cada um deles ao comando beira a irresponsabilidade".
Por telefone, o coronel Manoel Messias Mello, que se aposentou, afirmou que já esperava a decisão.
"Não tinha dúvida de que isso aconteceria. A operação foi planejada, dentro de todas as regras de respeito à pessoa humana. Tecnicamente uma operação perfeita em cumprimento a uma ordem judicial", disse.
Na reintegração de posse, 1.700 famílias foram retiradas do local. A ação envolveu 2 mil homens da Tropa de Choque. Houve confronto entre os policiais e moradores. Para a promotoria, a ação da polícia foi truculenta e não resguardou as crianças presentes no local. A ação aponta que as crianças presenciaram os pais apanhando da polícia.
Procurado, o Ministério Público informou que "irá analisar as razões da decisão e decidir a respeito". A Polícia Militar informou que não comenta decisões judiciais.
Por telefone, o coronel Manoel Messias Mello, que se aposentou, afirmou que já esperava a decisão.
"Não tinha dúvida de que isso aconteceria. A operação foi planejada, dentro de todas as regras de respeito à pessoa humana. Tecnicamente uma operação perfeita em cumprimento a uma ordem judicial", disse.
Na reintegração de posse, 1.700 famílias foram retiradas do local. A ação envolveu 2 mil homens da Tropa de Choque. Houve confronto entre os policiais e moradores. Para a promotoria, a ação da polícia foi truculenta e não resguardou as crianças presentes no local. A ação aponta que as crianças presenciaram os pais apanhando da polícia.
Procurado, o Ministério Público informou que "irá analisar as razões da decisão e decidir a respeito". A Polícia Militar informou que não comenta decisões judiciais.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
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25/08/2014 13h45 - Atualizado em 25/08/2014 19h19
Polícia acha fuzil em carro deixado em
condomínio de luxo em São José
Além do fuzil,
foram apreendidas duas sub-metralhadoras e três pistolas.
Carro estava estacionado em casa
Carro estava estacionado em casa
abandonada no Jardim Aquárius.

Material estava
escondido dentro de carro abandonado. (Foto: Reprodução/ TV
Vanguarda)
A Polícia Civil apreendeu na manhã
desta
segunda-feira (25) um fuzil,
duas sub- metralhadoras
e três
pistolas que
estavam escondidos em
um carro
abandonado em um condomínio
de luxo no Jardim Aquários em São
José dos Campos.
Todos materiais são de
uso restrito
e além da armas, foram
apreendidos
quatro quilos
de maconha.
O material estava
dentro de um carro
abandonado em
frente a uma casa vazia
em um condomínio
na zona oeste.
O veículo não tem
queixa de furto ou
roubo e a empresa
que cuida da
segurança do
condomínio vai fornecer
imagens e dados
de controle de
visitantes e
moradores.
A Polícia chegou
até o veículo por
meio de uma
investigação que apura o
envolvimento de
um grupo em assaltos
na cidade.
A hipótese mais
provável segundo a
Delegacia de
Investigações Gerais é
de que as armas e
a munição foram
abandonadas no
momento que estavam
sendo negociadas
para venda ou
locação.A administração do
condomínio
onde o carro
foi encontrado informou
que não vai
comentar o caso.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
Caos na penitenciária
Secretaria anuncia acordo para o fim de rebelião em Cascavel
Conforme o governo, a condição negociada com os presos foi a transferência de 600 detentos — mais da metade da população carcerária
Atualizada em 25/08/2014 | 19h40
25/08/2014 | 17h29
Após 34 horas de rebelião, a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju) do Paraná anunciou, por volta das 17h desta segunda-feira, que chegou a um acordo com os presos da Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC), no oeste do Paraná. Os dois agentes penitenciáriosmantidos reféns ainda não foram liberados, o que as autoridades esperam para as próximas horas, para encerrar de vez o motim.
Iniciada neste domingo, a rebelião contabiliza, oficialmente, quatro detentos mortos — dois deles foram decapitados, e os outros dois, atirados do telhado, de uma altura de 15 metros. No entanto, em entrevista à imprensa em frente à PEC, o juiz da Vara de Execuções Penais (VEP), Paulo Damas, afirmou que onúmero de mortos pode variar entre 10 e 20.
A condição imposta pelos presos e aceita pelo governo para o fim da rebelião, segundo a assessoria de imprensa da Seju, foi a transferência de 600 detentos para outros presídios. O número é mais da metade da população carcerária divulgada neste domingo – 1.038. Além disso, cerca de 145 presos já foram transferidos desde o início das negociações.
Leia todas as últimas notícias de Zero Hora
Más condições da cadeia impulsionam motim na PECHumberto Trezzi: cabeças cortadas no Sul Maravilha
Iniciada neste domingo, a rebelião contabiliza, oficialmente, quatro detentos mortos — dois deles foram decapitados, e os outros dois, atirados do telhado, de uma altura de 15 metros. No entanto, em entrevista à imprensa em frente à PEC, o juiz da Vara de Execuções Penais (VEP), Paulo Damas, afirmou que onúmero de mortos pode variar entre 10 e 20.
A condição imposta pelos presos e aceita pelo governo para o fim da rebelião, segundo a assessoria de imprensa da Seju, foi a transferência de 600 detentos para outros presídios. O número é mais da metade da população carcerária divulgada neste domingo – 1.038. Além disso, cerca de 145 presos já foram transferidos desde o início das negociações.
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Ainda conforme a pasta, o destino e a data de transferência dos apenados não estão definidos.
— Esse é o próximo passo, organizar todo esse movimento. Mas o mais importante e que era o nosso foco, já conseguimos — disse a assessora de imprensa Mara De Carli.
A Seju divulga que, oficialmente, foram quatro mortos — mas não descarta que possa haver mais. O número de feridos e os danos causados à estrutura da PEC serão levantados nas próximas horas.
por Vanessa Kannenberg
— Esse é o próximo passo, organizar todo esse movimento. Mas o mais importante e que era o nosso foco, já conseguimos — disse a assessora de imprensa Mara De Carli.
A Seju divulga que, oficialmente, foram quatro mortos — mas não descarta que possa haver mais. O número de feridos e os danos causados à estrutura da PEC serão levantados nas próximas horas.
por Vanessa Kannenberg
Pronto-socorro é esvaziado após incêndio em veículos
Carga de oxigênio era descarregada quando as chamas começaram.
Cinco carros pegara fogo; cerca de 40 pacientes foram removidos.
quando as chamas começaram.
quando as chamas começaram.
G1 SP
G1 SP
Muro de cemitério cai e orfanato aguarda obra desde março em SP
Cemitério do Tremembé é vizinho do Lar Criança Frei Leopoldo.
Parede deve ser reconstruída até o fim do ano.
Um orfanato na Zona Norte de São Paulo aguarda desde março a reconstrução de um muro que caiu por causa de uma chuva, como mostrou o Bom Dia São Paulo nesta segunda-feira (25). A estrutura que separava o Lar Criança Frei Leopoldo do Cemitério do Tremembé deve ser reconstruída até o fim do ano.
Quase seis meses após o incidente, apenas uma lona foi colocada para proteger. No local ainda tem muita terra, pedaços de calha e madeira jogados.
O Serviço Funerário Municipal informou que técnicos estiveram no local e chegaram a fazer dois orçamentos para a construção de um muro de 40 metros. Na época, os valores foram considerados altos, mas uma licitação foi feita. A expectativa da administração é as obras de recnstrução do muro sejam concluídas até o fim do ano.
A gerente de serviços da instituição, Claudete Martins Delongui, contou que a segurança à noite fica comprometida e uma área destinada ao lazer foi desativada. O abrigo acolhe 16 crianças e adolescentes de até 16 anos.
Do G1 São Paulo
Homens são presos após arrombarem Pizza Hut no Itaim Bibi
Suspeitos carregavam cerca de R$ 7.700 quando foram encontrados.
Homens também tinha furtado padaria na Zona Leste.
Três homens foram presos por arrombamento e furto após invadirem uma unidade da Pizza Hut no Itaim Bibi, Zona Sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira (25). Segundo a Polícia Militar, os suspeitos estavam dentro do estabelecimento quando foram surpreendidos por policiais.
Por volta das 5h30 a polícia recebeu um chamado informando sobre a invasão de uma pizzaria na altura do número 3.335 da Avenida Bandeirantes. Os policiais foram ao local e encontraram três criminosos dentro do restaurante, separando o dinheiro que seria levado. Segundo a Polícia Militar, os suspeitos carregavam cerca de R$ 7.700 quando foram pegos.
Além do dinheiro, os homens tinham também a chave de um Corsa, onde a polícia encontrou ferramentas usadas em arrombamentos e uma quantia em dinheiro, que havia sido furtada de uma pararia na Zona Leste na mesma noite.
Os suspeitos foram levados ao 27º Distrito Policial (Campo Belo), onde o caso foi registrado.
Do G1 São Paulo
Motorista que matou quatro pessoas em Rio Preto vai a júri popular nesta 3ª
Acidente foi em maio de 2012, próximo da base da Polícia Rodoviária.
Motorista fez ultrapassagem em local proibido, afirma polícia.
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Vídeo obtido em perícia mostra briga de Bernardo com família, diz delegada
Imagens foram recuperadas após terem sido apagadas do celular do pai.
Declaração foi dada minutos antes do início da primeira audiência no RS.
Um vídeo obtido durante uma perícia no telefone celular de Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo, figura entre as provas no processo da morte da criança. Minutos antes da primeira audiência referente ao caso no Fórum de Três Passos, no Noroeste do Rio Grande do Sul, a delegada Caroline Bamberg revelou a existência de imagens que mostrariam uma briga entre o garoto, o pai e a madrasta, Graciele Ugulini, e ameaças por parte dela ao garoto.
O Bernardo pede socorro, grita"
Caroline Bamberg, delegada
"Tem um vídeo em que o Bernardo fala que é agredido, uma briga entre os três, Leandro e Graciele. Demonstra muito bem o comportamento deles com o menino. O Bernardo pede socorro, grita. Reforça bem a acusação contra o Leandro", declarou Caroline. "O vídeo é bem revelador, vocês vão ter acesso. Também mostra ameaças da Graciele ao Bernardo, inclusive de morte", acrescentou.
Segundo a delegada, o arquivo havia sido apagado do celular de Leandro, mas foi recuperado por técnicos do Instituto-Geral de Perícias.
O corpo de Bernardo foi localizado no dia 14 de abril enterrado em um matagal na área rural de Frederico Westphalen, a cerca de 80 quilômetros de Três Passos, onde ele residia com a família. O menino estava desaparecido desde 4 de abril. Além de Leandro e Graciele, a amiga da madrasta Edelvania Wirganovicz e o irmão dela, Evandro Wirganovicz, estão presos e respondem por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
A audiência estava marcada para as 9h15, e foi precedida por uma oração feita por cerca de 30 pessoas da "Corrente do Bem". A audiência conta com reforço policial, bloqueio de vias no entorno e restrição à imprensa, com objetivo de proteger e minimizar efeitos externos às testemunhas de defesa e acusação. Ao todo, são 40 policiais militares são responsáveis pela segurança. As ruas do entorno foram bloqueadas em uma área de aproximadamente duas quadras.
Dos quatro réus, apenas Edelvania e Evandro Wirganovicz optaram por comparecer. O pai, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini, pediram dispensa.
Ao todo, serão ouvidas 33 testemunhas, de defesa e acusação. São familiares, vizinhos, amigos e outras pessoas que possam colaborar com a Justiça. Entre os nomes considerados mais importantes estão: as delegadas que trabalharam no caso, Caroline Bamberg Machado e Cristiane de Moura Baucks, a ex-babá de Bernardo, Elaine Rader – que relatou uma tentativa de asfixamento da madrasta ao garoto – a professora dele, Simone Müller, e um casal que possuía forte vínculo afetivo com o garoto, Carlos e Juçara Petry. A ex-secretária de Leandro Boldrini, Andressa Wagner, e a avó de Bernardo, Jussara Uglione, também foram convocadas.
A audiência não tem horário para terminar. Se houver necessidade, uma nova data será marcada para prosseguir com os depoimentos das testemunhas do caso. Na semana passada, o juiz Marcos Luís Agostini negou um pedido do advogado Jader Marques, que defende Leandro, para adiar a audiência.
Depois de encerrada a primeira etapa, novas audiências serão realizadas. Foram 25 testemunhas arroladas pelo Ministério Público (MP) e 52 pelas respectivas defesas, totalizando 77 pessoas. Após o depoimento das 33 em Três Passos, o restante será ouvido por carta precatória, conforme o local onde residem. Haverá testemunhas em Frederico Westphalen, Campo Novo, Coronel Bicaco, Santo Augusto, Palmeira das Missões, Rodeio Bonito, Ijuí, Santo Angelo, Porto Alegre e Florianópolis (SC).
Cumpridas todas as precatórias, será designada uma nova audiência para ouvir alguma testemunha de defesa que possa ter ficado para trás por motivos como atestado médico, viagem, etc. Na sequência, haverá alegações pelas partes e a sentença do juiz para avaliar se é caso de pronúncia (se vai a júri ou não).
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Entenda
Conforme alegou a família, Bernardo teria sido visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de distância da residência da família. No dia 6 de abril, o pai do menino disse que foi até a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho não estava lá e nem havia chegado nos dias anteriores.
Conforme alegou a família, Bernardo teria sido visto pela última vez às 18h do dia 4 de abril, quando ia dormir na casa de um amigo, que ficava a duas quadras de distância da residência da família. No dia 6 de abril, o pai do menino disse que foi até a casa do amigo, mas foi comunicado que o filho não estava lá e nem havia chegado nos dias anteriores.
No início da tarde do dia 4, a madrasta foi multada por excesso de velocidade. A infração foi registrada na ERS-472, em um trecho entre os municípios de Tenente Portela e Palmitinho. Graciele trafegava a 117 km/h e seguia em direção a Frederico Westphalen. O Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) disse que ela estava acompanhada do menino.
O pai registrou o desaparecimento do menino no dia 6, e a polícia começou a investigar o caso. No dia 14 de abril, o corpo do garoto foi localizado. Segundo as investigações da Polícia Civil, Bernardo foi morto com uma superdosagem de um sedativo e depois enterrado em uma cova rasa, na área rural de Frederico Westphalen.
O inquérito apontou que Leandro Boldrini atuou no crime de homicídio e ocultação de cadáver como mentor, juntamente com Graciele. Ainda conforme a polícia, ele também auxiliou na compra do remédio em comprimidos, fornecendo a receita Leandro e Graciele arquitetaram o plano, assim como a história para que tal crime ficasse impune, e contaram com a colaboração de Edelvania e Evandro.
Caetanno Freitas
Do G1 RS, em Três Passos
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Após 45 horas, presos libertam reféns e encerram rebelião em Cascavel
Rebelião foi encerrada por volta das 3h30 desta terça (26), em Cascavel. Cinco detentos morreram e 25 ficaram feridos, segundo a Seju.
A rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC) foi encerrada por volta das 3h30 desta terça-feira (26). Os detentos estavam rebelados desde as 6hs30 de domingo (24). De acordo com a Secretaria da Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Seju), cinco detentos foram mortos e pelo menos 25 ficaram feridos. Os dois agentes penitenciários, que eram mantidos reféns desde o início do motim, foram libertados. Eles estavam feridos e precisaram de atendimento médico, mas já foram liberados e não correm risco de morte.
Até as 7h, a Seju informou que 851 detentos tinham sido transferidos da unidade. Desse total de transferências, 143 foram efetuadas no domingo e 708 foram entre a noite de segunda (25) e madrugada desta terça. A unidade prisional que tem capacidade para abrigar 1.116 condenados estava com 1.044 presos quando a rebelião começou. As transferências chegaram a ser suspensas na noite de segunda por motivos de segurança, mas foram retomadas e concluídas durante a madrugada desta terça. A medida foi tomada devido a um acordo firmado entre os presos e o juiz da Vara de Execuções Penais, Paulo Damas, que intermediou as negociações. A Seju informou ainda que a PM, juntamente com o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), fará uma vistoria geral em todas as alas a partir das 10h.
Até as 6h, o Depen confirmou que dois dos detentos mortos pelos rebelados foram decapitados. Outros dois morreram após serem atirados de cima do telhado da unidade. Não há detalhes sobre a quinta morte.
Além das mortes, os presos também causaram danos em 80% da penitenciária, segundo o Depen. Das 24 alas da unidade, pelo menos 20 ficaram destruídas.
Negociação
As negociações para o fim da rebelião foram interrompidas às 20h de domingo e retomadas apenas às 7h55 da segunda-feira. A comissão foi formada pela secretária de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uillie Gomes, pelo diretor do Depen, Cezinando Paredes, pelo comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Cícero Tenório, e pelo Juiz Paulo Damas.
As negociações para o fim da rebelião foram interrompidas às 20h de domingo e retomadas apenas às 7h55 da segunda-feira. A comissão foi formada pela secretária de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uillie Gomes, pelo diretor do Depen, Cezinando Paredes, pelo comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Cícero Tenório, e pelo Juiz Paulo Damas.
Segundo o Depen, entre as exigências dos rebelados estavam o relaxamento nas visitas, mais diálogo com a direção da unidade e refeições melhores.
Durante o domingo, 143 detentos já tinham sido transferidos para a Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC), que fica próxima a PEC. O grupo era formado por presos que estavam sendo ameaçados pelos rebelados. Outros 68 foram encaminhados para a Penitenciária de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado, e mais seis foram transferidos para a Penitenciária Estadual de Maringá, na região norte do Paraná, e para Curitiba.
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Rebelião
De acordo com o advogado dos agentes penitenciários, Jairo Ferreira, a rebelião teve início no momento em que o café da manhã era entregue aos detentos. O trinco de uma das grades estava serrado, o que permitiu aos presos puxarem o agente para dentro e iniciarem a rebelião. Ainda segundo o advogado, apenas dez agentes estavam de plantão no presídio que é ocupado por mais de mil presos.
De acordo com o advogado dos agentes penitenciários, Jairo Ferreira, a rebelião teve início no momento em que o café da manhã era entregue aos detentos. O trinco de uma das grades estava serrado, o que permitiu aos presos puxarem o agente para dentro e iniciarem a rebelião. Ainda segundo o advogado, apenas dez agentes estavam de plantão no presídio que é ocupado por mais de mil presos.
Os detentos invadiram o telhado da penitenciária, queimaram colchões e hastearam a bandeira de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios no país. Conforme Ferreira, cerca de 80% da unidade está destruída.
Familiares dos presos fecharam a BR-277 por três vezes desde o domingo, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). As duas pistas da rodovia ficaram bloqueadas no km 579, próximo ao trevo de acesso à penitenciária. Filas de veículos se formaram nos dois sentidos.
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