JOTA BIAL EM TEMPO REAL
MATÉRIA PARA SEGUNDA FEIRA DIA 24/02/14
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MATÉRIA PARA SEGUNDA FEIRA DIA 24/02/14
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24 DE FEVEREIRO DE 2014
CRIMINOSOS FORAGIDOS DE ITAMONTE SÃO PERSEGUIDOS PELA PM EM CAÇAPAVA.
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Quadrilha explode caixas eletrônicos dos três bancos de
Santa Branca, SP
Ação aconteceu por volta das 4h e ocorreu de maneira simultânea.
Segundo a PM, foram explodidos 10 caixas eletrônicos na cidade.
A Polícia Militar informou que a quadrilha, formada por cerca de 12 pessoas, se dividiu em três veículos e foi diretamente para as agências, que ficam em ruas próximas na região central. Durante a ação, um morador que passava com uma caminhonete pelo local do crime foi abordado pelos assaltantes, que o obrigaram a abandonar o veículo na rua. Em alguns momentos eles fizeram disparos para o alto. Dois carros foram atingidos pelos tiros.
saiba mais
A polícia chegou ao local após a fuga dos criminosos, que teriam fugido por uma estrada de terra que liga a cidade à Rodovia dos Tamoios (SP-99). De acordo com a PM, foram explodidos seis caixas eletrônicos do Banco do Brasil, três do Santander e um do Bradesco. No local, também foram encontradas cápsulas de fuzil e pistola usados pelos criminosos.
Operação
Uma troca de tiros entre uma quadrilha de assaltantes e policiais terminou com a morte de pelo menos nove criminosos e deixou cinco feridos, entre eles três policiais civis, durante a madrugada deste sábado (22) em Itamonte (MG). Segundo a Polícia Civil, o grupo agia em várias cidades do interior de Minas Gerais e de São Paulo e parte da quadrilha é acusada de explodir os caixas eletrônicos no interior da Embraer em dezembro do ano passado.
Um dos assaltantes que conseguiu fugir da operação policial foi preso no distrito de Moreira César, em Pindamonhangaba (SP) duas horas depois do confronto. Outro criminoso que havia conseguido fugir foi detido pela Polícia Civil em um condomínio de luxo em Arujá (SP).
Operação
Uma troca de tiros entre uma quadrilha de assaltantes e policiais terminou com a morte de pelo menos nove criminosos e deixou cinco feridos, entre eles três policiais civis, durante a madrugada deste sábado (22) em Itamonte (MG). Segundo a Polícia Civil, o grupo agia em várias cidades do interior de Minas Gerais e de São Paulo e parte da quadrilha é acusada de explodir os caixas eletrônicos no interior da Embraer em dezembro do ano passado.
Um dos assaltantes que conseguiu fugir da operação policial foi preso no distrito de Moreira César, em Pindamonhangaba (SP) duas horas depois do confronto. Outro criminoso que havia conseguido fugir foi detido pela Polícia Civil em um condomínio de luxo em Arujá (SP).
Do G1 Vale do Paraíba e Região
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- Atualizado em 24/02/2014 08h57
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- Atualizado em 24/02/2014 08h57
Homem é preso por agredir a namorada em Cruzeiro, SP
Caso foi na noite deste domingo (23) no bairro Parque Justina Molica.
Suspeito confessou o crime aos policiais após ser denunciado pela mulher.
Um homem de 28 anos foi preso na noite deste domingo (23) após agredir a namorada emCruzeiro, no interior de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, o caso aconteceu no bairro Parque Justina Molica, por volta das 23h30. A vítima foi encontrada pelos policiais durante um patrulhamento e tinha sinais de agressão.
Segundo a PM, a vítima sinalizou para uma viatura que passava pelo local e contou que teria sido agredida pelo namorado. Após percorrer as ruas do bairro, policiais localizaram o agressor. Ele não tinha passagem pela polícia, mas admitiu ter agredido a mulher. O suspeito foi encaminhado para cadeia de Cruzeiro e deve ser indiciado por agressão à mulher. A polícia não informou o que teria levado ao desentendimento do casal.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
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24 de Fevereiro de 2014 - 06:58
Um integrante da quadrilha da dinamite morre e outro é preso em S. José

Assaltante do bando da dinamite preso na Dutra em S. José_Foto: Divulgação/GARRA SJC
Dupla havia sequestrado taxista em Itamonte (MG) e foi interceptada pela polícia na via Dutra, na madrugada desta segunda; suspeitos tinham escapado da ação conjunta das polícias paulista e mineira, que acabou com 9 mortos no sábado
Redação
Um assaltante morreu e outro foi preso após troca de tiros com a polícia na via Dutra, em São José, no início da madrugada desta segunda-feira. Os dois são integrantes da
quadrilha desmantelada na cidade de Itamonte(MG) na madrugada de sábado, quando nove bandidos foram mortos durante uma ação conjunta das polícias paulista e mineira.
Segundo a Polícia Civil, os dois suspeitos sequestraram um taxista e o obrigaram a trazê-los para São Paulo. A PM e a Polícia Rodoviária Federal foram acionadas e tentaram, sem sucesso, parar o veículo em um bloqueio em Caçapava. Outro bloqueio foi montado pelas duas polícias na Via Dutra, próximo à divisa entre São José e Jacareí.
Por volta da 0h30, quando os bandidos se aproximaram do bloqueio, houve troca de tiros. Os dois assaltantes estavam armados com fuzis e pistolas e vestiam coletes à prova de bala, mas não conseguiram escapar. Um deles morreu e o ouro foi preso. O taxista não foi ferido. Um policial militar foi baleado, mas sem gravidade. A informação inicial é que ele foi ferido no braço e encaminhado ao Pronto-Socorro Municipal de São José.
O nome dos assaltantes não foi informado.
Um assaltante morreu e outro foi preso após troca de tiros com a polícia na via Dutra, em São José, no início da madrugada desta segunda-feira. Os dois são integrantes da
quadrilha desmantelada na cidade de Itamonte(MG) na madrugada de sábado, quando nove bandidos foram mortos durante uma ação conjunta das polícias paulista e mineira.
Segundo a Polícia Civil, os dois suspeitos sequestraram um taxista e o obrigaram a trazê-los para São Paulo. A PM e a Polícia Rodoviária Federal foram acionadas e tentaram, sem sucesso, parar o veículo em um bloqueio em Caçapava. Outro bloqueio foi montado pelas duas polícias na Via Dutra, próximo à divisa entre São José e Jacareí.
Por volta da 0h30, quando os bandidos se aproximaram do bloqueio, houve troca de tiros. Os dois assaltantes estavam armados com fuzis e pistolas e vestiam coletes à prova de bala, mas não conseguiram escapar. Um deles morreu e o ouro foi preso. O taxista não foi ferido. Um policial militar foi baleado, mas sem gravidade. A informação inicial é que ele foi ferido no braço e encaminhado ao Pronto-Socorro Municipal de São José.
O nome dos assaltantes não foi informado.
A ação aconteceu menos de 12 horas após uma quadrilha formada por pelo menos 12 homens explodir dez caixas eletrônicos de três bancos do município de Santa Branca.
Depoimento
Policiais da Seccional de São José dos Campos informaram que a ocorrência está sendo registrada no 1º Distrito Policial. Neste momento, o suspeito preso nesta madrugada na Dutra em São José está sendo ouvido pelo delegado de Mogi das Cruzes. Ele deverá ser levado para São Paulo ou Mogi das Cruzes.
A polícia conseguiu chegar até a quadrilha que agia nas divisas de SP e MG por meio de grampo telefônico, segundo policiais da Seccional. O caso está sendo conduzido pelos policiais civis de Mogi das Cruzes e do Deic (Delegacia Geral de Polícia) de São Paulo. A quadrilha era formada por mais de 20 criminosos. A polícia investiga a possibilidade de mais integrantes do bando estarem na região de São José dos Campos.
Depoimento
Policiais da Seccional de São José dos Campos informaram que a ocorrência está sendo registrada no 1º Distrito Policial. Neste momento, o suspeito preso nesta madrugada na Dutra em São José está sendo ouvido pelo delegado de Mogi das Cruzes. Ele deverá ser levado para São Paulo ou Mogi das Cruzes.
A polícia conseguiu chegar até a quadrilha que agia nas divisas de SP e MG por meio de grampo telefônico, segundo policiais da Seccional. O caso está sendo conduzido pelos policiais civis de Mogi das Cruzes e do Deic (Delegacia Geral de Polícia) de São Paulo. A quadrilha era formada por mais de 20 criminosos. A polícia investiga a possibilidade de mais integrantes do bando estarem na região de São José dos Campos.

O vale
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Bombeiro faz campanha para ajudar família que perdeu tudo em incêndio em S. José

Latgé com sua esposa Cynthia e a pequena Giovana_Foto: Divulgação
São José dos Campos - Atualizada às 21h50
O tenente do Corpo de Bombeiros Carlos Latgé e sua esposa Cynthia Laurini Latgé estão realizando uma campanha para arrecadar doações para ajudar uma família que perdeu tudo com um incêndio residencial no começo deste mês na zona leste de São José dos Campos.
A casa onde a família de cinco pessoas morava no bairro Bom Retiro, na zona leste da cidade, foi inteiramente destruída após um curto circuito. A dona-de-casa Huana, de 20 anos, ficou gravemente ferida e continua internada. A filha mais nova dela, Giovana, de sete meses, teve o lado esquerdo do rosto todo queimado, principalmente a orelha.
As outras duas filhas de Huana, Pedro, de 6 anos, e Yasmim, de 4 anos, e o pai Diego, de 21 anos, não estavam na casa no momento do incêndio. Após o acidente, eles passaram a dormir separadamente em casa de amigos e parentes.
Latgè e sua esposa começaram a ter contato com a família por meio de uma vizinha, e sensibilizados pela situação decidiram fazer a campanha.
As outras duas filhas de Huana, Pedro, de 6 anos, e Yasmim, de 4 anos, e o pai Diego, de 21 anos, não estavam na casa no momento do incêndio. Após o acidente, eles passaram a dormir separadamente em casa de amigos e parentes.
Latgè e sua esposa começaram a ter contato com a família por meio de uma vizinha, e sensibilizados pela situação decidiram fazer a campanha.
A iniciativa, até agora, conseguiu mobilizar mais pessoas do que esperava o tenente do Corpo de Bombeiros. A campanha ganhou ainda mais força pelo Facebook. A família já conseguiram alugar uma casa e adquirir fogão, geladeira, máquina de lavar, camas de casal e de solteiro, beliche, carrinho de bebê, fraldas, roupas e gêneros alimentícios. Latgé não soube precisar o número de pessoas que já fizeram doações.
A CAMPANHA
O que doarAinda falta muita coisa: berço, guarda-roupa (para o casal e para os filhos), cômoda, mesa e armários de cozinha, utensílios de cozinha, rack para tv, lençóis de casal e solteiro, travesseiros, toalhas de banho e brinquedos para meninos, fralda tamanho G, pomada, produtos de higiene, leite, gêneros alimentícios e vários outros itens.
A CAMPANHA
O que doarAinda falta muita coisa: berço, guarda-roupa (para o casal e para os filhos), cômoda, mesa e armários de cozinha, utensílios de cozinha, rack para tv, lençóis de casal e solteiro, travesseiros, toalhas de banho e brinquedos para meninos, fralda tamanho G, pomada, produtos de higiene, leite, gêneros alimentícios e vários outros itens.
Onde doar
As pessoas que quiserem fazer parte desta campanha, podem levar a doação na unidade do Corpo de Bombeiros da Vila Industrial, que fica na rua Felício Savastano, 350.
As pessoas que quiserem fazer parte desta campanha, podem levar a doação na unidade do Corpo de Bombeiros da Vila Industrial, que fica na rua Felício Savastano, 350.
As pessaos interessadas em fazer doações podem entrar em contato com o Latgé pelo email lalolatge@yahoo.com.br


Giovana, de sete meses, com queimadura no rosto e orelha_Foto: Divulgação
O VALE
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G1 SP
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Fraude nas ruas23/02/2014 | 23h15
Fraude em CNHs beneficiou até semianalfabetos no Rio Grande do Sul
Cerca de 130 gaúchos estão sob suspeita de burlar regra ao renovar CNH
A análise de Carteiras Nacionais de Habilitação (CNHs) e outros documentos apreendidos em uma operação do Ministério Público no ano passado indica que um esquema de fraude permitiu até a pessoas semianalfabetas dirigirem automóveis pelas ruas do Rio Grande do Sul.
A situação é ainda mais grave porque boa parte dos cerca de 130 motoristas sob suspeita de terem renovado a carteira sem fazer exame médico, curso ou teste teórico é formada por condutores profissionais como taxistas e caminhoneiros – o que multiplica o risco de acidentes.
Em dezembro, mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Santa Catarina e pela Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre em Araranguá e Sombrio, no sul catarinense, como parte de uma investigação que realizou ainda seis buscas em Taquara e Igrejinha, no Rio Grande do Sul.
Esse trabalho foi consequência da investigação de um esquema que permitia a motoristas dos dois Estados renovar a habilitação sem fazer exame médico, teste ou curso teórico-técnico – o que é exigido por lei, assim como saber ler e escrever.
Em Santa Catarina, foram encontradas cerca de mil CNHs suspeitas. Eram carteiras vencidas de condutores sob suspeita de terem providenciado documentos novos por meio da fraude.
– Não sabemos por que um dos suspeitos guardava as carteiras antigas, mas facilitou o nosso trabalho – afirma o promotor de Justiça da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, Flávio Duarte.
Envolvidos devem ter as habilitações canceladas
Ao analisar esses documentos, além de outras evidências apreendidas como computadores e prontuários, a promotoria gaúcha identificou cerca de 130 gaúchos suspeitos de terem se beneficiado da irregularidade.
Chegou-se a essa conclusão pela constatação de que eles utilizaram comprovantes de residência falsificados para sugerir que moravam em Santa Catarina e, dessa maneira, encaminhar a renovação pelo Estado vizinho.
Na verdade, seriam moradores de 38 municípios gaúchos levados para lá apenas para forjar a renovação ao preço de R$ 2,5 mil.
– Um intermediário daqui levava os interessados até Santa Catarina, onde assinavam os documentos sem passar por nenhum exame – revela Duarte.
O promotor diz que a análise de e-mails trocados entre motoristas e suspeitos de integrar o esquema, além de telefonemas e outras evidências, indica que vários condutores podem ser considerados semianalfabetos: – Uma parcela dos beneficiados apresenta grande dificuldade para ler e escrever, pelo que pudemos constatar. O MP suspeita ainda que, em alguns casos, a primeira habilitação também pode ter sido obtida de forma fraudulenta – em um outro esquema que já não existe mais.
Nesse caso, parte dos motoristas poderia estar renovando irregularmente CNHs já obtidas de maneira ilegal. A documentação dos 130 suspeitos foi encaminhada para o Detran para que o órgão confirme as suspeitas e cancele as habilitações comprovadamente fraudadas.
Como funciona
l Motoristas gaúchos que não desejavam passar pelos testes exigidos para renovar a CNH, como exame médico, teste ou curso teórico, procuravam um despachante de Taquara cujo nome não foi revelado pelo MP.
l Esse despachante teria acordo com o dono de um CFC de Sombrio, mas morador de Araranguá (ambas as cidades em Santa Catarina). O gaúcho levaria seus clientes até o Estado vizinho para realizar a fraude.
l Os condutores apenas assinavam os papéis necessários para renovar a carteira, mas não faziam nenhum exame ou teste para obter o novo documento. Até mesmo condutores com grande dificuldade para ler e escrever teriam se beneficiado.
l Ainda é investigada a participação de médicos e uma psicóloga de Santa Catarina no esquema, que forjariam a realização dos exames.
l De mil CNHs vencidas, que eram guardadas em Santa Catarina após seus proprietários terem obtido documentos novos, descobriu-se que cerca de 130 pertenciam, na verdade, a moradores do Rio Grande do Sul e têm indícios de fraude.
l Os 130 condutores gaúchos teriam utilizado contas de luz falsificadas como comprovantes de que seriam moradores de Santa Catarina a fim de encaminharem por lá a renovação do documento, quando na verdade vivem no Rio Grande do Sul.
l A documentação das CNHs suspeitas será encaminhada para o Detran gaúcho a fim de que possam ser canceladas pelo órgão, após análise e confirmação das irregularidades.
l Os envolvidos poderão ainda ser enquadrados pelos crimes de falsidade documental e uso de documento falso (motoristas), falsidade documental e corrupção ativa ou passiva (despachantes/dono do CFC) e corrupção passiva (médicos e psicóloga, caso comprovada a participação).
A situação é ainda mais grave porque boa parte dos cerca de 130 motoristas sob suspeita de terem renovado a carteira sem fazer exame médico, curso ou teste teórico é formada por condutores profissionais como taxistas e caminhoneiros – o que multiplica o risco de acidentes.
Em dezembro, mandados de busca e apreensão foram cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Santa Catarina e pela Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre em Araranguá e Sombrio, no sul catarinense, como parte de uma investigação que realizou ainda seis buscas em Taquara e Igrejinha, no Rio Grande do Sul.
Esse trabalho foi consequência da investigação de um esquema que permitia a motoristas dos dois Estados renovar a habilitação sem fazer exame médico, teste ou curso teórico-técnico – o que é exigido por lei, assim como saber ler e escrever.
Em Santa Catarina, foram encontradas cerca de mil CNHs suspeitas. Eram carteiras vencidas de condutores sob suspeita de terem providenciado documentos novos por meio da fraude.
– Não sabemos por que um dos suspeitos guardava as carteiras antigas, mas facilitou o nosso trabalho – afirma o promotor de Justiça da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, Flávio Duarte.
Envolvidos devem ter as habilitações canceladas
Ao analisar esses documentos, além de outras evidências apreendidas como computadores e prontuários, a promotoria gaúcha identificou cerca de 130 gaúchos suspeitos de terem se beneficiado da irregularidade.
Chegou-se a essa conclusão pela constatação de que eles utilizaram comprovantes de residência falsificados para sugerir que moravam em Santa Catarina e, dessa maneira, encaminhar a renovação pelo Estado vizinho.
Na verdade, seriam moradores de 38 municípios gaúchos levados para lá apenas para forjar a renovação ao preço de R$ 2,5 mil.
– Um intermediário daqui levava os interessados até Santa Catarina, onde assinavam os documentos sem passar por nenhum exame – revela Duarte.
O promotor diz que a análise de e-mails trocados entre motoristas e suspeitos de integrar o esquema, além de telefonemas e outras evidências, indica que vários condutores podem ser considerados semianalfabetos: – Uma parcela dos beneficiados apresenta grande dificuldade para ler e escrever, pelo que pudemos constatar. O MP suspeita ainda que, em alguns casos, a primeira habilitação também pode ter sido obtida de forma fraudulenta – em um outro esquema que já não existe mais.
Nesse caso, parte dos motoristas poderia estar renovando irregularmente CNHs já obtidas de maneira ilegal. A documentação dos 130 suspeitos foi encaminhada para o Detran para que o órgão confirme as suspeitas e cancele as habilitações comprovadamente fraudadas.
Como funciona
l Motoristas gaúchos que não desejavam passar pelos testes exigidos para renovar a CNH, como exame médico, teste ou curso teórico, procuravam um despachante de Taquara cujo nome não foi revelado pelo MP.
l Esse despachante teria acordo com o dono de um CFC de Sombrio, mas morador de Araranguá (ambas as cidades em Santa Catarina). O gaúcho levaria seus clientes até o Estado vizinho para realizar a fraude.
l Os condutores apenas assinavam os papéis necessários para renovar a carteira, mas não faziam nenhum exame ou teste para obter o novo documento. Até mesmo condutores com grande dificuldade para ler e escrever teriam se beneficiado.
l Ainda é investigada a participação de médicos e uma psicóloga de Santa Catarina no esquema, que forjariam a realização dos exames.
l De mil CNHs vencidas, que eram guardadas em Santa Catarina após seus proprietários terem obtido documentos novos, descobriu-se que cerca de 130 pertenciam, na verdade, a moradores do Rio Grande do Sul e têm indícios de fraude.
l Os 130 condutores gaúchos teriam utilizado contas de luz falsificadas como comprovantes de que seriam moradores de Santa Catarina a fim de encaminharem por lá a renovação do documento, quando na verdade vivem no Rio Grande do Sul.
l A documentação das CNHs suspeitas será encaminhada para o Detran gaúcho a fim de que possam ser canceladas pelo órgão, após análise e confirmação das irregularidades.
l Os envolvidos poderão ainda ser enquadrados pelos crimes de falsidade documental e uso de documento falso (motoristas), falsidade documental e corrupção ativa ou passiva (despachantes/dono do CFC) e corrupção passiva (médicos e psicóloga, caso comprovada a participação).
ZERO HORA- Marcelo Gonzatto
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Golpe Milionário23/02/2014
Contas de advogado suspeito de fraude movimentaram R$ 480 milhões
Junto a contadores, grupo de advogados ajuizariam ações que, quando ganhas, não eram repassadas aos clientes
Humberto Trezzi
Maurício Dal Agnol descobriu nas ações contra grandes empresas de telefonia um filão que o tornou, no entender da PF, um dos advogados mais ricos do Rio Grande do Sul.
O grande salto patrimonial exibido por ele e seus familiares foi um dos fatores que chamaram a atenção dos policiais. Conforme levantamento feito pela Receita Federal, em 1996 Dal Agnol tinha em seu nome um Fusca modelo 1978.
Em 2004, o patrimônio evoluiu para um Polo 2002. Em 2013 declarou um avião a jato, além dos seguintes veículos: Land Cruiser, Prisma, Clio, Discovery, Mégane e Captiva. Em nome da sua mulher constam uma Honda CRV e um Porsche Cayenne turbo. Todos esses veículos tiveram a apreensão determinada pelo juiz Orlando Faccini Neto, de Passo Fundo.
Em 2004, o patrimônio evoluiu para um Polo 2002. Em 2013 declarou um avião a jato, além dos seguintes veículos: Land Cruiser, Prisma, Clio, Discovery, Mégane e Captiva. Em nome da sua mulher constam uma Honda CRV e um Porsche Cayenne turbo. Todos esses veículos tiveram a apreensão determinada pelo juiz Orlando Faccini Neto, de Passo Fundo.
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Advogado é investigado por suspeita de desviar R$ 1,6 milhão de clientes
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Foram também indisponibilizadas as contas bancárias do casal. Levantamento feito pela Receita localizou, em nome da pessoa física de Dal Agnol, movimentações superiores a
R$ 480 milhões em quatro anos (veja gráfico ao lado). O destaque é para 2010, quando teriam passado pelas contas R$ 222,6 milhões. O advogado será intimado a explicar a origem desses valores. O esquema contava com outros quatro captadores de clientes, que também foram denunciados.
Se Dal Agnol estava nos EUA, por que a operação foi desencadeada? Os policiais sabiam que o advogado estava no Exterior, mas afirmar que pretendiam evitar que os mandados de prisão e busca expirassem – e, também, porque desejavam apreender provas que comprovassem as falcatruas. A busca deu resultado:
R$ 1,2 milhão, US$ 23,5 mil e 14,3 mil euros (total de R$ 1,4 milhões) foram apreendidas numa casa de Dal Agnol, em Passo Fundo. O dinheiro estava no fundo falso de uma parede.
Os federais apreenderam ainda no aeroporto de Passo Fundo um jato executivo Embraer 505 Phenom 300 avaliado em R$ 28,5 milhões em nome da Anaca (Análise de Cadastros), empresa de Dal Agnol.
Dinheiro sob suspeita
A movimentação identificada pelas autoridades nas contas do advogado Maurício Dal Agnol:
Ano - Valores em R$
2008 - 69.214.466,28
2009 - 48.563.001,63
2010 - 222.698.556,91
2011 - 139.604.937,53
2008 - 69.214.466,28
2009 - 48.563.001,63
2010 - 222.698.556,91
2011 - 139.604.937,53
Fonte: Polícia Federal e Receita Federal
COM PARCERIA COM ZERO HORA
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Golpe Milionário
Atualizada em 23/02/2014 | 23h05
Advogado gaúcho investigado por fraude é procurado pelo FBI
Maurício Dal Agnol teve a prisão preventiva decretada por suspeita de se apropriar de dinheiro de cerca de 30 mil clientes desde a década de 1990
O FBI, a Polícia Federal americana, começou a investigar o paradeiro do advogado e empresário gaúcho Maurício Dal Agnol, 40 anos, que possui propriedade nos Estados Unidos.
Natural de Sarandi e radicado em Passo Fundo, Dal Agnol teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Orlando Faccini Neto, por suspeita de se apropriar de dinheiro de cerca de 30 mil clientes desde a década de 1990.
Os federais americanos foram acionados em decorrência da Difusão Vermelha, boletim da Polícia Internacional (Interpol) que divulga dados de criminosos procurados em todo o planeta. O complicado processo burocrático de emissão de ordem de captura internacional foi concluído no fim de semana. A busca também é feita em outros países.
Dal Agnol, segundo a Polícia Federal (PF), não teria repassado aos clientes indenizações referentes a processos judiciais que ele moveu contra a Brasil Telecom, empresa de telefonia que adquiriu a antiga CRT. As ações eram julgadas procedentes, mas o valor recebido pelo escritório de advocacia não teria sido repassado aos clientes ou seria pago em quantia muito menor da que a estipulada pela Justiça.
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A caçada a Dal Agnol começou quando a PF recebeu o mandado de prisão preventiva emitido contra o advogado. A busca começou na sexta-feira. Diversos bens do suspeito foram apreendidos, mas ele não foi encontrado.
Ainda na sexta-feira, os policiais requisitaram que a juíza Ana Cristina Frighetto Crossi, titular da 3ª Vara Criminal de Passo Fundo – oficiasse o Ministério da Justiça que o advogado estava desaparecido. Com isso, foi possível incluir o nome de Dal Agnol na lista da Difusão Vermelha, o que o torna um procurado em mais de 130 países signatários da Interpol.
O mandado de prisão foi traduzido para o inglês e levado até o Ministério das Relações Exteriores, que o repassou formalmente à Embaixada dos EUA em Brasília. A diplomacia brasileira já avisou o FBI.
A PF começou a investigação em 2011, após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público Federal ingressarem com representações. As investigações concluíram que o grupo integrado por Dal Agnol captava clientes e entrava com processos contra empresas de telefonia para reivindicar valores referentes à propriedade de linhas telefônicas fixas.
Os federais, comandados pelo delegado Mauro Vinícius Soares de Moraes (chefe da PF em Passo Fundo), deflagraram a busca a Dal Agnol na última sexta-feira.
A ação, que abrangeu Passo Fundo (Planalto Médio) e Bento Gonçalves (Serra), envolveu oito mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia e de contabilidade e em uma residência. Os federais e o Ministério Público afirmam ter identificado o suposto desvio de pelo menos R$ 1,6 milhão de 27 pessoas.
Natural de Sarandi e radicado em Passo Fundo, Dal Agnol teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Orlando Faccini Neto, por suspeita de se apropriar de dinheiro de cerca de 30 mil clientes desde a década de 1990.
Os federais americanos foram acionados em decorrência da Difusão Vermelha, boletim da Polícia Internacional (Interpol) que divulga dados de criminosos procurados em todo o planeta. O complicado processo burocrático de emissão de ordem de captura internacional foi concluído no fim de semana. A busca também é feita em outros países.
Dal Agnol, segundo a Polícia Federal (PF), não teria repassado aos clientes indenizações referentes a processos judiciais que ele moveu contra a Brasil Telecom, empresa de telefonia que adquiriu a antiga CRT. As ações eram julgadas procedentes, mas o valor recebido pelo escritório de advocacia não teria sido repassado aos clientes ou seria pago em quantia muito menor da que a estipulada pela Justiça.
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A caçada a Dal Agnol começou quando a PF recebeu o mandado de prisão preventiva emitido contra o advogado. A busca começou na sexta-feira. Diversos bens do suspeito foram apreendidos, mas ele não foi encontrado.
Ainda na sexta-feira, os policiais requisitaram que a juíza Ana Cristina Frighetto Crossi, titular da 3ª Vara Criminal de Passo Fundo – oficiasse o Ministério da Justiça que o advogado estava desaparecido. Com isso, foi possível incluir o nome de Dal Agnol na lista da Difusão Vermelha, o que o torna um procurado em mais de 130 países signatários da Interpol.
O mandado de prisão foi traduzido para o inglês e levado até o Ministério das Relações Exteriores, que o repassou formalmente à Embaixada dos EUA em Brasília. A diplomacia brasileira já avisou o FBI.
A PF começou a investigação em 2011, após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público Federal ingressarem com representações. As investigações concluíram que o grupo integrado por Dal Agnol captava clientes e entrava com processos contra empresas de telefonia para reivindicar valores referentes à propriedade de linhas telefônicas fixas.
Os federais, comandados pelo delegado Mauro Vinícius Soares de Moraes (chefe da PF em Passo Fundo), deflagraram a busca a Dal Agnol na última sexta-feira.
A ação, que abrangeu Passo Fundo (Planalto Médio) e Bento Gonçalves (Serra), envolveu oito mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia e de contabilidade e em uma residência. Os federais e o Ministério Público afirmam ter identificado o suposto desvio de pelo menos R$ 1,6 milhão de 27 pessoas.
Golpe pode superar a cifra de R$ 100 milhõesOs valores da fraude, porém, podem ultrapassar a cifra de R$ 100 milhões, cálculo feito a partir da movimentação de dinheiro nas contas do grupo. E o número de pessoas lesadas, segundo a PF, pode chegar à marca de 30 mil – é que grande parte dos clientes nem sequer sabe que venceu as causas e não levou o dinheiro.
Zero Hora não localizou o defensor de Dal Agnol. Um dos suspeitos que a PF aponta como envolvido no esquema se manifestou na manhã de sábado. Vilson Bellé informou, por meio do seu advogado, André Callegari, que “não se apropriou de nenhum valor ilegalmente” e que sequer teve acesso aos 12 volumes dos autos, para conhecer a denúncia contra ele.
Já o advogado de Pablo Geovani Cervi, denunciado pelo Ministério Público, ingressou com petição na Comarca de Passo Fundo pedindo dispensa, diminuição ou substituição do valor da fiança instituída para o cliente. Átila Barreto Refosco, juiz plantonista, indeferiu o pedido. O valor da fiança estipulada pelo juiz Orlando Faccini Neto foi de mais de R$ 100 mil para cada um dos cinco suspeitos de envolvimento no esquema.
Zero Hora não localizou o defensor de Dal Agnol. Um dos suspeitos que a PF aponta como envolvido no esquema se manifestou na manhã de sábado. Vilson Bellé informou, por meio do seu advogado, André Callegari, que “não se apropriou de nenhum valor ilegalmente” e que sequer teve acesso aos 12 volumes dos autos, para conhecer a denúncia contra ele.
Já o advogado de Pablo Geovani Cervi, denunciado pelo Ministério Público, ingressou com petição na Comarca de Passo Fundo pedindo dispensa, diminuição ou substituição do valor da fiança instituída para o cliente. Átila Barreto Refosco, juiz plantonista, indeferiu o pedido. O valor da fiança estipulada pelo juiz Orlando Faccini Neto foi de mais de R$ 100 mil para cada um dos cinco suspeitos de envolvimento no esquema.
ZERO HORA
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Noroeste do Estado
23/02/2014 | 16h42Atualizada em 23/02/2014 | 17h05
Ladrões esvaziam açude e levam peixes de propriedade rural de Três de Maio
O produtor Valdomiro Machado, 63 anos, afirma ter perdido cerca de 500 quilos de peixes
Fernando Goettems
Ladrões invadiram uma pequena propriedade rural no interior de Três de Maio, no noroeste do Estado e secaram um açude para furtar os peixes. O crime ocorreu na tarde do último sábado, na localidade de São Caetano, interior do município.
O produtor Valdomiro Machado, 63 anos, nem desconfiava que três anos de trabalho e um investimento de mais de R$ 2 mil, iriam por água abaixo em plena luz do dia. Segundo o agricultor, homens entraram na sua propriedade por volta das 16h, e, com um enxadão, abriram uma vala e escoaram toda a água de um açude. Foram levados cerca de 500 kg de peixes na ação, segundo machado.
No local, ele cultivava pelo menos 300 carpas Capim e cerca de 40 carpas Húngaras. Quase tudo foi levado:
— Eles ainda deixaram morrer uns cem peixes, que não devem ter conseguido carregar — salienta o produtor.
Machado trabalhava na construção de uma casa com a família, a cerca de 500 metros do açude e não percebeu a ação dos bandidos. Ele conta que vizinhos teriam visto ao menos três homens saírem da sua propriedade. Um carro e uma moto teriam sido usados na ação, de acordo com o produtor.
A Polícia ainda não tem informações sobre o caso, pois o agricultor ainda não registrou o fato na delegacia, o que deverá ser feito apenas nesta segunda-feira. Porém, Valdomiro afirma que os ladrões deixaram para trás o instrumento utilizado para escavar a vala e escoar a água, roupas e uma garrafa de cachaça. Tudo foi embalado em pedaços de plástico e será entregue à Polícia Civil como prova para o trabalho de investigação.
No açude de 20 por 10 metros, o produtor cultivava peixes para o próprio consumo, o excedente ele vendia. O sustento também vem da produção de soja nos 24,5 hectares da propriedade da família.
— Já tinham me roubado peixe outras vezes, mas não assim, secando o açude. Não sei se vou investir novamente, para depois acabar perdendo tudo de novo — salienta.
Crime é comum em comunidades ruraisO furto de peixes em açudes no interior é comum na região. De acordo com o chefe do escritório da Emater em Três de Maio, Leonardo Rafael Rustick, é corriqueiro ladrões utilizarem redes, tarrafas e até caniços para extrair peixes de açudes.
— Esvaziar um açude por inteiro nunca tinha ouvido relato. Até onde eu tenho conhecimento é um fato isolado, mas grave: é um pequeno produtor rural, para ele recuperar o investimento é mais difícil — sustenta.
Segundo Rustick, o quilo do peixe está, hoje, na média de R$ 5. Portanto, se confirmado o furto dos 500 quilos como o produtor afirma, o prejuízo pode chegar a R$ 2, 5 mil.
O delegado de Polícia Civil de Três de Maio, João Vitório Barbato, afirma que o crime não é incomum. Ele afirma que a partir do registro da ocorrência, vai investigar o caso:
— Vamos precisar ter um ponto de partida. Se vizinhos viram alguém e conseguiram identificar ou que tipo de veículo estavam, por exemplo — observa.
O produtor Valdomiro Machado, 63 anos, nem desconfiava que três anos de trabalho e um investimento de mais de R$ 2 mil, iriam por água abaixo em plena luz do dia. Segundo o agricultor, homens entraram na sua propriedade por volta das 16h, e, com um enxadão, abriram uma vala e escoaram toda a água de um açude. Foram levados cerca de 500 kg de peixes na ação, segundo machado.
No local, ele cultivava pelo menos 300 carpas Capim e cerca de 40 carpas Húngaras. Quase tudo foi levado:
— Eles ainda deixaram morrer uns cem peixes, que não devem ter conseguido carregar — salienta o produtor.
Machado trabalhava na construção de uma casa com a família, a cerca de 500 metros do açude e não percebeu a ação dos bandidos. Ele conta que vizinhos teriam visto ao menos três homens saírem da sua propriedade. Um carro e uma moto teriam sido usados na ação, de acordo com o produtor.
A Polícia ainda não tem informações sobre o caso, pois o agricultor ainda não registrou o fato na delegacia, o que deverá ser feito apenas nesta segunda-feira. Porém, Valdomiro afirma que os ladrões deixaram para trás o instrumento utilizado para escavar a vala e escoar a água, roupas e uma garrafa de cachaça. Tudo foi embalado em pedaços de plástico e será entregue à Polícia Civil como prova para o trabalho de investigação.
No açude de 20 por 10 metros, o produtor cultivava peixes para o próprio consumo, o excedente ele vendia. O sustento também vem da produção de soja nos 24,5 hectares da propriedade da família.
— Já tinham me roubado peixe outras vezes, mas não assim, secando o açude. Não sei se vou investir novamente, para depois acabar perdendo tudo de novo — salienta.
Crime é comum em comunidades ruraisO furto de peixes em açudes no interior é comum na região. De acordo com o chefe do escritório da Emater em Três de Maio, Leonardo Rafael Rustick, é corriqueiro ladrões utilizarem redes, tarrafas e até caniços para extrair peixes de açudes.
— Esvaziar um açude por inteiro nunca tinha ouvido relato. Até onde eu tenho conhecimento é um fato isolado, mas grave: é um pequeno produtor rural, para ele recuperar o investimento é mais difícil — sustenta.
Segundo Rustick, o quilo do peixe está, hoje, na média de R$ 5. Portanto, se confirmado o furto dos 500 quilos como o produtor afirma, o prejuízo pode chegar a R$ 2, 5 mil.
O delegado de Polícia Civil de Três de Maio, João Vitório Barbato, afirma que o crime não é incomum. Ele afirma que a partir do registro da ocorrência, vai investigar o caso:
— Vamos precisar ter um ponto de partida. Se vizinhos viram alguém e conseguiram identificar ou que tipo de veículo estavam, por exemplo — observa.
ZERO HORA
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Armamento pesado
23/02/2014 | 05h52
PM apreende fuzil e revólver com dois jovens em Porto Alegre
Dupla soma longa lista de antecedentes criminais
A Polícia Militar prendeu dois jovens por volta das 22h30min deste sábado na rua Alberto Barbosa, em Porto Alegre. Os policiais haviam recebido uma denúncia anônima dando conta de que a dupla estaria fortemente armada no local, supostamente protegendo uma festa promovida por traficantes.
Além do fuzil e de uma pistola 9 mm, foram apreendidas 50 munições de fuzil calibre 5,56 mm, dois carregadores, 29 munições de calibre 9 mm e seis munições de .38 mm.
Renato Martins de Oliveira Júnior, 24 anos, já tinha antecedentes por roubo a pedestre, homicídio e porte ilegal de arma - de acordo com a ocorrência anterior, ele foi encontrado com 11 armas, incluindo uma submetralhadora. Já Douglas de Freitas Brites, 22 anos, tem histórico por lesão corporal e ameaça.
De acordo com a Polícia Militar, indivíduos da comunidade reagiram à ação policial e chegaram a agredir um dos soldados. Ambos os detidos foram encaminhados para o 3º DPPA.
ZERO HORA
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São Paulo
23/02/2014 | 18h54
Comandante da PM aprova operação que deteve mais de 260 manifestantes na capital paulista
Polícia teria contado com 2,3 mil agentes para manifestação com 1,5 mil. Segundo secretaria, todos os detidos foram liberados
O coronel da Polícia Militar (PM), Celso Luiz Pinheiro, comandante do policiamento da região central da capital paulista, classificou como bem-sucedida a operação da polícia durante protesto contra a Copa, que ocorreu no sábado.
— Houve menos danos na cidade, menos policiais feridos e menos confronto. Isso para nós, em face das últimas manifestações, já é uma grande realizaçãoe. O uso de munição química foi quase nulo, não teve nenhum tiro de bala de borracha — disse.
O protesto reuniu 1,5 mil manifestantes. De acordo com o coronel, 2,3 mil homens participaram da operação policial, sendo 200 com treinamento em artes marciais. No total, 262 pessoas foram detidas. Todas foram liberadas, conforme informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
O coronel disse que uma nova estratégia foi adotada na manifestação, com o objetivo de isolar os black blocs antes que começassem a praticar atos de vandalismo. A inteligência da PM notou que o movimento ia iniciar uma quebradeira e entrou em ação.
— Foi o momento em que nós tivemos informações de que haveria quebra da ordem. A atuação começou depois que eles sairiam para fazer a quebradeira. Eles [black blocs] dão os braços e fazem um grito de guerra — disse.
O tumulto na manifestação começou na Rua Xavier de Toledo, região central. Houve depredação de agências bancárias e confronto entre manifestantes e policiais. Alguns participantes mascarados foram isolados por um cordão formado por homens da Força Tática. A Polícia Militar informou ter encontrado com alguns dos detidos máscaras, spray, estilingues, bolas de gude, correntes e porções de maconha.
O coronel lamentou agressões sofridas por jornalistas e pediu desculpas por eventuais condutas inadequadas ou excessos cometidos por policiais militar.
— Em uma manifestação envolvendo o número de pessoas de ontem, fica muito difícil separarmos manifestantes de eventuais jornalistas que lá estejam — declarou.
Ele informou que o uso de equipamentos de proteção por parte dos jornalistas como máscaras, capacetes e óculos tornou difícil a distinção dos profissionais da imprensa em relação aos black blocs. Jornais e portais de notícias noticiaram que repórteres e fotógrafos sofreram agressões e tiveram equipamentos destruídos pela polícia. O coletivo Se Não Tiver Direitos, Não Vai Ter Copa reclamou da atuação policial.
"Antes do início da marcha, fizeram um desfile militar provocando manifestantes, semelhante ao da época da ditadura, para tentar amedrontar os manifestantes. Não conseguiram. O ato seguiu forte, composto por diversos grupos, até a altura do metrô do Anhangabaú quando o efetivo desproporcional da PM se lançou sobre um grupo de manifestantes. Agressão, transgressão dos direitos e prisão em massa. Advogados presentes que acompanhavam a abordagem absurda foram agredidos por policiais e impedidos de realizar o seu trabalho", diz o comunicado.
— Houve menos danos na cidade, menos policiais feridos e menos confronto. Isso para nós, em face das últimas manifestações, já é uma grande realizaçãoe. O uso de munição química foi quase nulo, não teve nenhum tiro de bala de borracha — disse.
O protesto reuniu 1,5 mil manifestantes. De acordo com o coronel, 2,3 mil homens participaram da operação policial, sendo 200 com treinamento em artes marciais. No total, 262 pessoas foram detidas. Todas foram liberadas, conforme informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
O coronel disse que uma nova estratégia foi adotada na manifestação, com o objetivo de isolar os black blocs antes que começassem a praticar atos de vandalismo. A inteligência da PM notou que o movimento ia iniciar uma quebradeira e entrou em ação.
— Foi o momento em que nós tivemos informações de que haveria quebra da ordem. A atuação começou depois que eles sairiam para fazer a quebradeira. Eles [black blocs] dão os braços e fazem um grito de guerra — disse.
O tumulto na manifestação começou na Rua Xavier de Toledo, região central. Houve depredação de agências bancárias e confronto entre manifestantes e policiais. Alguns participantes mascarados foram isolados por um cordão formado por homens da Força Tática. A Polícia Militar informou ter encontrado com alguns dos detidos máscaras, spray, estilingues, bolas de gude, correntes e porções de maconha.
O coronel lamentou agressões sofridas por jornalistas e pediu desculpas por eventuais condutas inadequadas ou excessos cometidos por policiais militar.
— Em uma manifestação envolvendo o número de pessoas de ontem, fica muito difícil separarmos manifestantes de eventuais jornalistas que lá estejam — declarou.
Ele informou que o uso de equipamentos de proteção por parte dos jornalistas como máscaras, capacetes e óculos tornou difícil a distinção dos profissionais da imprensa em relação aos black blocs. Jornais e portais de notícias noticiaram que repórteres e fotógrafos sofreram agressões e tiveram equipamentos destruídos pela polícia. O coletivo Se Não Tiver Direitos, Não Vai Ter Copa reclamou da atuação policial.
"Antes do início da marcha, fizeram um desfile militar provocando manifestantes, semelhante ao da época da ditadura, para tentar amedrontar os manifestantes. Não conseguiram. O ato seguiu forte, composto por diversos grupos, até a altura do metrô do Anhangabaú quando o efetivo desproporcional da PM se lançou sobre um grupo de manifestantes. Agressão, transgressão dos direitos e prisão em massa. Advogados presentes que acompanhavam a abordagem absurda foram agredidos por policiais e impedidos de realizar o seu trabalho", diz o comunicado.
ZERO HORA
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